sexta-feira, 28 de março de 2008

Dicas úteis na hora de comprar um fone de ouvido

1 - Earbud - o fone que vem acompanhado daquela espuminha e coloca-se na entrada do ouvido.
Nem sempre ficam firmes e seguros pois dependem do tamanho da orelha. Não tem um bom isolamento de som e isso causa "vazamento de áudio", uma parte do som não chega aos ouvidos. É normal ouvir esses fones em volume mais alto por conta desse vazamento. Reparem que apertando esses fones nos ouvidos o som melhora; isto é prova de que há vazamento.
Para remediar eu aconselho com veemência o uso das almofadas de espuma; eles selam melhor os fones nas orelhas aumentando o volume e a qualidade de áudio.
Esse modelo domina o mercado por ser o menos invasivo e mais confortável. Na hora de comprar, lembre-se que o diâmetro desses fones oscila de 15 a 18mm. Se muito grande não prende direito, se muito pequeno cai da orelha.

2 - In Ear Monitor ou apenas IEM - são os fones com ponteiras de silicone ou borracha macia que são inseridos no canal auditivo. São os melhores selantes de ruído externo e vazamento de áudio. Dependendo da qualidade das ponteiras, chega a anular quase todo som externo.
Quase sempre os melhores fones são sistemas IEM; tem graves mais destacados, médios e agudos mais nítidos.
Procure dar preferência aos fones com carcaça metálica de alumínio ou titânio; isso deixa o fone mais rígido e com menos dispersão de energia comparado aos fones de carcaça plástica. Custam mais mas valem o investimento.

3 - Open Air Phone - são os auriculares com diâmetro médio de 30mm. Proporcionam pouco isolamento acústico mas são compensados pelos drives grandes. Podem vir presos por uma haste metálica que se usa na cabeça, headband ou na nuca; sistema neckband.
Alguns podem ser fechados com uma cobertura de couro ou similar mas ainda assim há vazamento de áudio. Mas são assim mesmo; é para que voce possa ouvir um mínimo de som exterior, ao contrário dos fones IEM.
Dá-se preferência nesse caso a fones de fabricantes consagrados como Sennheiser, AKG, Audio Technica, Sony, Koss, etc.
Uma variedade de Open Air são os fones Clip On Ear. Tem hastes individuais para serem colocados separadamente como hastes de óculos. Indicado para quem tem orelhas firmes pois o peso todo do fone vai para a orelha.

Ao comprar fones, verifique se a marca é conhecida no mercado. Por exemplo, a Koss só fabrica fones de ouvido. Sennheiser, AKG, Shure, Audio Technics e Sony são marcas sempre presentes em som de estúdio profissional, artistas e instrumentistas. Dificilmente soltam um fone ruim. Mas pode acontecer.

Um dos critérios mais usados para comprar um fone é se ele tem graves fortes.
Nada mais enganoso.
Fones que tem impresso na embalagem Turbo Bass, Super Bass ou qualquer coisa que termine com Bass na verdade, são fones com calibragem de volume alto nas baixas frequências. Você não compra mais graves, compra mais volume de graves e isso é um grande erro. Ocorre que muitos fabricante não sérios, vendem graves altos e dão de "brinde" médios e agudos ruins ou distorcidos.
É claro, há muitas exceções. Por isso deve-se pesquisar muito, perguntar muito.
Eu estarei por aqui, sempre à disposição para esclarecer as suas dúvidas.

Vou logo avisando, minhas análises não são tratados de Física. São as impressões do dia a dia de um usuário de iPod; vou trabalhar com os fones, dirijo e viajo com fones e descanso com fones.
Nunca porei meus fones num osciloscópio nem irei colocar gráficos complicados.
Ouço de tudo, de Rock, Pop, MPB, Funk, Hip-Hop, House, de Étnicos a Música Erudita, o que me dá um certo conhecimento musical que me permite escolher qual fone vai melhor com determinado gênero.

Informações importantes sobre pilhas recarregáveis e carregadores


Por que gastar tanto dinheiro em pilhas comuns? Se vc chegou até aqui é porque já pensou em, comprar pilhas recarregáveis mas como escolher diante de tantas ofertas? Fácil.

Certamente você conhece melhor as baterias de celular, as pilhas recarregáveis são simplesmente idênticas à elas.

As pilhas recarregáveis hoje existentes no mercado são de dois tipos. As de Ni-Cd que são iguais as baterias daqueles celulares mais antigos, elas possuem até aquele "efeito memória", ou seja, não devem ser recarregadas quando a carga ainda não tiver totalmente acabado, caso você faça isso algumas vezes, a "memória" irá aparecer e sua pilha perderá parte de sua capacidade de carga. O outro tipo de bateria são as de Ni-Mh que são iguais as baterias dos celulares um pouco mais novos, a capacidade de carga é bem maior (maior duração de cada recarga) e são praticamente livres do efeito memória. Outra diferença importante é que quando você for jogar as pilhas no lixo, as de Ni-Mh podem ser simplesmente jogadas junto com o lixo comum enquanto as de Ni-Cd precisam de disposição diferenciada. Finalmente as de Ni-Mh podem ser recarregadas cerca de 500 vezes e as de Ni-Cd cerca de 1000 vezes mas como cada recarga das pilhas de Ni-Mh dura mais que uma de Ni-Cd, a vida útil de uma pilha de Ni-Mh pode ser maior que uma de Ni-Cd.

Uma pergunta que você pode estar se fazendo, então logicamente devo comprar pilhas de Ni-Mh. Vamos tentar esclarecer, as pilhas de Ni-Mh sempre tem uma capacidade de carga maior que as de Ni-Cd, exemplificando, as pilhas AA (pequenas) de Ni-Cd vão de 500mAh até cerca de 900mAh enquanto as de Ni-Mh começam em 1200mAh e chegam hoje até 2500mAh (acima disso são com 100% de certeza falsas, procure no site dos fabricantes pilhas com capacidade acima disso, não existem), um "problema" decorrente dessa maior capacidade é que o tempo de recarga (tempo de espera do recarregador na tomada) é tão maior quanto maior a capacidade da pilha, assim uma pilha de 600mAh (Ni-Cd) demora para ser recarregada metade do tempo de uma de 1200mAh (Ni-Mh) e quanto mais rápido o recarregador maior seu preço. Uma pilha de Ni-Cd bem utilizada, tomando-se o devido cuidado com o efeito memória, pode atender sua necessidade com um custo bem menor já que além de um recarregador mais potente, as próprias pilhas de Ni-Mh são bem mais caras.

Mas e agora, eu não entendi o que são esses números, 1200mAh, 600mAh ... Lógico que eu ia explicar, isso é um número que representa a duração de cada recarga, a energia que sua pilha é capaz de fornecer, uma pilha de 1200mAh é capaz de fornecer 1200mA por 1 hora, ou 600mA por duas horas ou 400mAh por 3 horas enquanto uma pilha de 600mAh fornece uma corrente de 600mA por 1 hora ou de 300mAh por 2 horas, como o consumo dos aparelhos é fixo, ou seja, uma câmera fotográfica consome enquanto ligada cerca de 1000mAh, uma pilha de 1200mAh é capaz de mantê-la ligada por mais de uma hora (1200/1000= 1,2 horas) enquanto uma de pilha de 600mAh é capaz de mantê-la ligada por pouco mais de meia hora (600/1000= 0,6 horas).

