quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Equipamentos

Pioneer Pro DJ
SVM – 1000 Mixer de Áudio e Vídeo
Primeira referência mundial em Mixer de áudio e vídeo no nundo para DJs, VJs e Cluns Tops, a Pioneer chega com o SVM – 1000. Um mixer que serve pra todo tipo de profissional e que oferece toda a pegada do DJM-800, só que com recursos de ponta para vídeo. Em tempos cada vez mais multimídia, vamos ter DJs que complementam visualmente suas apresentações, e finalmente VJs metendo a mão na massa e fazendo algo mais musical em vez de apenas mixagens que ninguém dá atenção.
Outro ponto forte é a enorme tela LCD de 11 polegadas de diagonal - isso mesmo, apenas uma polegada a menos que o tradicional vinil! Sensível ao toque, ela oferece controles para guardar até 30 combinações de efeitos de áudio e vídeo juntos. Cada efeito pode ser selecionado através de ícones animados que permitem que o DJ ou VJ visualizem os efeitos que estão selecionando, ao contrário das tradicionais letrinhas miúdas perto de um knob.
Os efeitos são um show a parte, e são divididos em três tipos:
• AV Beat Effect: efeitos de batidas, baseados no BPM da música, que afetam tanto o vídeo como o áudio ao mesmo tempo: DELAY, ECHO, PAN, TRANS....
• AV Touch Effect: são (12)!) efeitos utilizando manipulação direta na tela. Com um toque dos dedos, o VJ altera os vídeos com as próprias mãos.
• Text Effects: isso mesmo, efeitos de texto, baseados no BPM. Ele oferece seis opções de efeitos para textos: RANDOM, ZOOM, BLOCK, ROTATION, CRUSH e SLIDE.
Inlcui um teclado na tela, mas também aceita um teclado USB.
Mas não é só isso. Ele permite carregar até 8 fotos em formato JPG a partir de cartões de memória ou pendrives, e usá-los em um sampler de imagens estáticas.
E é claro: a parte de áudio é a mesma do DJM-800. Na parte de vídeo, ele inclui um ADC de alta performance que processa os sinais de entrada a 600 MHz e 32 bits, garantindo uma imagem cristalina mesmo quando se usam os efeitos. É trocar o mixer da casa (ou quarto, se você tem bala na agulha) pelo SVM-1000, que vai funcionar linda e normalmente na hora de mixar áudio. E como não podia deixar de ser, o SVM-1000 é completamente midi, podendo ser usado com programas de VJing.
Mais Infos: www.slmbrazil.com.br com André Luiz da Silva

Gemini
PS - 828X Mixer Profissional
Quando falamos de mixer temos em mente produtos que sejam práticos, duradouros e funcionais. Pensando nisso, a Gemini lança a linha PSX de mixer para DJs. Com o formato “tabletop” e conexões USB e P2, a Gemini entra no universo digital.
A praticidade de conectar o som de seu ipod e levar as suas músicas preferidas do dia a dia para as festas, eventos e Clubs.
• Mixer 4 canais com 7entradas de linha e 2 entradas de phono
• Saida balanceada (XLR)
• Controle de ganho rotativo
• 3 bandas de EQ giratórios de cortes - 30db
• Metragem de VU individual por canal
• Metragens de VU opcional Master/Cue
• Cross fader Rail Glide™ removível
• Endereçamento de cross fader com controle de curva
• Volume de microfone com 2 bandas de EQ
• Botões individuais de cue por canal com Rotary Cue/PGM Fader
• 2 entradas de microfone de 2 1/4” – atrás e em cima
• Saida de fone de 1/4” com controle de volume separado
• Saida master RCA para gravação
• Cabo para conectar ao iPod™ incluso
Mais infos: www.equipo.com.br com Edgard e Oliver ou (11) 2199.2999

Numark
iDJ2 Mixer para iPod
Acompanhando a tecnologia, a Numark está lançando o mixer para iPod com scratch em tempo real, display colorido, sistema de gerenciamento exclusivo de Play Lists (“crate manager”). O sistema permite tocar 2 músicas do mesmo iPod e mixar, e ainda pode acoplar: iPods adicionais, pen drives, e discos rígidos UBS externo.
Possui entradas de Linha, para fontes de áudio: MICs, CD Players ou toca-discos, saídas balanceadas, controle de pitch, key lock, loops contínuos, permitindo tocar músicas compradas no iTunes! Eo iDJ2 também recarrega seu iPod para discotecar a noite toda!
Mais infos: www.strikemusic.com.br – Anderson T. Hans

Mariah Carey - Ela mesmo escolheu: “Sou uma diva para os amantes do Hip Hop”


Uau! Olha como a Mariah tá bonita...que corpaço!


É...em muitas publicações, as notícias mais recentes sobre essa premiadíssima cantora tem apontado nessa direção, mas, olhando e principalmente ouvindo com mais atenção, teremos algo melhor para falar.


Desde a foto da capa, até seus quentíssimos vÍdeos, o novo trabalho de Mariah Carey, “E=MC2”, traz a cantora explorando sua beleza física e sensualidade. É isso, pronto!Por outro lado, é bom lembrar que Mariah está chegando aos 39 de idade, competindo num mercado onde a palavra de ordem para a concorrência, quase toda na faixa dos 20 aninhos, é simplesmente explorar a imagem, muitas vezes sem dar aquela importância para a qualidade da voz que está dentro deste ou daquele corpo.


A vantagem com Mariah Carey é que ela é mesmo bela, porém, com uma voz privilegiada e extremamente desenvolvida por exaustivo estudo musical, tudo isso acompanhado por um gigantesco talento e hoje em dia, uma boa mistura de senso de mercado com experiência artística.Agora vamos colocar esses atributos na balança e comparar Mariah com suas "rivais", tentando lembrar quem mais tem capacidade para escrever e até produzir, além de interpretar.

Snoop Dogg - O Gangsta agora faz Hip Hop descompromissado



Sem se preocupar com rótulos ou formatos, o gangsta rapper mais popular do planeta experimenta em seu 9º álbum – Ego Trippin’ - várias tendências inusitadas ao longo desse novo e muito bom trabalho.


Tomando rumos anteriormente inimagináveis, Snoop gravou faixas como “My Medicine”, que homenageia o megastar country Johnny Cash, que o rapper chama de "um verdadeiro gangsta americano". Ainda no campo das estranhas experiências, surge “Cool”, um encontro entre The Time e Prince em que o Doggfather entra numa de vocalista (nada de rap) à la Minneapolis.


A razão de comentar essas duas autênticas maluquices de Snoop Dogg é o fato de que o atual hit de Ego Trippin', “Sensual Seduction” é uma canção bem diferente das que marcaram sua carreira. A faixa, na versão álbum, tem Snoop novamente tirando onda de vocalista durante três minutos e cinco segundos dentro de um tempo total de quatro minutos! Por outro lado, “Sensual Seduction” vem marcando presença em rádios e clubs, recebendo remixes em vários estilos da e-music.

Ne-YO: O gentleman do R&B, do Pop, das pistas, dos artistas... Da música atual!


Com dois discos lançados e o terceiro com data marcada para chegar ao Brasil agora em outubro, Ne-Yo mostra a evolução do seu som. Apenas com o primeiro single deste novo CD, o hit “Closer”, ele deixa transparecer sua tendência para outros estilos, incorporando, por exemplo, o House ao som que já estávamos acostumados a ouvir com a sua assinatura. Ne-Yo não gosta de rótulos e muito menos de receber ordens quanto ao tipo de som que deve elaborar. Ele afirma que a cena musical é muito maior e que não há limites. Aliás, seguindo os passos de Michael Jackson (como ele mesmo gosta de frisar), Ne-Yo vem ao mundo dizer qual é o seu papel na música: compor, cantar e dançar. Tudo isso não necessariamente nesta ordem, mas ele já adianta: “irei compor até morrer”.


Com faixas interpretadas por grandes artistas, tais como Beyoncé (“Irreplaceable”) e Rihanna (“Unfaithful”), o jovem Shafer Smith, 29, mostra que já tem conhecimento suficiente para fazer jus ao sucesso conquistado pelo mundo. E também ao apelido recebido por um amigo que diz que, tal qual em Matrix, Ne-Yo tem a habilidade de “ver” música.


No novo disco, que leva o nome de “Year of The Gentleman” (“O Ano do Cavalheiro”), ele ressalta detalhes que deixaram de ser praticados pelos homens e, que para ele, são essenciais – sonho de boa parte das mulheres.


Em entrevista exclusiva feita por telefone, Ne-Yo revela novidades do próximo álbum, além de contar como entrou para a música e a vontade (que ainda não tem data para ser realizada) de vir ao Brasil. Confira bate-papo.


Quais foram seus primeiros passos na música?

Ne-Yo • Quando decidi que seguiria na música, eu fazia parte de um grupo de cantores de R&B, em Las Vegas, com mais três amigos. Era bem na época que eu tinha acabado o colegial. Tivemos que trabalhar mais do que imaginávamos, e tivemos que sair dos nossos trabalhos para seguir com o projeto. Viajamos para vários lugares e fomos apresentados a muitas pessoas. Quando conhecemos um cara que tinha uma produtora e trabalhava com um grupo, o Youngstown, ele nos disse que, se nós escrevêssemos músicas para o grupo dele, ele nos ajudaria a fechar um contrato. Essa foi a minha primeira experiência de compor para outras pessoas.


Quantos anos você tinha nessa época?

• Eu estava com uns 18, 19 anos. Mas se passaram quase dois anos até chegar à gravadora que o manager do Youngstown nos indicou. Minha idéia original sempre foi de ser cantor e compositor, e foi isso que tentei fazer lá. Mas eles eram muito controladores: queriam mandar no meu jeito de fazer música, quem eu deveria ser, que tipo de som eu escreveria, que roupa usaria, quais produtores eu poderia ou não trabalhar... Basicamente eles queriam me manipular como se eu fosse um robô. Eu fiquei na “geladeira” por dois anos e depois eles me deixaram ir. E foi aí que eu quis focar na carreira de compositor, porque eu tinha concluído: “se isso é ser artista, eu não quero ser artista”. Compondo, eu vi uma nova perspectiva. Minha primeira faixa “Top1” foi com Mario – “Let Me Love You”, e eu acabei fazendo outras músicas e dei para alguns artistas para ver o que acontecia.