E o recarregador? a característica mais importante é a corrente de carga, e o que isso quer dizer? Basicamente é a capacidade do recarregador de fornecer energia para recarga da pilha. Quanto maior a corrente de carga mais rápida a recarga? Exatamente mas evidentemente isso tem limites... Uma pilha de 2100mAh (agora vc já sabe do que estamas falando) irá ser recarregada em um recarregador que tem uma corrente de carga de 60mA, quanto vai demorar? Fácil : 2100 dividido por 60 é igual a 35 mas esse processo não é perfeito assim existem perdas de energia que fazem esse tempo ser 50% maior assim o tempo de recarga será de 35 vezes 1,5 é igual a 52,5 horas, ou seja, mais de dois dias!!!! Então vou comprar um recarregador de 1000mA de corrente de carga ... Não, aí você vai estragar suas pilhas, a corrente recomendada pelos fabricante é de cerca de 10% da capacidade das pilhas o que resulta em 15 horas de recarga (é bastante mas é o recomendado), isso é uma regra que logicamente pode ser um pouquinho modificada, existem pilhas AAA (palito) de 300mAh e nunca vi recarregadores com corrente de carga abaixo de 60mA, ou seja, o dobro do recomendado mas não precisa exagerar e comprar um com o triplo do recomendado né !!!!! E esses recarregadores com corrente de carga de mais de 1000mA? Eles detonam minhas pilhas? Pode ser que sim, existem recarregadores microprocessados que variam a corrente de carga, eles se regulam conforme as pilhas que são colocadas nele e chegam a uma corrente de até 1000mA, não que seja sempre de 1000mA entendido, então vou comprar um deste? São MUITO caros, o preço é sempre próximo a R$100, abaixo disso não é microprocessado.

Uma última recomendação, pense comigo, se você fosse falsificar uma pilha você falsificaria uma pilha de que marca? Não sou idiota de dizer que qualquer pilha Sony ou Panasonic é falsa!! Todas as pilhas com capacidades que simplesmente não existe, ou seja, são com certeza falsas são de marcas conhecidas (Sony e Panasonic principalmente), procure comprar pilhas de fornecedores confiáveis.

O que o iPod tem?


Por que a grande maioria dos consumidores de MP3 Player elegeram o iPod como o melhor tocador digital se ele nem foi o primeiro player de memória flash ou de disco rígido a ser lançado?

A resposta para essa pergunta não pode ser dada com precisão, mas algumas pistas podem ajudar a entender por que a Apple conseguiu reciclar sua imagem, recuperar o prestígio, bater recordes de lucros e dominar cerca de 75% desse mercado após o lançamento do iPod.

Quando o iPod surgiu, assim como o Walkman, não obteve sucesso imediato. Apesar de seu design inovador, da transferência de arquivos rápida via conexão FireWire, de seu fino disco rígido e de sua navegação intuitiva, o tocador de MP3 da Apple pouco dava sinais de que se tornaria uma verdadeira febre. No ano de seu lançamento, em 2001, apenas 125 mil unidades foram vendidas.

Uma curiosidade é que o criador do iPod, Tony Fadell, chegou a apresentar seu projeto para a Phillips e RealNetworks, antes de fechar acordo com a Apple.

Os fones brancos chamaram a atenção das pessoas, mas só foram ser fonte de interesse mesmo quando o aparelho deixou de se comunicar exclusivamente com Macs, os computadores da Apple.

Com a conexão com computadores de outros fabricantes e o lançamento da loja virtual iTunes, que vende download de um música por 99 centavos de dólar, o iPod finalmente virou sensação e começou a influenciar as decisões de mercados de outras empresas de eletrônicos, que começaram a olhar com interesse para o novo filão que surgia.

A publicidade novamente entrou em ação para valorizar as características do tocador digital. Campanhas com celebridades Pop, aparelhos autografados e até uma edição limitada com cores que remetiam à banda U2 foram lançadas para atrair os olhares do consumidor.


A linha de produtos foi se ampliando e logo a empresa lançou a versão Shuffle, de memória flash, cuja meta era popularizar a marca com seu baixo preço frente ao tradicional iPod. A já aposentada linha multicolorida iPod mini também foi hit mesmo com prognósticos negativos por parte de analistas.

Logo os displays ganharam cores e o modelo tradicional adquiriu ares de porta-retrato digital, podendo armazenar fotos.

As últimas novidades, apresentadas ainda na segunda metade de 2005, incluem uma nova linha do aparelho, a do minúsculo iPod nano, e da ansiosamente esperada versão com capacidade de reprodução de vídeos, o iPod video.

Para repetir o sucesso que obteve com as músicas, a Apple transformou o iTunes em loja também para vídeos. No catálogo virtual estão clipes de artistas consagrados, desenhos da Disney e séries de sucesso da TV norte-americana.
No Brasil esta revolução ainda está restrita a pouquíssimas pessoas. Como não há fabricação local de iPod, o produto continua caro para o bolso do brasileiro. A loja iTunes também não conta com operação local e poucos são os serviços semelhantes.

Contudo quem começar a reparar com mais cautela, irá perceber o aumento no número de fones brancos nas principais cidades do País. São os aficcionados que pagam caro pelo produto ou encomendam a para um amigo que viaja para o exterior.

MP3 To Ringtone Converter


MP3 To Ringtone é um conversor de arquivos de música para toques de telefone celular. Pode ser usado para converter formatos populares de áudio como MP3 para formatos MMF, MP3 e WAV, além de gravar MP3 em CD e ripar várias faixas de CDs de áudio ao mesmo tempo. O software converte MP3 de tamanhos pequenos, o que significa que telefones celulares com 64 MB, por exemplo, podem suportar cerca de 250 músicas de toque.

Dicas de como regular sua mesa de som


É comum a pessoa comprar uma mesa de som e não conseguir nunca atingir uma equalização perfeita. Diversas são as reclamações sobre este tema: O som fica muito poluído, fica apitando, o reverb fica fraquíssimo, ou muito forte, dá muita microfonia, ás vezes no meio do uso, faz um múúúú fortíssimo, que atrapalha tudo...

Certa vez, num curso de áudio que fiz com um grande profissional da área, "senhor Raphael", ele disse algo que eu perseguia a vida toda, e que gostaria de ter ouvido há muitos anos, e que depois de ouvir, resolveu definitivamente todos os problemas de áudio que eu tive na vida. Trata-se do segredo praticado pelos maiores profissionais de áudio do mundo, e que consiste em algo simples:

"O segredo não é botar o que está faltando... É somente tirar o que está sobrando..."

É comum o ganho de agudo estar aberto, e a pessoa dizer ou achar que está muito agudo e sair aumentando o grave desproporcionalmente... Esta atitude, acaba poluindo o som, aumentando as frequências no parâmetro geral, gerando microfonias, e reverberação natural excessiva em ambientes pequenos.

O correto é, primeiro, limpar o som. Está muito grave? Não coloque agudo... Tire o grave gradualmente até atingir um nível médio satisfatório, e depois vá complementando com o médio, e depois um pouco de agudo.

Assim você atingirá uma sonoridade surpreendente...

Observe também, se o ambiente possui azulejos, poucos móveis ou mesas perto... Isso gera uma reverberação natural, que dispensa o uso de reverb na mesa. O reverb nada mais é que preenchimento de ambiência. E quando o ambiente já é preenchido naturalmente, a sobrecarga de estímulos de preenchimento dessa ambiência, acaba fazendo "embolar o som".

Espero que tenha sido útil estas dicas para todos que sofrem com a mesa de som.

O principal é você saber que é capaz de resolver TUDO com apenas um pouquinho de força de vontade, por mais complexa que seja a aparelhagem de áudio...

Sabendo este pequeno conselho, você ganhará confiança nas suas equalizações, e ainda melhor, ganhará com a qualidade de áudio que fornece ao ouvido das demais pessoas...

Diet MP3


O DietMP3 é o melhor compressor de músicas MP3. Comprime em até 75% suas músicas sem perda de qualidade. Super fácil configurar, você pode colocá-las em seu celular, iPod, MP3 Player ou até mesmo deixá-las no computador para liberar espaço em seu HD.Esse programa é perfeito para quem tem player de MP3 no celular e também para quem aqueles players mais antiguinhos e baratinhos com só 64, 128, ou 256mb de memória.

Aprenda sobre Dvdrip, Dvdscr, R5, etc...

CAM
O CAM é um "rip" feito no cinema, normalmente com uma câmera digital. Às vezes é usado um tripé, mas na maioria das vezes isso não é possível, deixando a filmagem tremida. Devido aos lugares disponíveis no cinema também não serem sempre no centro, pode ser filmado com ângulos diferentes. Se cortado (cropped) adequadamente, é difícil diferenciar, a não ser que tenha legendas na tela, mas muitas vezes os CAM são deixados com bordas pretas na parte de cima e de baixo da tela. O som é gravado com o microfone embutido da câmera e, especialmente em comédias, risadas são ouvidas durante o filme. Devido a esses fatores, a qualidade de som e imagem costumam ser muito ruins, mas as vezes, com sorte, o cinema está quase vazio e apenas baixos ruídos serão ouvidos.

TELESYNC (TS)
Um telesync tem as mesmas características de um CAM, só que usa uma fonte externa de áudio (normalmente um fone de ouvido na poltrona para pessoas que não ouvem bem). Uma fonte de áudio direto não garante uma boa qualidade de áudio, pois muitos barulhos podem interferir. Muitas vezes um telesync é filmado em um cinema vazio ou da cabine de projeção com uma câmera profissional, gerando uma melhor qualidade de imagem. A qualidade varia muito, por isso veja um sample (amostra) antes de baixar o filme por completo. A maior parte dos Telesyncs são CAMs que foram rotuladas de forma errada.

TELECINE (TC)
Uma máquina de telecine copia o filme digitalmente dos rolos. O som e a imagem costumam ser muito bons, mas devido ao equipamento e custos envolvidos, os telecine são muito raros. Geralmente o filme estará com o aspect ratio (proporção) correto, apesar de existirem telecine de 4:3 (tela cheia). TC não deve ser confundido com TimeCode , que é um contador visível e fixo durante todo o filme.

SCREENER (SCR)
Uma fita VHS prévia, enviada para locadoras e vários outros lugares, para uso promocional. Um screener é fornecido de uma fita VHS e normalmente em 4:3 (tela cheia), apesar de alguns screener com faixas pretas já terem sido lançados. A maior desvantagem é um ?ticker? (uma mensagem que aparece na parte de baixo da tela com os direitos autorais e um telefone anti-pirataria). Além de que, se a fita tiver algum número de série, ou qualquer outra marca que possa denunciar a origem da fita, esses terão de ser escondidos, normalmente com uma faixa preta em cima. Isso costuma durar apenas uns segundos, mas infelizmente, em alguma cópias, dura o filme inteiro e alguns podem ser bem grandes.

R5
R5 se refere a um formato específico de DVD região 5. Em um esforço para competir com a pirataria, a indústria decidiu criar esse novo formato que é produzido mais rápido e mais barato do que os tradicionais DVDs. O que os difere dos DVDs tradicionais é que os R5 são tranferidos diretamente de um telecine sem qualquer tipo de processamento de imagem, e sem nenhum adicional. Às vezes os DVDs R5 são lançados sem áudio em inglês, exigindo que os grupos de pirataria usem o áudio de outra fonte. Nesse caso o release possui a descrição ".LINE" para distinguir daqueles que possuem o áudio do original. A qualidade da imagem de um R5 geralmente pode ser comparada com um DVD screener. No final de 2006 alguns grupos como o DREAMLIGHT, mSs e PUKKA passaram a nomear seus Releases de ".R5" e sugeriram a outros grupos que fizessem o mesmo.

DVD-SCREENER (DVDscr)
Mesmas condições do screener, mas com uma fonte de DVD. Normalmente com letterbox (faixas pretas), mas sem os extras que o DVD final (de venda e/ou aluguel) possa ter. O ticker não costuma ficar nas faixas pretas, e pode atrapalhar a visão. Se o ?ripador? tiver o mínimo de conhecimento, um DVDscr deve sair muito bom. Normalmente passado pra SVCD ou DivX/XviD.

DVDRip
Uma cópia do lançamento final do DVD. Se possível, é lançado na internet antes mesmo do DVD de venda e/ou aluguel ser lançado. A qualidade deve ser excelente. DVDrips são lançados em SVCD e DivX/XviD.

VHSRip
Feitos de VHS de venda e/ou aluguel, sendo a sua maioria os lançamentos de filmes de esportes e de XXX.

TVRip
Episódios de TV que são de redes (capturados usando cabos digitais/satélite) ou de ?PRE-AIR?, que usam as fontes de satélites que mandam o programa pelas redes com alguns dias de antecedências.

PDTV/HDTV
Os PDTV são capturados de uma TV com cartão PCI DIGITAL, normalmente gerando os melhores resultados. Muitas vezes vemos o rip rotulado como HDTV também, mas as diferenças entre esses dois termos são apenas técnicas. Os grupos costumam lançar em SVCD, apesar de rips em VCD/SVCD/DivX/XviD serem aceitos nos rips de TV.

WORKPRINT (WP)
Um workprint é uma cópia do filme que ainda não foi finalizado. Pode conter cenas faltando, música, e a qualidade pode variar de excelente a muito ruim. Alguns WPs são diferentes da versão final (Homens de Preto está faltando todos os aliens e tem figurantes em seus lugares) e alguns tem cenas extras (Jay and Silent Bob). WPs podem ser boas aquisições para a coleção uma vez que já tenha em mãos a versão final.