De que forma os artistas da “old-school” influenciaram na sua música?

• A inspiração veio basicamente de Michael Jackson. Esse é um artista que eu estudei verdadeiramente e aprendi como cantar. Outra influência foi Sammy Davis Junior, que era um autêntico “entertainer”, com uma ótima performance de dança, de atuação; e isso são coisas que me inspiram, são fatores que te fazem um artista melhor. Estar em cima de um palco cantando, qualquer pessoa pode fazer. Mas eu quero dar o show, quero que o público se emocione com minha performance.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Vila Mimosa

Atire a primeira pedra quem nunca teve curiosidade de conhecer a Vila Mimosa, a histórica zona de prostituição da cidade.
Quase todo mundo já ouviu falar nela no Rio de Janeiro, mas a maioria das mulheres nunca teve coragem ou oportunidade de conferir.
Com mais de 80 anos de existência e atraindo mil visitantes por dia, a zona está longe de envelhecer e já entrou na Era de Informática: há um ano e meio, estreou na Internet o site da Vila Mimosa, link aqui: VM, auto-intitulado o "cartão postal secreto" do Rio.
No site, bem comportado para os padrões da Vila, o internauta encontra a história da zona, um mapa de localização, fotos da década de 70 e atuais, e também das meninas em sessões de bronzeamento artificial e numa academia.
Segundo a M2BR, empresa que criou e hospeda o site, a média ainda é de 15 mil visitas por dia, sendo 30% dos acessos vindos do exterior.Tanta curiosidade não é para menos. Com uma receita bombástica, que mistura boemia, sexualidade e proibição, a Vila Mimosa já recebeu clientes célebres – entre eles o poeta Manuel Bandeira, descrito no site como um dos mais assíduos freqüentadores – e também foi muito perseguida.
Após duas mudanças de endereço por ordens do governo, ela funciona hoje na Rua Sotero dos Reis, pertinho da Praça da Bandeira (Zona Norte do Rio).E é muita mulher junta. Para se ter uma idéia, ninguém sabe ao certo o número de prostitutas que trabalham na vila. O rodízio de meninas é muito grande. Tem umas que trabalham só de dia e outras só à noite."É impossível contar, porque a cada dia umas vão embora e outras novatas chegam. Só sei que são muitas", diz Cleide Nascimento de Almeida, 39 anos, que tem um título bem comprido: é coordenadora de projetos de DST/ Aids da Associação dos Moradores, Condomínios e Amigos da Vila Mimosa (Amocavim).
Cleide conta que a mesma dificuldade de contagem acontece em relação ao número de visitantes. "Tem dias em que passam mais de dois mil homens por aqui", afirma.A cara da vilaPara visualizar o lugar, imagine uma vila com casas bem ao estilo dos subúrbios cariocas. Agora coloque ruas bem estreitas, onde não passariam um carro. Em cada imóvel de dois andares, em vez de uma porta, um portão aberto com um bar e luz em neon vermelho ou azul atrás do balcão.
E agora coloque um teto de zinco em todas as construções. Esta é a Vila Mimosa, composta por 70 sobrados, uns colados aos outros e com corredores cobertos, formando uma edificação parecida com um shopping: quando se está lá, não dá para ver o céu. Não se sabe se é noite ou dia, se chove ou faz sol.


No primeiro andar ficam os inferninhos: bares e pequenas discotecas com 30 metros quadrados, em média. Nos andares superiores estão os cômodos, onde os clientes são atendidos. Em geral, cada casa possui 10 quartinhos.

Por tradição, não é permitido que travestis ou garotos de programa trabalhem na vila. A rua é barulhenta, cheia de gente e efervescente, e lembra o burburinho da Rua da Alfândega, ponto comercial bastante popular do Rio.

São mulheres dançando, caminhando languidamente, ou paradas, conversando com clientes. Elas estão sempre seminuas, com lingeries ousadas ou microshorts cavados. Muitas se enfeitam e usam maquiagem, saltos altos e roupas elaboradas.

Outras, poucas, não ligam para o visual e parecem entediadas ou forçadas a cumprir uma rotina indesejada.

A Vila não tem horário de funcionamento: o movimento é 24 horas por dia, sem parar. Não existem folgas, feriados, férias ou dias santos.

"Os clientes aparecem o tempo inteiro. Tem gente que só pode vir de manhã, outros à tarde, à noite, de madrugada, a qualquer hora", conta Cleide. No meio da confusão de meretrizes e clientes, se encontram turistas e curiosos, misturados a ambulantes vendendo doces, balas, bijuterias, maquiagem e roupas.

Casa e batalha

Além de local de trabalho, a vila serve de moradia para muitas garotas. Geralmente o motivo é evitar deslocamentos: a distância entre a residência e a "zona", como elas mesmas chamam, costuma ser grande.

Alessandra Camilo (foto), de 22 anos, mora e trabalha na vila de terça a sábado. De domingo a segunda, volta para casa na comunidade Fazendinha, em Inhaúma, para ficar com o filho Eduardo, de 4 anos.

"Quando estou na vila deixo o meu filho com uma senhora que cuida dele, já que o pai não ajuda em nada. Trabalho aqui para dar um futuro melhor para o Eduardo", conta.

Antes de ir para lá, Alessandra não tinha emprego. Semi-analfabeta, estudou apenas até a segunda série do ensino fundamental, e tem dificuldades para assinar o nome.

Era sustentada pela mãe, que fazia abortos clandestinos, até conhecer o pai de Eduardo, com quem foi morar. Há um ano a mãe morreu e Alessandra já tinha se separado do pai de Eduardo.

"Das poucas vezes em que consegui trabalho, não me pagavam nem um salário mínimo. Eu não tinha como sustentar o meu filho só com aquilo. Aqui chego a ganhar mais do que isso por semana", justifica.

O dinheiro também foi o que motivou a ida de Elaine Félix dos Santos, 19 anos, para a prostituição. Moradora de Belford Roxo, na Biaxada Fluminense, ela trabalhava como doméstica. Com sete irmãos, precisava de uma renda melhor para ajudar a mãe, e foi parar na zona aos 16 anos. Como Alessandra, ela também só estudou até a 2ª série.

Elaine diz que quer sair da prostituição um dia, e não tem boas histórias para contar. A lembrança mais recente é a de um cliente que, em meados de agosto, apontou-lhe uma arma para o rosto porque ela não quis fazer um programa com ele.

"O pessoal separou, os seguranças tiraram ele daqui, mas eu fiquei com muito pavor. Pode ser que um dia aconteça de verdade, que não dê tempo. Viver aqui é horrível", desabafa.

Na hora da segurança, tanto as prostitutas quanto Cleide fazem questão de ressaltar a diferença dos gerentes de casas da vila para os gigolôs e cafetinas comuns.

Todas garantem que as profissionais do sexo são livres para escolher se querem ou não fazer um programa, se vão ou não fazer um serviço com um determinado cliente, além de cada uma trabalhar apenas quando quer.

"Ninguém me obriga a nada. Só a polícia daqui que entra armada ameaçando a gente, e querendo programa de graça. Aí eles maltratam os gerentes também", denuncia Alessandra.

Mas a convivência entre prostitutas e gerentes, segundo elas, é amigável. Os proprietários se associam às meninas: elas oferecem uma certa "fidelidade" à casa, e recebem em troca segurança, descontos no aluguel dos quartinhos e as próprias acomodações.

Para os donos, quanto mais mulheres o local tiver para oferecer, e mais bonitas, mais clientes para beber e comer nos bares. Além disso, os gerentes alugam os quartinhos por R$ 5 por programa.

Muita inveja

As opiniões sobre a vida na vila divergem bastante. Para Alessandra, o dia-a-dia na zona é sofrido. "A gente tem que aturar muito homem abusado, violência e morte. Não existe união entre as garotas, rola muita inveja.

Se eu tivesse outra oportunidade de trabalho, sairia", desabafa. Alessandra cobra R$ 20 por um programa de 20 minutos. Segundo ela, o lucro por semana varia de R$ 350 a R$ 400.

Já para Jessica, 20, que "batalha" na vila há 1 ano e meio, o clima de trabalho é muito divertido. "Tenho muitas amizades e aqui eu consigo me distrair. É bem legal", afirma. Mãe de Iago Gabriel, de 8 meses, ela trabalha na vila de segunda a sexta.

O bebê fica com a avó, em Nova Iguaçu. Jessica não esconde a profissão de ninguém: "Toda a minha família sabe. E eu dou graças a Deus por ter um trabalho, poder me sustentar e não passar fome".

Independentemente das frustrações, as prostitutas também amam e a maioria já viveu seu dia de "uma linda mulher", como na história protagonizada pela atriz Julia Roberts no cinema.

Quando o assunto é amor, o comentário é praticamente o mesmo: muitas já se apaixonaram por um cliente.

A prostituta Vera, 24, que trabalha há dois anos na vila, conta que mantém um relacionamento de pouco mais de um ano com um empresário que conheceu no trabalho. "Ele até paga o meu aluguel. Minha mãe adora ele e a minha filha mais velha chama ele de pai.

Eu sou apaixonada, ele é o homem da minha vida", suspira. Ao mesmo tempo, o amor não significa aposentadoria da prostituição. "A gente se gosta mas ele é casado, então cada um leva a sua vida. Estamos bem assim", resume.

Alessandra conta que também manteve um relacionamento de sete meses com um cliente paulista. Segundo ela, o namorado a convidou para morar em São Paulo, mas ela não aceitou.

"Eu estava cheia de problemas com os documentos do meu filho, e por isso não tive como ir. Mas eu amava ele", simplifica.

A Vila e sua história

Não há uma data oficial para o surgimento da vila, mas sabe-se que aconteceu na primeira década do século passado e funcionava na Rua Pinto de Azevedo, no bairro do Mangue, no Estácio (Zona Norte).