DivX Reenc
Um DivX re-enc é um filme que foi retirado do VCD e reencodado num pequeno arquivo DivX. Normalmente são encontrados nos compartilhadores, e são renomeados como Filme.Nome.Grupo(1of2). Grupos famosos são SMR e TMD. Esse formato não vale o download, a menos que você esteja incerto sobre um filme e quer apenas uma versão de 300MB.

Watermarks
Muitos filmes vem de Asian Silvers/PDVD (veja abaixo) e esses são marcados pelo pessoal responsável. Usualmente com uma inicial ou um pequeno logo, geralmente num dos cantos. Os mais famosos são as marcas d'água "Z" "A" e "Globe".

Asian Silvers / PDVD
São produzidos por contrabandistas e são comprados por alguns grupos que vendem como se fossem deles. Silvers são baratos e facilmente encontrados em muitos paíes, e é fácil sair um release, e é o motivo de ter tantos por aí no momento, principalmente de grupos pequenos que não duram mais que alguns lançamentos. PDVDs são a mesma coisa, mas postos num DVD. Eles têm legendas à parte, e a qualidade usualmente é melhor que os silvers. São ripados como um DVD normal, mas são lançados como VCD normalmente.

SVCD
SVCD é baseado em MPEG-2 (como no DVD), que permite maiores taxas de variáveis até 2500kbits em uma definição de 480x480 (NTSC), que descomprimida em uma relação de aspecto de 4:3. Devido ao bit-rate variável, o comprimento que você pode ocupar em um único CDR não é fixo, geralmente entre 35-60 min.

VCD
É um formato baseado em MPEG-1, com um bit-rate constante de 1150kbit em uma definição de 352x240 (NTSC). VCD's são usados geralmente para obter de uma qualidade mais baixa com o objetivo de tamanhos menores. VCD's e SVCD's são cronometrados nos minutos e não em MB, assim que ao olhar um, parecer maior do que a capacidade de disco e na realidade pode cabe 74min em um CDR74.

XVCD / XSVCD
Estes são basicamente VCD/SVCD melhorados. São ambos capazes de definições e de melhores taxas, muito mas elevadas. Muito difícil de se encontrar.

KVCD e KSVCD
KVCD é uma modificação ao padrão MPEG-1 e MPEG-2. Habilita criar CDs de 120 minutos com qualidade perto do DVD em CDs de 80 minutos. Porém já existe especificações que geram vídeos de 528x480 (NTSC) e 528x576 (PAL) e MPEG-1 com bitrate variável entre 64Kbps e 3000Kbps. Usando um resolução 352x240 (NTSC) ou 352x288 (PAL), é possível "encodar" vídeos com até 360 minutos com qualidade perto de um VCD num CD de 80 min.

KDVD
Formato de arquivo 100% compatível com MPEG_2, capaz de rodar em qualquer DVD Player Standard. Esta tecnologia habilita 6 horas de filme em Full D-1 720x480 num DVD, ou algo em torno de 10 horas em Half D-1 352x480 no meso DVD.

AVI
Audio Video Interleave. Formato de vídeo mais usado em PCs com o Windows. Ele define como o vídeo e o áudio estão juntos um ao outro, sem especificar um codec.

MPEG
É a abreviação de Motion Picture Expert Group e é a fonte de pesquisa para formatos de vídeo em geral. Este grupo define padrões em vídeo digital, estão entre eles o padrão MPEG1 (usado nos VCDs), o padrão MPEG2 (usado em DVDs e SVCDS), o padrão MPEG4 e vários padrões de áudio - entre eles MP3 e AAC. Arquivos contendo vídeo MPEG-1 ou MPEG-2 podem usar tanto .mpg quanto .mpeg na extensão.

OGM
Pode ser usado à uma alternativa ao .avi e pode conter Ogg Vorbis, MP3 e AC3 áudio, todos os formatos de vídeo, informação por capítulos e legendas.

VBR
Bitrate Variável. É possível "encodar" áudio e vídeo com bitrate variável, o que não usa o mesmo bitrate para o arquivo inteiro (como no CBR = Bitrate Constante). Partes mais complicadas do vídeo/áudio vão receber mais bitrate para que a aparência/sonoridade seja melhor, e assim como partes menos complicadas irão receber menos bitrate. Geralmente arquivos com VBR são melhores que outros que contém CBR.

Bitrate
Bitrate está diretamente ligado à nitidez (qualidade) do filme/música. Quer dizer que em formatos de compressão de áudio e vídeo como MPEG3 e MPEG4, quanto maior for o bitrate mais vezes por segundo o som ou filme original estará sendo reproduzido. O bitrate pode variar, sendo que taxas mais altas de bitrate criam som/vídeo de melhor qualidade.

Aspect Ratio Tags
WS - Widescreen (letterbox)
FS - Fullscreen

Codec
É a abreviação de COder/DECoder ou codificador/decodificador. Equipamento ou programa que converte os sinais analógicos de som, voz e vídeo em sinais digitais e vice-versa. São exemplos de codecs: DivX, XviD (video) e MP3/AC3 (som).

DivX / XviD
Dois codecs de última geração sendo o DivX mais antigo. Estão baseados no formato de compressco MPEG-4, compressão de vídeo de alta qualidade. Alguns chamam o MPEG-4 de "MP3 do vídeo". Com os arquivos em DivX você poderá assistir os filmes com qualidade de DVD som de CD, no seu PC. XVid já possui uma tecnologia melhor que o DivX, portanto necessita de PCs mais potentes para rodar. XViD é melhor que o DivX.

NTSC / PAL
NTSC e o PAL são os dois padrões principais usados através do mundo. NTSC tem um frame mais elevado do que o PAL (29fps comparado a 25fps), mas o PAL tem um definião de melhor qualidade. Os dois tipo de padrões podem ter variações, sendo que no Brasil usa-se o padrão PAL-M e nos EUA o NTSC, para TVs, vídeos-cassete, DVDs.

AC3
Codec de áudio conhecido como Audio Coding 3, é melhor que o Mp3 e é sinônimo para o Dolby Digital hoje em dia. Utilizado em alguns filmes com mais de 2 CDs, devido ao seu tamanho maior.

AAC
Advanced Audio Coding, será o sucessor do AC3. É baseado no AC3, mas acrescenta uma variedade de melhorias em diversas áreas. Atualmente é difícil encontrar um player ou hardware que suportem esse novo formato de áudio.

BIN / CUE
Bin e Cue são dois arquivos pertencentes à uma imagem de CD-R/RW ou DVD. Alguns releases de SVCD E VCD são lançados nas imagens dos próprios CDs. Para abri-lo você pode usar tanto o Daemons tools (note que não nescessita da Cue para fazê-lo se você alterar para mostrar todos os arquivos, ele abrirá o BIN) ou queimá-lo com o Nero ou CDRWin. Aconselha-se o CDRWin, por ser o programa que cria esse tipo de imagem.