Demolida pela Prefeitura, que construiu um centro administrativo no local, a vila se mudou para a rua Miguel de Frias, no mesmo bairro, já nos anos 1920. E lá permaneceu por 75 anos.

Em 1994, o Estado tombou o antigo prédio da TV Rio, vizinho da Vila. E aí começou uma batalha judicial que culminou, no ano seguinte, com a transferência para o atual endereço.

Com a chegada das garotas, algumas famílias que já moravam na região se sentiram incomodadas. Há relatos de que algumas prostituas chegaram a ser agredidas físicamente.

Foi aí que surgiu a Amocavim, cujo objetivo é colocar ordem na casa, oferecendo segurança para as pessoas que trabalham e freqüentam a Vila Mimosa.

A iniciativa já transformou em realidade antigos desejos das prostitutas: hoje a zona possui um salão de beleza, uma sala de bronzeamento artificial e um consultório dentário - e está prevista ainda a inauguração de uma agência bancária.

Para comemorar, a associação organizou, no ano passado, a primeira edição do concurso "Gatinha Mimosa".

A idéia era valorizar a auto-estima das meninas, já que as prostitutas geralmente são vaidosas e a aparência conta muitos pontos para o sucesso na profissão.

"Antes de desfilar, a gente foi ao salão de beleza para ser maquiada. Foi muito divertido", conta Vera, que ficou em terceiro lugar. Em outubro, a Amocavim promete inovar e realizar também o concurso Beleza Negra.

E mais: como associação, a Amocavim conquistou a possibilidade de diálogo e um certo respeito no tratamento com a prefeitura e a polícia.

Rell Kama Sutra - Vem Substituta

Mimosas por Profissão


A Vila Mimosa, histórica zona de prostituição do Rio de Janeiro, tem mais de 80 anos de existência e atrai em torno de mil visitantes por dia", Sandra Delgado.
A vila é composta por 70 sobrados, que possuem bares-boates nos andares térreos e quartos, nos andares superiores.A Associação dos Moradores, Condomínios e Amigos da Vila Mimosa (Amocavim) é hoje responsável pela coordenação de projetos de DST/ Aids junto às profissionais do sexo.
Ela realiza, dentro da Vila, palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis e Aids, com distribuição de panfletos informativos e camisinhas.












terça-feira, 16 de setembro de 2008

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

P.Q.P.

PhotoShop ???

MELÂNCIA COM PHOTOSHOP



MELÂNCIA SEM PHOTOSHOP

quarta-feira, 9 de julho de 2008

PLAYLIST JUNHO/JULHO

PLAYLIST JUNHO/JULHO - FUNK

01 SOLTA ESSA PORRA – COPINHO E VALESKA
02 GAIOLA – HOJE EU VOU BEBER
03 PIVETE – COM A BOCA NA LÍNGUA
04 RAEL – AI MEU PIRÚ
05 LEANDRO E AS ABUSADAS – PODE ME CHAMAR DE PUTA
06 TEVEZ – PAM PAM
07 OS PREDADORES – ANIVERSÁRIO
08 JULIANA E AS FOGOSAS – SOLTEIRONA DA VIDA
09 CATRA – DANÇA DO PISCA
10 DORIVA – AGORA O BAGULHO TÁ FEIO
11 DIGÃO – RELOGINHO
12 GAIOLA – AGORA EU SOU PIRANHA
13 VACÃO – DÁ LICENÇA ABRE O ESPAÇO
14 GAIOLA E TIGRÃO – MUNDO SE ACABANDO
15 CRÉU – DANÇA DO CRÉU


PLAYLIST MONTAGENS

01 SOLTA ESSA PORRA (DJ DEDÉ MANDRAKE)
02 TAMBORZÃO PAROU (DJ ELISEU)
03 SEQUÊNCIA PAU NO ÚTERO (DJ FABINHO F2)
04 DÁ LICENÇA ABRE ESPAÇO (DJ GELOUKO E DJ 17 DO PPG)
05 MEDLEY NOVINHA VEM SENTANDO (DJ GASPARZINHO)
06 SEQUÊNCIA VEM CÁ PIRANHA NO COLO DO DJ (DJ GASPARZINHO)
07 EU TÔ MALUCO SOLTA ESSA ZORRA (DENNIS DJ)
08 MEGA DEDINHO (DJ ISAAC)
09 BOX LOUCO 2008 (PHABYO DO CASTELO)
10 PISCA PISCA (DJ SANDRINHO)
11 ENTULHÃO DE PONTOS (DJ DANIEL MG)
12 GRITA CACHORRA (DJ DIGUINHO)
13 AQUECIMENTO 502 (DJ GASPARZINHO)
14 AQUECIMENTO 2009 (DJ GASPARZINHO)

15 A NOVINHA IMPINA A BUNDA (SHARK PRODUÇÕES)


PLAYLIST MELODY

01 SAPÃO – I LOVE BAILE FUNK
02 RIHANNA – PLEASE DONT STOP THE MUSIC (FREESTYLE GARSPAR MIX)
03 KORINGA – KIKA KIKA NO CALCANHAR (EXTEND TIAGO K DJ)
04 CADU – DEIXA A GATINHA DANÇAR (RMX DJ GASPARZINHO)
05 ROBINHO DA PRATA – MINA DO SHOPPING (EXTENDED)
06 RICARDO – GAROTA FURACÃO
07 KELLY KEY – SUPER PODEROSA
08 BRUNINHA – BAILÃO (EXTENDED MIX)
09 PERLLA – MENINA CHAPA QUENTE (GASPARZINHO EXT FUNK MIX)
10 FÁGNER PINHEIRO – GATA FAVELA
11 THALITA VIEIRA – AGORA QUEM NÃO QUER SOU EU (DENNIS DJ)
12 BABI E BUIU – QUERO NAMORAR
13 MARCIO G – TURBINADO (RMX DJ ZUMBI)
14 BIGULI – FESTA NO MORRÃO
15 LEOZINHO – TUDO DE BOM


AS MAIS TOCADAS DA FM O DIA

01 RODRIGUINHO E THIAGUINHO – PALAVRAS DE AMIGO
02 SORRISO MAROTO – A PRIMEIRA NAMORADA
03 BELO – DESSE JEITO É RUIM PRA MIM
04 SORRISO MAROTO - AMANHÃ
05 NOSSO SENTIMENTO – POR AMAR VOCÊ
06 RODRIGUINHO – FATALMENTE
07 JEITO MOLEQUE – MEDO DE AMAR
08 BOM GOSTO – A AMIZADE
09 PIXOTE – MEU AMOR
10 CLÁUDIA LEITE – EXTRAVASA


> NAS PISTAS <

NOITE CARIOCA

01 RIHANNA - DON´T STOP THE MUSIC
02 MISCHA DANIELS - ROUND AND ROUND
03 FRAGMA - TOCA´S MIRACLE´2008
04 NICOLA FASANO - 75, BRAZIL STREET
05 IAN CAREY - KEEP ON RISING
06 DJ ANTOINE - THIS TIME
07 IDA CORR - LET ME THINK ABOUT IT
08 YVES LAROCK - RISE UP
09 DAVID GUETTA FEAT CHRIS WILLIS - LOVE IS GONE [FLG REMIX]
10 FILO & PERI FEAT ERIC LUMIERE - ANTHEM

NOITE PAULISTA

01 CICADA - BEAUTIFUL
02 FRAGMA - TOCA´S MIRACLE´2008
03 HOUSE BOULEVARD - EVERYBODY´S GROOVING
04 MADONNA VS JUSTIN TIMBERLAKE - 4 MINUTES
05 NICOLA FASANO & PAT RICH - 75, BRAZIL STREET
06 BRITNEY SPEARS - PIECE OF ME
07 ALEX GAUDINO FEAT SHENA - WATCH OUT
08 IAN CAREY FEAT MICHELLE SHEELER - KEEP ON RISING
09 GUI BORATTO - BEAUTIFUL LIFE
10 YVES LAROCK - RISE UP

terça-feira, 8 de julho de 2008

Segredos da Produção! - Como trabalhar com o "Side Chain"

Side Chain é um recurso dos mais incríveis em música eletrônica. Você pode encontrá-lo em compressores, gates, limiters e expanders, podendo até mesmo achá-lo raramente em vocoders, synths e outros efeitos.

O exemplo mais clássico de Side Chain é o que acontece quando percebemos que o locutor fala no rádio e a música abaixa sozinha na hora em que ele está falando. É um efeito muito usado principalmente na escola francesa de House Music, onde se ouve a música abaixando levemente quando bate o bumbo.

O Side Chain pega essencialmente uma fonte sonora e a usa para manipular outra. É uma ferramenta muito útil em compressores e Gates, permitindo colocar vários instrumentos que atuem na mesma faixa de freqüência, tendo o dom de fazer o mix soar bem melhor. Esse efeito chama-se "Ducking", que você pode ouvir, por exemplo, na música do Daft Punk - "One More Time", quando os metais silenciam no momento em que se ouve o kick do bumbo!

Existem programas como o Pro Tools, o Logic e o Cubase 4 que já têm esse recurso, mas em outros como o Acid, Sonar, Cubase SX 3, não existe. Para esses, indico e explico rapidamente sobre um plug in que achei sensacional: o DB Audioware Side Chain Compressor: www.db-audioware.com/sidechaincompressor.htm
Ele tem um recurso que é o roteamento interno, pois outros compressores VST necessitam de certas mágicas para funcionar, e esse é o mais simples.

Primeiro, crie dois tracks: Um só com bumbo e outro com um som marcante e contínuo.
Depois, coloque uma instância do DB Audioware Side Chain Compressor no seu track de bumbo e outro num loop de áudio com o som marcante e contínuo.

Eles estão chegando...




Ice MC, 14 anos depois!
O cara foi um fenômeno no início dos 90´s. Ajudou a DWA se tornar uma dos labels mais ricos daquela década. E veio ao Brasil em 1994 para cantar seus hits - "Eazy", a clássica "Cinema", "Scream" e revelava a jovem Alexia no silngle "Think About The Way". Agora, dia 21 de junho ele é o astro da festa "Energia na Véia" no Espaço das Américas (SP).


Madonna na América do Sul
Af!!! A torcida já é mais do que gigantesca... O site OFICIAL da popstar já registra a notícia do início da tour mundial "Sticky & Sweet" de Madonna, em agosto, no país de Gales. E garante que ela passa pela América do Sul até o final do ano!!! Será que o Brasil verá Madonna, 15 anos após suas apresentações no Morumbi e Maracanã???

Equipamentos > Lançamento: Roland GROOVEBOX | MC 808 - A nova geração, com Faders Motorizados


A Roland, fabricante que inovou o mercado com a linha "groovebox", lança agora uma notável adição para sua famosa "família": o groovebox MC 808. Otimizado para ter um desempenho em tempo real, esta poderosa estação de trabalho apresenta oito faders motorizados em sua superfície. Com o processador mais sofisticado da Roland no seu interior, o MC 808 tem funções top de linha, de sampler e de seqüenciador, e ainda com um baixo custo para criadores de grooves, produtores, remixers e DJs.
• poderosos timbres derivados da linha Fantom com 128 vozes de polifonia;
• 8 faders motorizados (estilo mesas digitais), para facilitar a visualização e edição de automações e efeitos, fades ou mesmo na mixagem;
• características poderosas de sampling e de seqüenciador;
• software Editor incluído (PC/Mac) para editar amostras, patches e partes;
• slot para Compact Flash para cópia de segurança de memória;
• USB para MIDI e armazenagem para importar e exportar arquivos AIF/WAV;
• banco de 16-step pad, controlador D Beam;
• presets das consagradas bateras Roland como as TR 808 e TR 909.
Mais infos, vendas e suporte técnico: www.electronicdjs.com.br ou (11) 3331-0898
com Tico ou DJ Lisa Bueno - endorsement.

A rápida visita de Firgie ao Brasil


Em março, Fergie veio a São Paulo para o lançamento celular Motorokr U9. Quem comprou o aparelho à época ganhou convites para um show fechado que ela fez na Via Funchal. Apoiada por uma banda de cinco músicos, ela gastou toda voz com um repertório que passou por clássicas do Rock, um pout-porri do Black Eyed Peas ("My Hummps", "Shut Up", "Don´t Phunk With My Heart" e "Where Is The Love") e os hits do álbum solo - The Dutchess - "London Bridge", "Clumsy", "Big Girls Don´t Cry", a provocante "Glamorous" e claro, a auto-biográfica "Fergalicious". Ou seja, paulada do começo ao fim! Fergie segurou bem a onda e deixou o palco ovacionada, com insistentes pedidos de bis. Mas não voltou.

Antes da tão esperada apresentação de Fergie, a cantora concedeu entrevista coletiva aos jornalistas na zona sul da capital paulista. Foram vários os pontos levantados para que a voz feminina do Black Eyed Peas, em versão solo, debatesse.

Tecnologia

Com cinco músicas de sucesso do seu primeiro álbum solo, The Dutchess, Fergie também lidera os rankings de comercialização de ringtones (toques para celulares). "Tenho tido sucesso com os ringtones. E sei que o comércio de download de músicas é o nosso futuro. É o novo meio para se comprar música e isso é maravilhoso", revela.

Madonna - Álbum "Hard Canty" - Uma viagem que remete aos ícones dos anos 80


Fonte: Revista DJ Sound

Se esta publicação fosse um jornal diário, a abertura poderia ser: "Madonna, ícone Pop desde os anos 80, lança novo disco com colaborações de artistas que disputavam, há quase 30 anos, o mesmo espaço no qual a artista, vencedora de vários prêmios Grammy, se agigantou. O novo trabalho, que se chama Hard Candy, tem participações especiais de S.O.S. Band, Electric Light Orchestra, Lipps Inc., Donna Summer, Duran Duran, Imagination, Human League, Giorgio Moroder, Delegation, Unlimited Touch, Gino Soccio, Supertramp, Indeep e Gwen Guthrie, entre outros, além de retoques de vários DJs. É uma viagem de volta aos anos 80."

Quem assistiu ao filme "Letra e Música", protagonizado por Hugh Grant, acabou fazendo uma viagem de volta aos anos 80. O personagem de Grant é um músico que tenta sobreviver se encaixando no turbulento universo musical de hoje, onde há tantas fusões de ritmos e estilos, embora quase ninguém admita. Logo na abertura, a gente pensa que está assistindo a um videoclipe e lá está Hugh Grant e seu conjunto, que se chama...POP
É exatamente essa a impressão que se tem ouvindo "Hard Candy", o 11º álbum (e o último) da megastar pela Warner. O novo disco é, definitivamente, uma revisita.

Desde 1979, quando a menina de Michigan estreou na música como integrante do Patrick Hernandez Revue (aquele mesmo que estourou o hit "Born To Be Alive"), passando depois pelo Breakfast Club e ainda mais tarde formando o trio Emmy, até gravar uma demo tape que chegou às mãos do DJ e produtor Mark Kamins, responsável direto por sua contratação pela Warner em 1982, Madonna tenta deixar para trás alguns episódios anteriores ao seu ingresso na música.

Tempos difíceis à parte, Madonna manteve-se firme e no topo, como agora, quando "Hard Candy" a traz novamente aos primeiros postos das paradas de sucesso em todo o mundo.

Desde março passado, quando foi lançado o 1º single, "4 Minutes", as primeiras notícias a respeito do álbum falavam da escolha de Madonna por trabalhar exclusivamente com produtores de Hip Hop como Timbaland, Pharrell Williams e Chad Hugo (The Neptunes) e Nate "Danja" Hills, além de convidar Justin Timberlake como apoio vocal e parceiro nas composições.

Tudo isso fez todo mundo pensar que a "Material" Girl faria, obviamente, uma incursão pelo mundo do Hip Hop. Nada disso. Assim como Madonna gosta, o óbvio não se cumpre.

Celebrado mundialmente e aguardado com excessiva ansiedade, Hard Candy faz uma viagem clara e direta à década que revelou Madonna ao mundo. Neste CD, a artista, que completará 50 anos de idade em 16 de agosto próximo e 26 de estrelato, mostra que suas origens musicais a marcaram definitivamente.

As alternativas ao CD para o DJ

Assim como em outras áreas, a tecnologia está trazendo alternativas para os DJs, fazendo com que um bom repertório agite a balada sem a necessidade do CDJ. É lógico que o resultado não chega nem perto do trabalho de um top, mas não faz ninguém perder a noite. A festa Batalha de iPods, que nasceu na França em 2005 e já é realizada em várias baladas no Brasil, é uma prova disso. Além das festas do projeto Nokia Mob Jam, em que DJs conceituados se aventuram com um celular. Até mesmo a noite de DJs do Tim Festival 2007 tem um exemplo, o Girl Talk, que só se apresenta com laptop. Por fim, chegou agora o Pacemaker, primeiro setup portátil de DJ. O !ObaOba preparou um Revistão com as novas tecnologias para qualquer pessoa com bom repertório bombar a pista.

iPod

"Open the pod bay door, Hal!". O filme clássico futurista de Stanley Kubrick, 2001: Uma Odisséia no Espaço, inspirou o nome do aparelhinho que causou uma revolução no modo como ouvimos música hoje. A mesma que começou com Napster e derruba grandes gravadoras.

Lançado em outubro de 2001, logo depois do acidente com as Torres Gêmeas, o iPod é considerado o lançamento mais arriscado da Apple. No entanto, mesmo com a comoção do povo americano, o aparelho virou febre no país e objeto de desejo no mundo inteiro, principalmente agora com o iPod Touch, semelhante ao iPhone.

Com capacidade para até 40 mil músicas, a nova linha de iPods vai aumentar o repertório dos DJs de festas, em que dois times equipados com iPods sobem no ringue montado na pista, inspirando o grito da galera. O time que conseguir fazer a balada gritar mais vence. Na casa carioca Dama de Ferro, sempre tem um convidado pilotando um Numark, que dá para mixar com dois iPods. Ao invés de apenas selecionar as músicas mais dançantes, essas mesas permitem fazer scratches em tempo real, mixar, etc.

O DJ André Maia, depois que ganhou o aparelho de um amigo que voltou dos Estados Unidos, uniu seu antigo de trabalho de DJ com seu novo "brinquedo": um Numark com mixer para dois iPods. Depois de tocar em alguns bares e para amigos na praia de Pipa, em Tibau do Sul, Rio Grande do Norte, começou a ser chamado para outras festas. A vantagem, diz ele, é que com dois iPods de 30GB ele tem um arsenal de até 30 mil músicas disponíveis. "Além disso, o mixer pode se acoplar a qualquer outro aparelho que toque CD ou vinis, TVs, mp3 players, PCs, entre outros", explica. No entanto, "esses primeiros mixers de iPods têm uma aceleração de música um tanto quanto comprometida, prejudicando muitas vezes a junção das músicas", pondera.

Fazendo a balada com o celular

O projeto Nokia Trends Mob Jam propõe agitar a pista de uma balada somente com um celular, o 5200, que tem espaço para até 2GB de música em mp3. Top DJs convidados encaram a proposta de interagir por meio de scratches, samples e bases eletrônicas.

Márcio Vermelho foi um dos vários DJs convidados para essa experiência, que achou interessante, mas tem suas ressalvas. "Acho divertido quando alguém com bom gosto e conseqüentemente um bom repertório em seu tocador de mp3s comanda uma festinha de amigos, ou algo do tipo. Mas é preciso caprichar para ficar legal, DJs profissionais precisam de um aparato técnico mínimo para tocar bem.", explica.

A produtora Lalai, sempre ligada nas tendências da noite e que trouxe a Batalha de iPods no Brasil, também acha que basta ter um bom repertório para agitar uma festa. Em recente discussão num site de música eletrônica, comentou: "eu não sou DJ mesmo, ponto final... E nunca deixei a pista parada, acho que não é um sinal tão ruim".