Expressões encontradas:

PROPER
Devido aos critérios, quem lançar o primeiro Telesync ganhou a corrida (por exemplo!). Mas se a qualidade desse release for ruim, devido alguns problemas na imagem ou som, e outro grupo tem outro telesync (ou a mesma fonte, mas em melhor qualidade) então a expressão PROPER é adicionada para evitar equívocos. PROPER é a expressão mais subjetiva encontrada, e as pessoas geralmente pergutam se o PROPER é melhor que a versão original. Muitos grupos lançam o PROPER em atos de desespero, para não perder a corrida. Um motivo para o PROPER deve ser sempre incluso no .NFO.

UNRATED
Versão sem cortes.(Normalmente os vídeos são editados para conseguir um classificação etária mais ampla nos cinemas, já em DVD são lançados completos)

LIMITED
Um filme limited significa que ele tem um número de exposições em cinemas limitados, normalmente estreando em menos de 250 cinemas. Geralmente filmes pequenos (como filmes de arte) são lançados nesse estilo.

INTERNAL
Um release interno é feito por vários motivos. Grupos clássicos de DVD fazem muito isso, visto que eles não serão trapaceados. Também rips de má qualidade são feitos nesse estilo, para não baixar a reputação do grupo, ou devido ao grande número já existente do filme. Um lançamento interno é disponibilizado normalmente em sites afiliados ao grupo, mas eles não podem ser trocados com outros sites sem a devida permissão. Alguns INTERNALs ainda correm pelo IRC/Newsgroup, dependendo da popularidade. Há alguns anos, o grupo Centropy começou a lançar releases internos, mas num sentido diferente do INTERNAL, isto é, lançava somente para membros do grupo e não o disponibilizavam.

STV
Straight To Video. Filmes ripados de DVD que nunca foram para o cinema, caíram direto para as locadoras e TVs.

ASPECT RATIO Tags

As expressões de formato são:
WS = Widescreen (letterbox)
FS = Fullscreen.

REPACK/RERIP
Se um grupo lança um rip ruim, eles irão re-lançá-lo, o qual virá com os problemas corrigidos.

NUKED
Um rip pode ser "NUKADA", banida por diversas razões. Se o grupo lançar como TeleSyncs, por exemplo, e não tem nada de "TeleSyncs", ou o filme tem uma diferença na qualidade do áudio, outro exemplo, a partir de X minutos de filme. Então o nuke global ocorrerá e o grupo perderá seus créditos. Verifique sempre antes os releases para não pegar algo que foi banido, por má qualidade por exemplo. Se um grupo perceber que há algo errado com uma versão, eles podem requisitar um nuke.

Razões para o NUKE
BAD A/R - Relação de aspecto, distorção do filme. Personagens aparecem muito largos ou finos.
BAD IVTC - Processo de inversão telecine, conversão de framerates está incorreto.
BAD FPS - Não segue o padrão de quadros por segundo vigente.
INTERLACED - Linhas pretas no movimento como a ordem do campo estão incorretas.

DUPE
Duplicada, já foi feito lançamento deste filme anteriormente. Dupe é bem simples, se algo já existe, então não há razão para ele ser lançado de novo sem uma razão séria.

SE (special edition)
Edição Especial

DC (director's cut)
Versão do diretor.

O que é um CODEC de áudio?

Um codec (Coder / decodificador) converte um sinal analógico para um digital bitstream, e outra idêntica codec converte o bitstream digital para trás em um sinal analógico. Codec's são usados para codificar o áudio para o armazenamento em mídias digitais, como CD's e arquivos do computador. Audio codec's também são usadas para transmitir áudio sobre transmissão digital linhas.

K-Lite Mega Codec Pack é um pacote essencial para aqueles que querem assistir arquivos de vídeo no computador. Uma MEGA coleção de CODECs e ferramentas para resolver todos seus problemas de compatibilidade na visualização de vídeos.

Traz as versões mais recentes do K-Lite Codec Pack Full, QuickTime Alternative, Real Alternative e BSplayer, além de uma coleção cada vez maior de ferramentas desenvolvidas especialmente para visualização e manipulação de vídeo. Altamente recomendado.

Novidades da versão:

* Atualiza o Media Player Classic para a versão 6.4.9.1
* Corrige as recentes vulnerabilidades do Media Player Classic
* Atualiza ffdshow para a revisão 1475
* Atualiza o CODEC Tweak Tool.

Aumentando a velocidade da banda larga

O Win XP professional, reserva uma porcentagem da conexão de banda larga.
Esta Reserva de Banda faz com que o Win XP reserve por default, 20% da sua banda para pacotes ditos prioritários (Voz sobre IP, etc). Assim quando você necessitar de toda a sua banda (num download por exemplo) estes 20% estariam indisponíveis para este tipo de serviço considerado de baixa prioridade. Ao setar este valor para 0%, você tem a certeza de que estará sempre utilizando toda a sua Banda.


Aqui vai passo á passo como fazer:

1.Abra o Iniciar , Clique em executar e digite : gpedit.msc

2.Irá Abrir a janela "diretivas de grupo", vá em Modelos administrativos .

3.Rede

4.Agendador de pacotes QoS ,e ao lado >
de 2 clik em "Limitar Largura de banda reservável".

5.Marque a opção "Ativado", e mude o numero logo abaixo
para "0".

6.Clique em "Aplicar" e "Ok" , Feche tudo e reinicie o PC .

A História do Rádio

Tudo começou em 1863 quando, em Cambridge - Inglaterra, James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas. James era professor de física experimental e apartir desta revelação outros pesquisadores se interessaram pelo assunto. O alemão Henrich Rudolph Hertz (1857-1894) foi um deles.

O princípio da propagação radiofônica veio mesmo em 1887, através de Hertz. Ele fez saltar faíscas através do ar que separavam duas bolas de cobre. Por causa disso os antigos "quilociclos" passaram a ser chamados de "ondas hertzianas" ou "quilohertz".

A industrialização de equipamentos se deu com a criação da primeira companhia de rádio, fundada em Londres - Inglaterra pelo cientista italiano Guglielmo Marconi. Em 1896 Marconi já havia demonstrado o funcionamento de seus aparelhos de emissão e recepção de sinais na própria Inglaterra, quando percebeu a importância comercial da telegrafia.

Até então o rádio era exclusivamente "telegrafia sem fio", algo já bastante útil e inovador para a época, tanto que outros cientistas e professores se dedicaram a melhorar seu funcionamento como tal. Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly (França), por exemplo, inventaram o "coesor", um dispositivo que melhorava a detecção. Não se imaginava, até então, a possibilidade do rádio transmitir mensagens faladas, através do espaço.

E as inovações continuavam a surgir... o rádio evoluia rapidamente !

Em 1897 Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia selecionando a freqüência desejada.

Lee Forest, desenvolveu a válvula triodo. Von Lieben, da Alemanha e o americano Armstrong empregaram o triodo para amplificar e produzir ondas eletromagnéticas de forma contínua.

Também no Brasil o rádio crescia: um Padre-cientista gaúcho, chamado Roberto Landell de Moura, nascido em 21 de janeiro de 1861, construiu diversos aparelhos importantes para a história do rádio e que foram expostos ao público de São Paulo em 1893.

Já em 1890 o padre-cientista Landell de Moura previa em suas teses a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser". Dez anos mais tarde, em 1900, o Padre Landell de Moura obteve do governo brasileiro a carta patente nº 3279, que lhe reconhece os méritos de pioneirismo científico, universal, na área das telecomunicações. No ano seguinte ele embarcou para os Estados Unidos e em 1904, o "The Patent Office at Washington" lhe concedeu três cartas patentes: para o telégrafo sem fio, para o telefone sem fio e para o transmissor de ondas sonoras.

Padre Landell de Moura foi precursor nas transmissões de vozes e ruídos.

Nos Estados Unidos foram anos de pesquisas, tentativas e aprimoramentos até Lee Forest instalar a primeira "estação-estúdio" de radiodifusão, em Nova Iorque, no ano de 1916. Aconteceu então o primeiro programa de rádio, que se tem notícia. Ele tinha conferências, música de câmara e gravações. Surgiu também o primeiro registro de radiojornalismo, com a transmissão das apurações eleitorais para a presidência dos Estados Unidos.

A "Era do Rádio"

A partir de 1919 começa a chamada "Era do rádio".

O microfone surge através da ampliação dos recursos do bocal do telefone, conseguidos em 1920, nos Estados Unidos, por engenheiro da Westinghouse.

Foi a própria Westinghouse que fez nascer, meio por acaso, a radiofusão. Ela fabricava

aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial e com o término do conflito ficou com um grande estoque de aparelhos encalhados. A solução para evitar o prejuízo foi instalar uma grande antena no pátio da fábrica e transmitir música para os habitantes do bairro. Os aparelhos encalhados foram então comercializados.

A primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, foi o dircurso do Presidente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em plena comemoração do centenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. O discurso aconteceu numa exposição, na Praia Vermelha - Rio de Janeiro e o transmissor foi instalado no alto do Corcovado, pela Westinghouse Electric Co.

Para se ter uma idéia de porque a época ficou conhecida como a "Era do Rádio", nos EUA o rádio crescia surpreendentemente. Em 1921 eram 4 emissoras, mas no final de 1922, os americanos contavam 382 emissoras.

A chegada do rádio comercial não demorou. Logo as emissoras reivindicaram o direito de conseguir sobreviver com seus próprios recursos. A pioneira no rádio comercial foi a WEAF de Nova Iorque, pertencente à Telephone and Telegraf Co.. Ela irradiava anúncios e cobrava dois dólares por 12 segundos de comercial e cem dólares por 10 minutos.

O "pai do rádio brasileiro" foi Edgard Roquete Pinto. Ele e Henry Morize fundaram em 20 de abril de 1923, a primeira estação de rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Foi aí que surgiu o conceito de "rádio sociedade" ou "rádio clube", no qual os ouvintes eram associados e contribuíam com mensalidades para a manutenção da emissora.

O Dia Mundial das Telecomunicações é comemorado em 17 de maio porque foi nesta data, em 1865, que institui-se a "União Telegráfica Internacional".

Datas Importantes

1887 - Henrich Rudolph Hertz descobre as ondas de rádio.

1893 - Padre Roberto Landell de Moura, faz a primeira transmissão de palavra falada, sem fios, através de ondas eletromagnéticas.

1896 - Gluglielmo Marconi realiza as primeiras transmissões sem fios.

1922 - Primeira transmissão radiofônica oficial brasileira.

1923 - Roquette Pinto e Henrique Morize fundam a primeira emissora brasileira Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.

É feita a primeira transmissão de rádio em cadeia no mundo, envolvendo a WEAF e a WNAC, de Boston.

No dia 30 de novembro é criada a Sociedade Rádio Educadora Paulista - PRA-E.

1926 - John Baird realiza as primeiras transmissões de imagens

1931 - É fundada a PRB 9 - Rádio Record de São Paulo.

No início dos anos 30 o Brasil já tinha 29 emissoras de rádio, transmitindo óperas, músicas e textos instrutivos.

1932 - O Governo de Getúlio Vragas autoriza a publicidadee em rádio.

Ademar Casé estréia seu programa na Rádio Philips. Casé (avô da atriz Regina Casé) criou o 1º jingle do rádio brasileiro: "Oh! Padeiro desta rua/Tenha sempre na lembrança/Não me traga outro pão/Que não seja o pão Bragança..."

1933 - O americano Edwing Armstrong demonstra o sistema FM para os executivos da RCA.

1934 - Criada a Rádio Difusora, apelidada de "Som de Cristal", onde surge o termo "radialista", inventado por Nicolau Tuma.

1935 - Acontece na Alemanha, a primeira emissão oficial de TV.

Assis Chateaubriand inaugura em 25 de setembro a PRG-3, Rádio Tupi do RJ.

1936 - Em Londres é inaugurada a estação de TV da BBC.

Ao som de "Luar do Sertão", às 21 horas do dia 12 de setembro, ouvia-se: "Alô, alô Brasil! Aqui fala a Rádio Nacional do Rio de Janeiro!". Surge a PRE-8, adquirida por apenas 50 contos de réis da Rádio Philips.

O ano de 1936 marca também a estréia no rádio de Ary Barroso . Um polêmico narrador esportivo que tocava gaita quando narrava os gols. Tornou-se uma das mais importantes figuras do Rádio. Começou na Rádio Cruzeiro do Sul, do Rio de Janeiro. Apresentador de vários programas de sucesso e compositor da música "Aquarela do Brasil", entre outras.

1938 - Início da televisão na Rússia.

No dia das bruxas, a rádio americana CBS, apresenta o programa "A Guerra dos Mundos", com Orson Welles, que simula uma invasão de marcianos aos Estados Unidos. O realismo era tamanho que uma onda de pânico tomou conta do País. O locutor anunciava: "Atenção senhoras e senhores ouvintes... os marcianos estão invadindo a Terra...". A emissora teve que interromper a transmissão tamanha foi a confusão.

Também em 1938 acontece a primeira transmissão esportiva em rede nacional no Brasil, na Copa de 38, por Leonardo Gagliano Neto, da Rádio Clube do Brasil do RJ.

1939 - O americano Edwin Armstrong inicia operação da primeira FM em Alpine, New Jersey.

Almirante ("a maior patente do rádio!") chamava-se Henrique Foréis Domingues. Fez sucesso nas décadas de 30 e 40. Criou o primeiro programa de auditório do rádio barsileiro, chamado "Caixa de Perguntas". Em 1939, na Rádio Nacional.