Laptop

Outro que não deixa a pista parada é o Girl Talk, que se apresentou no Tim Festival 2007. Ele é um exemplo das possibilidades que o laptop dá. Mesmo não se considerando um DJ, todos o rotulam como um. Ele entende, mas se explica: "Eu nunca mixei gravações. Sempre me baseei no laptop. Eu nunca toco a música de alguém de maneira inalterada. Eu nunca volto uma música para soltar num determinado ponto depois. Nos shows ao vivo, é exclusivamente meu material remixado. Eu mixo e junto cada parte da música individualmente: bumbo, caixa, vocais, melodia e assim vai. Meu mérito é fazer música que existe com suas próprias pernas. Algo que é novo, mas baseado em elementos reconhecíveis do material de outra pessoa. Eu não me sinto ofendido pelas pessoas que me chamam de DJ, mas eu sempre me senti mais próximo a artistas como John Oswald, Negativland e Kid 606.", explica.

Isso é possível com o ÁudioMulch, um software de composição em tempo real. Mas existem muitos outros softwares, como o Ableton Live e o Virtual DJ.

Saiba como proceder para gravar seu CD

A cada dia cresce mais e mais o número de artistas que optam por lançar seus trabalhos no mercado de maneira independente. A maior preocupação destes artistas é, num primeiro momento, com a produção musical de seu trabalho. Existe, contudo, uma outra parte da produção que não pode ser esquecida: a documentação necessária para que o artista não se depare com problemas de natureza legal quando da colocação de seus produtos no mercado. Neste sentido, desenvolvemos aqui um breve roteiro para que você não se perca na hora de produzir o seu CD.

Veja abaixo as dicas de como proceder. (Lembre-se de que vamos tratar aqui da parte documental da produção do Cd e não da parte de produção musical)

Sou um compositor/intérprete/músico e quero lançar meu CD. O que devo fazer?

O primeiro passo a ser dado é a definição do repertório. Se o CD que você está lançando contém obras de sua autoria somente, proceda da seguinte maneira:

Primeiramente, uma vez definido o repertório que você deseja inserir no CD e verifique se você editou ou não as músicas de sua autoria que deseja inserir. Se você houver editado suas músicas, certifique-se de obter de seu Editor a devida autorização para inserção das músicas no CD, pois, embora você seja o autor das músicas, ao assinar o contrato de edição somente o editor é quem tem autonomia para autorizar a utilização da obra.

Após ter selecionado o repertório, obtido as autorizações necessárias e, terminado o processo de produção e gravação do CD, você deverá providenciar o ISRC de cada faixa gravada. Para ter acesso ao ISRC é preciso que você esteja cadastrado em sua Associação também como Produtor Fonográfico. Se você não tem este cadastro, peça à Associação que o providencie.

Depois de obter o cadastro como Produtor Fonográfico, a Associação irá encaminhar a você o programa do ISRC para ser instalado em seu computador. Uma vez instalado o programa, você deverá gerar os formulários de IRSC. Para que você possa gerar os formulários, é imprescindível que você tenha disponível os dados de todos os particpantes da produção musical do CD, a saber:

1. Intérprete: Nome completo, pseudônimo e CPF.

2. Músicos Acompanhantes: Nome completo, pseudônimo, CPF e instrumento.
3. Dados completos das obras musicais: autor(es), editora(s) (se houver) e percentuais de participação.

O ISRC é um código individual, o que significa que cada faixa do CD terá seu próprio ISRC.

Uma vez inseridos os dados no programa, você deverá imprimir quatro vias deste documento, que serão entregues à Associação para validação. A Associação irá validar os formulários e devolver a você duas vias: uma para seu arquivo e outra que deverá ser entregue à fábrica de CDs, junto com as autorizações de prensagem (no caso de edição das suas obras).

Sou um compositor/intérprete/músico e quero fazer meu CD. Neste CD desejo inserir músicas minhas e de outros compositores também. O que devo fazer?

Como no exemplo anterior, primeiramente, você deve definir o repertório que irá inserir no CD e verificar se você editou ou não as músicas de sua autoria que deseja inserir. Se você houver editado suas músicas, certifique-se de obter de seu Editor a devida autorização para inserção das músicas no CD (leia com atenção o item anterior).

Depois de regularizar o repertório de sua autoria, você deve pedir autorização também aos autores e/ou editores das obras que você deseja inserir que não sejam de sua autoria. JAMAIS insira uma obra musical em seu CD que não esteja devidamente autorizada. Isso é crime! Caso você necessite de ajuda para localizar o editor de uma obra musical, contate sua Associação. Ela não tem como ajudá-lo na negociação das autorizações, mas pode ajudá-lo a localizar o editor da obra que você deseja inserir.

Após ter selecionado o repertório, obtido as autorizações necessárias e, terminado o processo de produção e gravação do CD, você deverá providenciar o ISRC de cada faixa gravada. Para ter acesso ao ISRC é preciso que você esteja cadastrado em sua Associação também como Produtor Fonográfico. Se você não tem este cadastro, peça à Associação que o providencie.

Depois de obter o cadastro como Produtor Fonográfico, a Associação irá encaminhar a você o programa do ISRC para ser instalado em seu computador. Uma vez instalado o programa, você deverá gerar os formulários de IRSC. Para que você possa gerar os formulários, é imprescindível que você tenha disponível os dados de todos os particpantes da produção musical do CD, a saber:

1. Intérprete: Nome completo, pseudônimo e CPF.
2. Músicos Acompanhantes: Nome completo, pseudônimo, CPF e instrumento.
3. Dados completos das obras musicais: autor(es), editora(s) (se houver) e percentuais de participação.

O ISRC é um código individual, o que significa que cada faixa do CD terá seu próprio ISRC.

Uma vez inseridos os dados no programa, você deverá imprimir quatro vias deste documento, que serão entregues à Associação para validação. A Associação irá validar os formulários e devolver a você duas vias: uma para seu arquivo e outra que deverá ser entregue à fábrica de CDs, junto com as autorizações de prensagem (no caso de edição das suas obras).

Perguntas freqüentes:

Eu sempre tenho que pedir autorização para gravar uma música?
Sim. Sempre. Não há exceção.

E se as músicas forem de minha autoria? Eu preciso autorizar?

Sim. Na verdade, o ideal é que você redija um documento mencionando que você, autor, autoriza a inclusão daquelas obras (citar todas elas) no produto fonográfico (o título do CD), para uma tiragem de "x" cópias. A autorização deve estar datada e assinada.

E se eu quiser usar músicas que não sejam de minha autoria? Como devo proceder?

Você deve localizar os autores/editores da obra que deseja utilizar e obter destes uma autorização por escrito. Na autorização deverão ser mencionados: o nome do produto fonográfico, o nome das obras, e o número de cópias a serem impressas para aquela autorização. É importante lembrar que se você pediu autorização para um lote de 1.000 cópias, então se você quiser gravar um novo lote terá que pedir nova autorização.

O autor/editora cobra para fornecer as autorizações?
Normalmente sim. O preço é fixado pelo detentor dos direitos patrimoniais da obra a ser utilizada, que pode ser o autor ou a editora, caso a obra seja editada.

Em que fase do processo de gravação do CD eu devo obter as autorizações?
Antes do início da gravação. Se você 'correr atrás das autorizações' depois do CD já ter sido gravado, você corre o risco de sofrer um prejuízo caso o autor/editora não autorizem o uso da obra, ou caso o valor pela licença torne sua utilização inviável.

A Associação pode negociar com a editora/autor por mim?
Não.

Eu devo registrar ou editar minha obra antes de colocá-la no mercado?
Embora a Lei do Direito Autoral faculte ao autor o registro da obra em órgão público, é prudente e aconselhável que seu registro seja providenciado. A obra musical é para o autor como um filho para seu pai. Há meios de se provar a 'paternidade' de uma criança que não somente o registro. Da mesma maneira, há meios de se provar a titularidade de uma determinada obra, que não somente o seu registro. De qualquer maneira, trata-se de um documento importante que não deve ser negligenciado que, em alguns casos, pode ser exigido por parte de empresas que queiram gerir os direitos patrimoniais daquela obra.

Quanto à edição, um autor não é obrigado a editar sua obra para colocá-la no mercado. A edição amplia o universo de proteção de uma obra, mas é facultada ao autor. Algumas vezes, a edição pode ser 'imposta' ´como condição para um autor lançar um determinado produto, vinculado a uma determinada marca. Trata-se, neste caso, de não apenas uma forma de proteção, mas também parte de uma negociação entre o autor e a editora de sua escolha.

Mais informações:
http://www.assim.org.br/
http://www.ecad.org.br

Home Studio - Quando o mínimo é tudo !

Produções de qualidade podem ser realizadas com poucos equipamentos e condições distantes das ideais. Para isso, contudo, é preciso criatividade, conhecimento e bom senso.

Para ter um home studio e começar a produzir os próprios trabalhos é necessário muito dinheiro, certo? Não necessariamente. Basta lembrar que vários sucessos inesquecíveis foram registrados em condições consideradas, atualmente, precárias. A maior parte dos álbuns dos Beatles foi realizada em quatro pistas, com poucas possibilidades de edição. Born In The Usa, de Bruce Springsteen foi gravado em um portastudio Fostex de quatro canais, e Live At Taj Mahal, de Paul Horn, produzido com um Nagra estéreo. Outros exemplos são o DVD e o CD Lighting The Candles, da banda inglesa The Mission, gravados ao vivo com orçamento restrito e poucos equipamentos. No Brasil, podem ser citados os discos Condom Black, de Otto, indicado ao Grammy latino como melhor disco de pop contemporâneo, realizado com uma Digi 001, e Samba, Songs & Friends, do baterista Sallaberry, gravado “pela internet”.