1941 - Em 12 de julho, começa a transmissão da primeira rádio novela do País, que foi apresentada durante cerca de três anos, pela PRE-8, Rádio Nacional do RJ. Era a novela "Em Busca da Felicidade" . A seguir foi a vez de "O Direito de Nascer".

Na década de 40 entra no ar o primeiro jornal falado do rádio brasileiro: o "Grande Jornal Falado Tupi", de São Paulo.

Surge o noticiário mais importante do rádio brasileir: o "Repórter Esso". A primeira transmissão aconteceu às 12h45min do dia 28 de agosto de 1941, quando a voz de Romeu Fernandez anunciou o ataque de aviões da Alemanha à Normandia, durante a 2ª Guerra Mundial. O gaúcho Heron Domingues marcou a história do rádio apresentando durante anos o "Repórter Esso". Em São Paulo a transmissão era feita pela Record PRB-9.

O humorista Chico Anysio começou no rádio, na década de 40, produzindo e apresentando programas, entre eles o "Rua da Alegria", na Rádio Tupi do Rio de Janeiro.

1942 - Abelardo Barbosa (Chacrinha) surgiu no final dos anos 30, na PRA-8 Rádio Clube de Pernambuco. Em 1942 ele foi para a Rádio Difusora Fluminense. A partir de então ficou conhecido como Chacrinha, pois a emissora ficava numa chácara em Niterói. É criado o "Cassino do Chacrinha". Em 1959 o "Velho Guerreiro" estréia na Televisão.

1946 - Surgem os gravadores de fita magnética, dando maior agilidade ao rádio.

1948 - Na Rádio Nacional faz sucesso o programa "Balança mas não cai".

Num dia 1º de abril, em algum ano próximo à Copa de 1950, o locutor esportivo Geraldo José de Almeida, da Rádio Record, irradia um jogo inteiro do time do São Paulo, que estava excursionando pela Europa. No final da partida um resultado que chocou os torcedores: o São Paulo havia perdido por 7 X 0. No dia seguinte a Rádio Record anuncia que tudo não passou de uma farsa. O jogo nem tinha acontecido. Era brinacadeira do dia da mentira.

1950 - A TV BBC de Londres realiza a primeira transmissão de imagens para além do Canal da Mancha.

É inaugurada oficialmente a primeira emissora de televisão brasileira: TV Tupi de São Paulo, no dia 18 de setembro.

1951 - É inaugurada a TV Tupi do Rio de Janeiro.

1953 - A cantora Emilinha Borba, que começou na Rádio Cruzeiro do Sul, foi consagrada a "Rainha do Rádio", na Rádio Nacional, em 1953.

1954 - Inventada em 1940 por Peter Goldmark a TV a cores entra em funcionamento..

1962 - Primeira transmissão via satélite.

1962 - Em 27 de novembro, é criada a Associação Brasileira de Rádio e Televisão - ABERT.

1965 - O Brasil é integrado no Sistema Intelsat.

1965 - Inauguração do MIS - Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro
1967 - Criado no dia 25 de fevereiro o Ministério das Comunicações.

A História da Publicidade no Rádio

Em geral, os estudos sobre a radiodifusão afirmam que, no Brasil, a história do meio rádio se divide em três etapas distintas. A primeira abarca o período entre 1922 e 1935, e corresponde à fase de transmissão experimental e de programação cultural e educativa. O período entre 1935 e 1955 se caracteriza pela consolidação e os anos dourados do rádio, enquanto a etapa compreendida entre 1955 e 1976 reflete a perda de espaço do rádio frente à televisão. A descrição que propõe o presente trabalho é uma adaptação e um desenvolvimento de referida proposta. Entretanto, no estabelecimento de tais etapas, o estudo se detém especificamente no papel que ocupa a publicidade radiofônica em cada um dos períodos. O trabalho também desenvolve a fase posterior à década de 70, que outros autores não tiveram a oportunidade de examinar na época em que publicaram seus estudos.


A evolução histórica da publicidade radiofônica no Brasil (1922-1990)


Em geral, os estudos sobre a radiodifusão afirmam que, no Brasil, a história do meio rádio se divide em três etapas distintas. A primeira abarca o período entre 1922 e 1935, e corresponde à fase de transmissão experimental e de programação cultural e educativa. O período entre 1935 e 1955 se caracteriza pela consolidação e os anos dourados do rádio, enquanto a etapa compreendida entre 1955 e 1976 reflete a perda de espaço do rádio frente à televisão.
A descrição que propõe o presente trabalho é uma adaptação e um desenvolvimento de referida proposta . Entretanto, no estabelecimento de tais etapas, o estudo se detém mais especificamente no papel que ocupa a publicidade radiofônica em cada um dos períodos, o que explica as mudanças ou ajustes cronológicos em algumas das datas, com respeito às investigações precedentes. O trabalho também desenvolve a fase posterior à década de 70, que outros autores não tiveram a oportunidade de examinar na época em que publicaram seus estudos.
A partir destas premissas, se pode dividir a história da publicidade radiofônica no Brasil nos seguintes períodos: a) a descoberta dos formatos de anúncio, de 1922 a 1930; b) a expansão e consolidação dos investimentos, de 1930 a 1960; c) as mudanças ante a presença da televisão, de 1960 a 1980; d) a transição para um novo modelo de mercado, a partir de 1980. Estas etapas e suas transformações estão vinculadas a aspectos tecnológicos, jurídicos e econômicos que protagonizam o rádio, a publicidade e o próprio país.
A reconstrução deste percurso histórico supõe grandes dificuldades em razão, por um lado, da falta de bibliografia sobre a publicidade radiofônica e, por outro, das particularidades que caracterizam a organização do negócio radiofônico no Brasil. A atuação do rádio é basicamente local e a participação dos grandes grupos de comunicação na gestão das emissoras se subordina a um marco legal que, na prática, reduz a atuação das cadeias a determinadas zonas geográficas do país. Tal condição provoca o isolamento das emissoras do interior e produz a atomização da estrutura empresarial do setor.


1 – A descoberta dos formatos de anúncio (1922-1930)