ORÇAMENTO
Iniciar a construção de um home studio, muitas vezes, leva o interessado a perguntar-se quanto dinheiro vai ser gasto para realizar seu sonho. Atrelada a isso, existe a dúvida sobre a necessidade de um local adequado e todo isolamento e tratamento de que ele necessita. Sem falar no projeto idealizado por um engenheiro especializado em acústica. Somando esse investimento ao custo da aparelhagem, parece impossível possuir um espaço de trabalho para a consumação de uma produção de qualidade.
Com a informatização de procedimentos e a cultura da música de massa, porém, cada vez é mais simples alcançar um resultado minimamente competente. “Nem sempre o investimento é monetário.
É necessário estudar e fazer muitos testes e experimentos para saber quais os resultados possíveis”, diz Conrado Ruther, músico, produtor e técnico de áudio. Isso significa dizer que, quando o usuário conhece seu equipamento e sabe o que quer tirar dele, um grande passo foi dado. “Existem muitas produções de artistas nacionais e internacionais, principalmente de música eletrônica, que foram realizadas em notebooks ou em estúdios bem simples. O que conta, de fato, é muita criatividade e um ouvido bem treinado”, diz Marcelo Gallo, também músico e produtor. Eloy Fritsch, coordenador do Centro de Música Eletrônica da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), corrobora essa opinião. “O home studio pode ser portátil, barato, eficiente e seguro. Entretanto, o usuário deve ter um bom conhecimento de gravação e mixagem para obter resultados razoáveis. Portanto, não basta substituir o grande estúdio por um doméstico. Para fazer bom uso dele, informação é necessária.”
Alguns gêneros musicais demandam menos investimentos porque podem ser produzidos inteiramente dentro do ambiente digital, utilizando loops e amostras de áudio já existentes ou captadas (veja quadro). Além da música eletrônica, o hip-hop, o rap e o funk são exemplos cabíveis. Isso ocorre porque, com apenas um computador, é possível criar uma faixa inteira sem depender de nada além de um software que possibilite concretizá-la. Todos os sons são gerados pela máquina, com o uso de sintetizadores e samplers virtuais (veja quadro). “Esses estilos, e algumas de suas variantes, podem ser realizados com custos baixos, se comparados a gravações de instrumentos, que necessitam de mais captação e melhores condições de tratamento e isolamento acústico”, diz Fritsch. O primeiro passo, portanto, para determinar como será um estúdio-projeto é definir qual será o público-alvo da produção e, por conseguinte, qual o objetivo dele.


SOFTWARES
Existe uma grande variedade de instrumentos virtuais que auxiliam a produção: racks integrados como o Reason, sistemas de criação de sintetizadores como o Reaktor, samplers como o Sampletank e o Kontakt, programas que permitem produzir plug-ins como o Max/MSP/Pluggo e vários simuladores de instrumentos como Hammond, Minimoog, CS-80, PPG-Wave. etc. Em geral, todos trazem excelentes timbres de fábrica e, com poucas regulagens, é possível criar o som desejado. Um dos mais usados, atualmente, por profissionais de home studio é o Reason, que traz um estúdio virtual completo, incluindo samplers, mixer, sintetizadores, sequencers, efeitos etc.
Apesar de não gravar áudio diretamente, o software utiliza o sistema Re-wire, que permite a ele trabalhar juntamente com outros programas multipista que aceitam esse protocolo, tais como Live, Pro-Tools, Sonar, Cubase, Nuendo, Tracktion e outros, e que servem como plataforma para a produção.
Vários multitracks acompanham interfaces de áudio e equipamentos, ao passo que alguns podem ser baixados gratuitamente pela internet. Os melhores, obviamente, devem ser adquiridos. E, geralmente, apesar de não custarem pouco, valem o que se paga por eles.

AMBIENTE
Em geral, nas salas profissionais, existe uma infra-estrutura, tanto de técnicos e operadores quanto de acústica, criada especificamente para as gravações. “Muito se comenta sobre equipamentos e a qualidade que pode ser obtida com cada um. Entretanto, aquele que trabalha com isso faz da produção seu dia-a-dia e, naturalmente, adquire experiência maior que o músico. Esse conhecimento especialista leva anos para ser construído e faz uma grande diferença. O recurso humano deve ser valorizado”, acredita Fritsch. A estrutura de um estúdio de grande porte, obviamente, pode oferecer mais precisão de referência e maiores possibilidades para a criação de novas sonoridades, graças às salas tratadas acusticamente. “Mas, ao mesmo tempo, não adianta ter tudo isso à mão e não explorar as possibilidades, experimentar”, acredita Ruther.

Com a miniaturização dos equipamentos - e a adoção de muitos deles em formato de software – poucas são as diferenças significativas entre um laptop bem aparelhado e um estúdio profissional no que tange à qualidade que pode ser alcançada. “No universo do CD (com resolução de 16 bits e 44.1 kHz), não existe disputa na qualidade sonora do produto, assim como no DVD (24/96). A diferença será muito grande apenas no SACD ( 24/192 DSD)”, ensina André Geraissati, violonista e pioneiro desse formato no Brasil.
Apesar da qualidade compatível, os vários recursos de um estúdio bem aparelhado podem facilitar o trabalho. “Em um local desses, pode-se contar com periféricos individuais e dedicados para cada tipo de ação, como, por exemplo, mesa de som, compressores, processadores de efeitos, microfones etc.”, acredita Gallo.
Com o avanço da tecnologia para áudio, porém, com um notebook e bons softwares é possível, facilmente, desenvolver ótimos trabalhos de nível profissional.Nada impede, portanto, que a semente de um estúdio ou o nascedouro de uma obra-prima estejam nos recônditos obscuros de um pequeno aposento. “Com o espaço disponível atualmente nos diminutos apartamentos, até o cantinho do computador na sala ou no quarto pode ser considerado o mínimo necessário para um home studio”, diz Luciano Watase, engenheiro de gravação e produtor. “O importante é ter isso bem definido, para que não haja incômodos durante o trabalho criativo”, complementa.

CAPTAÇÃO
Se o local onde está instalada a estação de trabalho não possui isolamento e tratamento, a captação de instrumentos acústicos ou voz é prejudicada, mas não impossível. “O mais indicado é locar um estúdio terceirizado para tal. Caso não seja possível, deve-se procurar, no próprio local de trabalho, um quarto ou uma sala com o menor nível de ruído externo. Mesmo assim, que fique claro, o cachorro do vizinho vai acabar atrapalhando o projeto”, avisa Gallo.
Nesse ponto, os bateristas, em especial, levam alguma vantagem. Por conta do alto nível sonoro produzido por esse instrumento, muitos já possuem um mínimo isolamento acústico, responsável por permitir horas de estudo sem incomodar os vizinhos. Se não existe essa precaução, alguns paliativos podem ser implementados de forma a minimizar o problema do vazamento de sons externos, tão prejudiciais a uma captação perfeita. Fritsch acredita que tudo depende do tipo de produção e da qualidade que se deseja. “Para gravações profissionais, não há muitas soluções alternativas. Alguns home studios podem funcionar em determinados horários em que o barulho, como os ruídos provenientes do trânsito, por exemplo, seja menos acentuado. Outros podem utilizar cabines portáteis, preparadas acusticamente, para gravações de instrumentos e voz.”

Mas não há nada como a boa e velha alvenaria para isolar locais de captação. Paredes duplas, com material apropriado entre elas ainda é a melhor opção. Se o orçamento não permite uma reforma dessa envergadura, uma boa alternativa é recobrir o aposento com lã de rocha ou vidro e fazer o acabamento com lambril de madeira ou gesso cartonado. E não se deve esquecer das janelas, que devem ser contra ruídos ou, simplesmente, tampadas com almofadas de madeira e material isolante em camadas. Em um estágio embrionário, o tratamento acústico do home studio pode ser esquecido. Não é possível controlar todas as interações acústicas em um ambiente suscetível a intromissões sonoras. E a informática, nesse ponto, não pode auxiliar muito. “Não adianta ter um notebook carregado de softwares se não se dispõe de um ambiente apropriado para realizar a captação”, diz Fritsch.
Além do ambiente mal isolado, equipamentos de baixa qualidade, cabeamento ruim e rede elétrica não planejada, geralmente, são itens que contribuem para que todo tipo de ruído apareça no final. “Isso ficará evidente, por exemplo, no momento em que a produção necessitar de uma gravação com entrada de sinal um pouco mais baixo. E, com certeza, haverá muita dor de cabeça para masterizar o material”, prevê Gallo. “Todo equipamento gera barulhos ao funcionar, possui um piso de rumor constante, também chamado de ruído residual ou noise floor”, ensina Ruther. “Antes de investir qualquer quantia, é necessário verificar itens das especificações técnicas como o próprio noise floor, a relação sinal/ruído (signal-to-noise ratio) e o alcance dinâmico (dynamic range).”

Cartaz de Festa

ATENÇÃO !!!

ANTES DE PEDIR ALGUMA MÚSICA, FAZER ALGUM COMENTÁRIO OU PERGUNTAR ALGO AO DJ, POR FAVOR... VEJA ABAIXO O QUE SE ENCAIXA NOS SEUS ARGUMENTOS:


1 – “TOQUE ALGUMA COISA LEGAL... ALGO QUE A GENTE POSSA DANÇAR!”

R: O DJ tem que tocar pra mais de uma pessoa, portanto o que você não gosta pode ser a música favorita de outra pessoa e tudo que é tocado pode ser dançado de uma maneira ou de outra.

2 – “VOCÊ PODE TOCAR ALGO QUE TENHA... UMA BATIDA???”

R: Fala sério!!! Não conheço nenhuma música tocada em um evento que não tenha algum tipo de batida!!!

3 – “EU NÃO SEI QUEM CANTA E NEM O NOME DA MÚSICA, MAS É ALGO ASSIM... LÁ,LÁ,LÁ...”

R: Temos que agüentar calor e fumaça de cigarro e níveis altos de decibéis a noite inteira! Favor não nos dê demonstrações de música.

4 – “TODO MUNDO TÁ QUERENDO ESSA!!!”

R: Ahhh!!! Tá bom... Com certeza! Você fez uma pesquisa no evento todo, e como foi eleito o porta-voz, você veio aqui pedir música.

5 – “TODO MUNDO VAI DANÇAR SE VOCÊ TOCAR ESSA!!!”

R: Hummmm... O DJ não vai! Isso acaba com a sua teoria!

6 – “TOCA ESSA PRA EU PEGAR UMA GATA!”

R: Primeiro, manda a mulher vir aqui, pro DJ analisar e ver se realmente vale a pena...

Segundo, porque esse trabalho todo pra uma única noite? Compre o CD e garanta o sexo pro resto do mês!

7 – “EU QUERO OUVIR ESSA AGORA!!!”

R: A única pessoa que pode chegar com essa autoridade é aquela que assina o cheque de pagamento do DJ.

8 – “EU NÃO SEI O QUE EU QUERIA OUVIR. O QUE É QUE VOCÊ TEM AÍ?”

R: É muito mais fácil beber outra cerveja e tentar definir o que você quer ouvir, do que o DJ ficar recitando o nome de cada disco do case.

9 – “CARA, NINGUÉM CONSEGUE DANÇAR COM ISSO QUE VOCÊ TÁ TOCANDO!!!”

R: Não é aconselhável dizer quando a pista está lotada (ao menos que você goste de parecer idiota como muitas pessoas que ainda insistem nisso parecem gostar). No entanto, se houver apenas uma pessoa na pista, isso contradiz este argumento... Para maiores considerações volte ao tópico 1.

E LEMBRE-SE:

DJ É PEÃO DE FESTA, ENQUANTO ELE TRABALHA OS OUTROS DANÇAM !!!

Ela pergunta, Ele responde

PERGUNTAS QUE TODAS AS MULHERES GOSTARIAM DE FAZER AOS HOMENS! AQUI ESTÃO AS RESPOSTAS:


M: Por que vocês mijam fora do vaso?
H: Se você olhasse bem, veria que o orifício peniano não é redondo, o jato nem sempre vai para onde o pau está apontado. Além disso, às vezes, esse buraquinho fica meio grudado, gerando uma dispersão de jatos.
M: Por que vocês sempre deixam um pentelho na borda do vaso?
H: Para marcar território.
M: Por que vocês nunca esfregam o clitóris da gente no lugar certo?
H: Só de sacanagem!
M: Por que vocês não sabem onde fica o ponto G?
H: Ponto o quê?
M: Por que vocês adoram transar por trás?
H: Para poder continuar assistindo TV.
M: Por que vocês pegam vídeo de sacanagem sem história?
H: Pela sacanagem, ora! É como ver os gols do fantástico sem precisar assistir ao jogo todo.
M: Por que a fantasia dos homens é transar com a nossa melhor amiga?
H: Na verdade, é com TODAS as suas amigas.
M: Porque os homens estão sempre com os músculos da bunda contraídos?
H: Para não peidar quando a barriga fica batendo nas nádegas das parceiras.
M: Por que vocês empurram a cabeça da gente pra baixo quando querem um boquete?
H: Porque sem pedir vocês não fazem.

M: Por que vocês querem ir pra cama no primeiro encontro?
H: Objetividade.
M: Por que vocês ficam putos se a gente não dá no primeiro encontro?
H: Detestamos falta de objetividade.
M: Por que vocês vão embora logo depois de transar com a gente?
H: Sempre passa alguma coisa legal na tv de madrugada...
M: Por que os homens acreditam quando a gente finge que goza?
H: E só para vocês sentirem ao menos um prazer: o de nos enganar.
M: Por que vocês gostam mais de cerveja gelada que de mulher?
H: 1. Cerveja está sempre molhadinha. 2. Cerveja não reclama quando estamos assistindo ao jogo. 3. Cerveja não pede para a gente ver filmes tipo "Love Story". 4. Cerveja não tem mãe. 5. Quando acabamos de beber a cerveja, podemos jogar ela fora. 6. Cerveja não liga se a gente olha para outra cerveja. Entendeu?
M: Por que vocês gostam de ouvir que o pau de vocês é o máximo?
H: E não é? Ainda mais para você, que não tem.
M: Por que vocês contam pros amigos que nos comeram?
H: Metade do prazer está em contar.
M: Por que os homens não reparam que estamos de lingerie nova?
H: Vocês vivem reclamando que a gente só liga para a beleza externa!
M: Por que os homens ficam cheios de dedos quando a gente pede um tapa na hora da transa?
H: O que a gente gosta mesmo é bater porque quer, e não porque vocês pedem.

M: Por que os homens gostam de olhar para outras mulheres na rua?
H: Você acha que só você é gostosa???
M: Por que os homens avisam quando vão gozar?
H: Se você não tomou anticoncepcional o problema será todo seu.
M: Por que os homens gostam de chamar a gente de "minha putinha"?
H: Pra me lembrar que não terei que pagar.
M: Por que os homens têm ciúmes dos nossos amigos homens?
H: Porque eles só pensam em comer vocês. Todos nós somos assim.
M: Por que os homens adoram coçar o saco?
H: É que nem arrotar e cuspir no chão. Vai dizer que você nunca teve vontade?
M: Por que os homens detestam beijar a gente quando estamos de batom?
H: Porque ficamos parecendo o Bozo.
M: Por que vocês acordam de pau duro?
H: Porque, em geral, sonhamos com outras mulheres.
M: Por que os homens estão sempre ajeitando os pintos nas calças?
H: Porque cada um tem a posição preferida, e no decorrer do dia ele vai se deslocando, exigindo um imediato reposicionamento.
M: E por que, meu Deus, vocês sempre desarrumam os malditos tapetinhos do banheiro?
H: Tapetinho arrumado é coisa de viado!


quinta-feira, 3 de julho de 2008

Raves e bailes funk do Rio deverão ter câmeras e banheiros


Festas raves e bailes funks passam a ter, a partir de 19 de junho, regras, publicadas no Diário Oficial, para que possam ter autorização de funcionamento. Pelo texto, os interessados em realizar tais eventos deverão solicitar autorização à Secretaria de Segurança, com antecedência mínima de 30 dias úteis.



Segundo a Lei nº 5.265, no local de realização da festa deverão ser instaladas câmeras de segurança para gravação. As imagens devem permanecer à disposição da autoridade policial por seis meses após o evento. A entrada deverá ser utilizada para as revistas dos freqüentadores, com cobertura das câmeras e iluminação adequada. O evento também terá que dispor de banheiros, mesmo que químicos, na proporção de um masculino e um feminino para cada 50 pessoas.

A regulamentação da lei ficará a cargo da Secretaria de Segurança, órgão responsável pela fiscalização e autuação nos casos de descumprimento dos preceitos estabelecidos no texto. As penalidades previstas serão aplicadas de acordo com a natureza e gravidade da infração, mas pode ser desde a suspensão do evento, interdição do local e multa no valor de cinco mil Ufirs.

Mc Lip e Caroline Miranda



Este video que fala sobre virgindade já é considerado um novo hit do YouTube. As imagens mostram Caroline Miranda, sobrinha de Gretchen, dançando e "cantando" com o MC Lip o sucesso "Meu Selinho".

MC Lip começa a música falando que tem um "recado para as virgens" e que "esse papo de virgindade é coisa do passado". Caroline, uma espécie de Mulher-Melancia da vez, repete o refrão "não quero perder o selinho, eu só quero dar beijinho...ai minha tia não vai gostar".

Dêem uma conferida na gostosa.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

quarta-feira, 18 de junho de 2008

DMC - DJ Q-BERT

DJ Q-BERT



DJ Q-BERT - DMC 1991


terça-feira, 17 de junho de 2008

DMC - DJ CRAZE / DJ KENTARO


DJ CRAZE - DMC 2006




DJ KENTARO - DMC 2002

A Era dos Mestres

Tem algo estranho acontecendo. Com apenas 31 anos, às vezes me sinto velho em achar que as coisas não andam tão interessantes. Me lembro da minha mãe (e avós!) dizendo "na minha época era diferente.". Outro dia estava ouvindo uma música: I cannot believe it's true, do Phil Collins. Como eles fizeram aquilo? Pra mim, não tem um defeito. Não tem Auto-tune. Não tem Pro Tools. Não tem SoundReplacer. Não tem Reason, Rewire... Enfim, não tem nenhum plug-in. E tá afinado, tá no tempo, tá magnífico.. O que vem depois de magnífico? (Incrível vai soar como propaganda!) A música tem dinâmica, nada briga com nada, tem um agogô (ou seria uma garrafinha?) que toca exatamente o mesmo pattern do início ao fim e em momento nenhum perturba, pelo contrário. E os metais... Pois é, cadê? Um remix horroroso !!

Outra música que me faz bem, September, do Earth, Wind & Fire. Não apenas soa linda, como todo o resto também é fenomenal. Quem gravava e mixava o EW&F era um engenheiro chamado George Massenburg. Pra quem nunca ouviu falar dele, gravar, mixar, e produzir não bastam pra esse cara. Ele fabrica seus próprios pré-amps, compressores e EQs. Criou a marca GML (George Massenburg Labs) e seu laboratório principal foi um estúdio em Los Angeles chamado The Complex. September não tem loops, efeitos mirabolantes ou manobras radicais de edições no Pro Tools. Em 1978 só se gravava em fita.

No Brasil, apesar de termos tido uma época de hiato na qualidade sonora, tivemos engenheiros que, além de músicos, e longa experiência em uma das maiores redes de televisão do mundo, hoje fazem projetos acústicos para espaços especiais, entre outras grandes especialidades no nosso meio, inclusive esta que vocês estão agora segurando e lendo. Parabéns Mr. do Valle.

Parece realmente que todas as áreas do mundo hoje estão divididas em duas: os retrôs, e os descartáveis. Ou é feito em massa na China, por fabricantes que têm sim o dom, mas o dom da duplicação, ou é raro, caro, e feito artesanalmente em cima de um projeto ou design criado na época de ouro.

O que é mais caro, mais desejado, mais cool? Um Behringer ou um Neve réplica? Show do Djavan por exemplo? Em que momento do show a platéia vem abaixo? Em Sina ou na música do último CD? O Iron Maiden está no meio de uma tour tocando praticamente as músicas clássicas. O tênis All Star voltou. E o Toddynho já tentou nova embalagem, mas acabou tendo que manter o clássico. Por fim, qualquer barzinho moderno tem decoração antiga e na porta quase sempre lê-se algo como "Desde 1997".

Estamos numa época em que se criam mais ferramentas incríveis e menos o que fabricar. Ensina-se a gravar mais do que se grava, e a nova geração, que nunca ouviu falar do grupo Imagination ou de Marvin Gaye, ouve os remixes de Just an Illusion e de Sexual Healing achando que são músicas novas.

Sou feliz por estar vivendo este hiato, por ter acompanhado a existência de tantos mestres que formaram meus critérios e meus sonhos (e ter conhecido alguns) e por saber que só pode ter algo muito bom por vir.

Encontro de profissionais de áudio no Rio

A ProShows, distribuidora de produtos profissionais de áudio e iluminação, promoveu no dia 24 de abril, no Hotel Guanabara, no Rio de Janeiro, mais uma edição do Encontro de Profissionais de Áudio, evento que passou por outras capitais como São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Salvador e Brasília.

O workshop foi iniciado com discurso de Vladimir de Souza, dono da empresa, que aproveitou a ocasião para falar sobre sua filosofia de trabalho e atendimento, destacando sua atuação no mercado nacional. "Somos lideres no ramo de iluminação e estamos, a cada dia, crescendo no mercado de áudio. Além disso, posso garantir que não existe no Brasil empresa com serviço de pós-venda tão qualificado quanto o nosso", disse ele a um público de cerca de 100 pessoas.

Em seguida, profissionais do departamento de vendas da ProShows, entre eles Emerson Duarte, apresentaram a linha Lexsen, nova menina dos olhos da agora fabricante. Dentre os produtos apresentados, Emerson destacou os amplificadores DSP Series A, os processadores DSP 26 A, os compressores CL 111XL, os equalizadores EQ 2231 e BS - 62n, os crossovers CX3, o multi-efeitos digital DP-19A e os mixers PM-3218ES, PM-16ES e PM-5US.

"Todos os nossos produtos foram desenvolvidos com base nas dificuldades encontradas por engenheiros que trabalham na estrada. Não era nossa única intenção utilizar somente o supra-sumo da tecnologia. Queríamos direcionar nossos produtos", defendeu.

Por fim, Vladimir chamou Enrico De Paoli para uma palestra sobre as tendências mundiais do áudio profissional, com ênfase em processadores digitais e equipamentos com controle via software.

Sempre muito bem humorado, o engenheiro de mixagem e masterização logo prendeu a atenção do público ao falar da duradoura guerra entre os universos analógico e digital, que atingiu não somente o áudio, mas o vídeo e a imagem.

Durante cerca de uma hora, Enrico abordou diversos tópicas que cercam a questão e respondeu a uma série de perguntas feitas por profissionais que estavam na platéia. O encontro terminou com um grande coquetel num espaço anexo ao auditório. Para saber mais sobre a ProShows, visite o site: www.proshows.com.br.

Relembrando... Um Pouquinho de História

DJs que atuaram até o meio da década de 1990 utilizavam apenas discos de vinil em suas apresentações. Em que pese o fato de já existirem CDs antes disso, não haviam equipamentos que permitissem o sincronismo da música entrante com a música em execução (ajuste do pitch para posterior mixagem). A forma como esta ação de mixagem é realizada, aliás, é o principal diferencial entre os profissionais desta área.

Um DJ tem a percepção musical de saber quais composições possuem velocidades (mensuradas em batidas por minuto) próximas ou iguais, de forma que uma alteração em um ou dois por cento da velocidade permite com que o compasso das mesmas seja sincronizado e mixado, e o público não consiga notar que uma faixa está acabando e outra está iniciando, pois as duas faixas estão no mesmo ritmo, métrica e velocidade.

DJs das décadas de 1980 e 1990 sincronizavam a composição mixada (entrante) regulando a velocidade do prato do toca-discos, com o cuidado de fazer com que a agulha não escapasse do sulco do vinil (que na prática faz com que a música "pule") e também com que o timbre da voz da música não ficasse, por demais, alterada com a velocidade muito alta ou muito baixa do prato. Esta alteração da velocidade era possível em toca-discos que possuem o botão chamado pitch. O toca-disco mais famoso, nesta época, era o Technics SL-1200 MK-2, que até hoje é vendido e procurado por profissionais e amantes do vinil pela robustez e força que o seu motor de tracção directa apresenta.

Após a popularização do CD, fabricantes como Pioneer, Technics e Numark desenvolveram aparelhos do tipo CD player com recursos próprios para DJ. Conhecidos como CDJs, possuem botões especiais para alteração de pitch, de retorno da faixa, de marcação de ponto (efeito cue) e looping. O timbre da música passou a ser controlado (opcionalmente) por um acionador específico, normalmente conhecido como Master Tempo. Com este recurso, mesmo que a composição esteja extremamente acelerada (ou desacelerada), o timbre da voz, teclados, guitarras, etc. é mantido, driblando de certa forma a capacidade de percepção do público, em notar que determinado som está tocando em velocidade diferente da normal. Além disso, não há mais o risco de o disco pular, apesar de o cuidado em se limpar as mídias de CD ser o mesmo, pois uma mancha em uma mídia óptica pode prejudicar e até interromper a canção em execução. Outra facilidade destes equipamentos é marcar o ponto de início da música (designado cue point). Assim, um DJ com um simples toque no botão pode retornar ao ponto de partida poucos segundos antes de mixar a música sobre a que está sendo executada.

Atente-se aqui para o fato de que, além do talento musical obrigatório a um DJ em se conhecer aproximadamente o tempo das composições que ele pretende mixar durante sua apresentação, o mesmo também deve conhecer onde, quando e se uma composição ou determinada versão desta possui uma região (geralmente sem vocal, com batidas secas e pouco ou nenhum aparecimento de guitarras e teclados) popularmente conhecida como quebrada, onde é possível entrar a próxima composição sem que o resultado fique confuso (com dois vocais de canções diferentes "falando" ao mesmo tempo, por exemplo). Este capricho é obrigatório para profissionais que fazem mixagens ao vivo, tanto com vinil quanto com CDs.

O DJ é, no fim das contas, um animador de eventos. Este deve conhecer canções o suficiente para saber como e quando mixá-las, deve sentir a vibração do público que o está ouvindo, e saber mudar um estilo na hora certa, para que a pista não esvazie. Deve ser o mais eclético possível, ou deixar bastante claro ao seu público e ao seu contratante qual é seu estilo ou tendência. Existem DJ especializados em raves. Outros, que se dedicam a canções que já fizeram sucesso a oito, dez ou vinte anos atrás.

Compactos...

As versões das canções que um DJ utiliza não são, geralmente, as mesmas versões que normalmente se ouve em videoclipes ou estações de rádio. Para cada nova canção que é lançada no mercado, desde a década de 1970, a gravadora lança um disco (ou CD) específico, denominado compacto, para aquela canção. No caso do vinil, um compacto também pode ser conhecido como doze polegadas. Em CD, este é conhecido como 5 (cinco) polegadas. Um compacto é um disco ou CD que possui uma mesma canção em várias versões, produzidas especialmente para mixagens ou amantes de versões alternativas. Enquanto uma versão normal de canção possui normalmente de três a quatro minutos de duração, uma versão de compacto pode durar até quinze minutos, com grandes introduções, quebradas, edições, reprises de vocal etc.. Estas versões alteradas também são conhecidas como remixagens, versões 12, versões club, versões estendidas. Um compacto também pode conter versões instrumentais e a cappella. Enquanto um álbum de coletânea de determinado artista pode possuir um nome qualquer, um compacto sempre tem o nome da canção que nele está gravada, mesmo que o disco tenha apenas uma versão da canção que o nomeia.

Composição digital...

Já no fim do século XX, com a popularização do formato MPEG-3 (popularmente conhecido como MP3) para canções digitais, de programas de compartilhamento de arquivos como o Napster e o surgimento de programas de edição musical, surgiu uma nova casta de editores musicais auto-denominados DJs. Apesar de estes possuírem, as vezes, até certo talento para música, pois precisam alterar uma faixa para mixar na anterior, tem seu trabalho extremamente facilitado e, portanto, não são bem vistos por profissionais que executam seu trabalho ao vivo em clubes, casas, discotecas e eventos.

A mixagem em computador é feita de forma caseira, e não há o julgamento do público ao trabalho sendo feito ao vivo. O que o público irá ouvir é uma mixagem feita em estúdio e já gravada. Caso uma canção seja alterada e mixada com a anterior, mas o resultado não seja o esperado pelo editor (timbres, batidas ou compassos dessincronizados, por exemplo), a ação de mixagem pode ser desfeita e refeita quantas vezes forem necessárias. Assim, o resultado final é uma mixagem tão perfeita quanto artificial.

Porém, grandes DJs também fazem uso destes programas para criação de sequências de múltiplas canções denominadas megamixes, de participações de curta duração em programas de rádio e até mesmo de novas versões dessas canções, que não existam em seus respectivos compactos.

Existem hoje em dia softwares capazes de simular na tela de um computador dois toca discos ou cdjs e um mixer, com inúmeros recursos iguais ou até superiores aos melhores equipamentos,além de alguns poderem ser baixados gratuitamente pela internet,esses softwares estão se popularizando por serem uma alternativa a quem deseja discotecar e não pode investir muito. Entre esses programas destacam-se o Virtual DJ,Traktor,Deckadance,MixVibes,BPM Studio,PCDJ entre outros.

A cappella.
O termo a cappella refere-se à música vocal sem acompanhamento instrumental. Este termo é proveniente da Itália, que, traduzindo ao português, significa "como na capela", pois as igrejas cristãs cantavam sem o acompanhamento de instrumentos musicais durante o seu primeiro século de existência. São exemplos de composições a cappella os motetos e os Madrigais.

Compositores como Mozart, Bach e Bruckner escreveram muita música para esta formação.

Base ou Versão Instrumental
É como se chama a música que não possui vocal.

O termo pode se referir à canção que é simplesmente composta sem vocais ou a versões sem vocal de canções que tinham vocal na versão original.