O rádio inaugurou as suas emissões no Brasil em 7 de setembro de 1922, com a histórica transmissão do discurso do presidente Epitácio Pessoa na festa do Centenário da Independência, realizada no Rio de Janeiro. Do serviço de radiodifusão se encarregaram as empresas Rio de Janeiro and São Paulo Telephone Company, Westinghouse International Company e Western Electric Company, que empregaram um transmissor de 500 watts fabricado pela companhia Westinghouse. Segundo Murce (1976, p. 17), a demonstração teve uma intenção política e o objetivo do governo era distrair a atenção da opinião pública, que questionava o resultado da última eleição presidencial.
Depois das comemorações, os serviços se interromperam e o “telefone sem fio” – como a imprensa batizou o rádio – começou as suas transmissões regulares em 20 de abril de 1923. A primeira emissora foi a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada por Edgard Roquette Pinto e Henrique Morize. A emissora se dedicava a programas educativos e culturais. Seu slogan era “trabalhar pela cultura dos que vivem em nossa terra e pelo progresso do Brasil”.
O êxito da iniciativa rapidamente se estendeu a diferentes partes do país e o rádio se desenvolveu de modo acelerado nos anos seguintes. As primeiras emissoras tinham em sua denominação as palavras “clube” ou “sociedade”, porque – como ocorreu em outros países – surgiam como associações formadas por entusiastas que acreditavam nas possibilidades do novo meio de comunicação.
Nos primeiros anos, a programação se destinava essencialmente às classes altas, as únicas que tinham acesso aos aparelhos de rádio, e não incluía a emissão de publicidade. A programação compreendia a apresentação de óperas, música clássica e concertos ao piano. As emissoras atuavam como entidades sem fins lucrativos, mantidas essencialmente pela contribuição econômica dos seus associados. Por isso, Murce (1976, p. 19) afirma que o rádio estreou no Brasil como um meio sem programas, sem ouvintes e sem dinheiro.
Entretanto, gradualmente, as emissoras instituíram o “fundo de broadcasting”, uma espécie de patrocínio aos programas. A publicidade consistia exclusivamente na alusão ao nome das empresas que apoiavam as emissões e se realizava ao princípio e ao final das transmissões. Com efeito, o patrocínio é o primeiro formato de anúncio do qual se tem alguma referência documentada, o que constituiu uma questão-chave na história da publicidade radiofônica no Brasil.
O primeiro passo para a constituição de um rádio com finalidade comercial se deu entre os anos de 1925 e 1930, com os avanços técnicos nos sistemas de transmissão, a popularização dos aparelhos e a inserção regular dos anúncios na programação. Com o advento da publicidade, as emissoras mudaram a oferta programática, passando a mesclar música popular, esportes e informação de atualidade. Surgia o conceito de audiência no rádio.
Nesta época, a imprensa se sustentava com recursos publicitários reduzidos e, por isso, enfrentava muitas dificuldades para a distribuição do produto em âmbito nacional. Além disso, o país contava com um número elevado de analfabetos, o que tornava os jornais um artigo de luxo.
O rádio, por sua parte, tinha ouvintes distribuídos ao longo do território nacional e se dirigia a todas as classes sociais. O aporte de recursos publicitários começava a dar solidez aos negócios e o meio se desenvolvia através da iniciativa privada, que administrava as emissoras com filosofia empresarial. (MEDEIROS; VIEIRA, 1999, p. 19)
O rádio cultural-educativo concebido por Roquette Pinto deu lugar aos programas destinados ao entretenimento e, para manter um padrão de qualidade frente à concorrência, o meio impulsionou o profissionalismo. Ao final da década de 20, já se empregava a publicidade radiofônica sob diferentes formatos, que incluíam a apresentação da mensagem de forma improvisada pelo condutor do programa, sem qualquer preparação técnica anterior, a leitura do texto dos anúncios publicados na imprensa, a leitura de textos especialmente preparados para o rádio, a emissão de anúncios durante o intervalo comercial e a emissão de anúncios musicais. (SIMÕES, 1990, p. 174)
Portanto, nesta época, já se identificam os antecedentes históricos de outros formatos de anúncio, além do patrocínio, citado anteriormente. Em concreto, se pode relacionar ditas formas de apresentação da publicidade com a emissão de menções, prescrições, spots e jingles.
Um dos compositores de jingles desta etapa foi Villa Lobos. Músicos ilustres como Noel Rosa, Ari Barroso, Pixinguinha, Braguinha, Sílvio Caldas, Carmem Silva, entre outros compositores e intérpretes de fama internacional, também trabalharam no rádio anos mais tarde.
Conforme Simões (1990, p. 175), os anunciantes do rádio nesta primeira fase de desenvolvimento da publicidade eram quase todos do comércio varejista, mas logo se somaram os fabricantes de refrigerantes, cervejas, café, tabaco e medicamentos. A primeira empresa multinacional que se destacou na publicidade radiofônica foi a General Motors, que em 1926 mantinha uma numerosa equipe de publicitários em suas instalações no Brasil.
O investimento publicitário das companhias estrangeiras cresceu com a chegada ao Brasil das agências de publicidade norte-americanas N. W. Ayer & Son, J. W. Thompson e McCann-Erickson, entre os anos de 1929 e 1931 (RAMOS; MARCONDES, 1995, p. 33). Entre os redatores de anúncios destas agências se incluíam o romancista Orígenes Lessa e o poeta Menotti Del Picchia, ambos conhecidos pelo seu talento literário.
Beneficiado com o crescimento do setor publicitário, entre os anos de 1922 e 1930, o rádio se expandiu e se consolidou, e o investimento no meio rapidamente superou os recursos destinados à publicidade exterior (SIMÕES, 1990, p. 177). Ao final desta etapa de experimentação e de descoberta dos primeiros formatos de anúncio, o Brasil somava um total de 40 emissoras, entre as quais se destacavam – no âmbito comercial – Rádio São Paulo, Rádio Cruzeiro e Rádio Record, em São Paulo, e Rádio Philips, Rádio Transmissora, Rádio Mayrink da Veiga e Rádio Clube do Brasil, no Rio de Janeiro. (FEDERICO, 1982, p. 56)


2 – A expansão e consolidação dos investimentos (1930-1960)

O rádio e a publicidade radiofônica viveram o seu período dourado entre as décadas de 1930 e 1960. O investimento publicitário cresceu, as emissoras criaram o Departamento Comercial, a redação de anúncios incorporou os primeiros redatores especializados em publicidade, entre os quais se destacava Antonio Nássara, e surgiu no Rio de Janeiro a primeira empresa especializada no controle de emissão dos anúncios, a Rádio Controladora. As maiores emissoras durante estas três décadas foram Rádio Bandeirantes, Rádio Record, Rádio São Paulo, Rádio Pan-Americana, Rádio Tupi e Rádio Difusora, em São Paulo, e Rádio Mayrink da Veiga e Rádio Nacional, no Rio de Janeiro. (FEDERICO, 1982, p. 58)
O êxito do rádio despertou o interesse do governo federal, que em 1° de março de 1932 editou o decreto-lei 21.111, regulamentando a difusão de publicidade no rádio e limitando o tempo total destinado à emissão dos anúncios a 10% da programação diária. O decreto foi o primeiro documento legal do qual se tem conhecimento no âmbito da publicidade radiofônica e sua promulgação ocorreu em um momento em que o rádio já estava comprometido com a emissão de anúncios, fonte de financiamento que assegurava a sua sobrevivência. (ORTRIWANO, 1985, p. 15)
Ampliou-se o limite de tempo destinado à publicidade dois anos depois. Em 11 de julho de l934, o governo editou o decreto-lei 24.655, que fixava em 20% do tempo de cada programa o limite permitido para a publicidade. De acordo com Moreira (1991, p. 23), as disposições reforçaram a exploração comercial dos serviços de radiodifusão no Brasil.
Outro sinal da expansão e consolidação do negócio radiofônico foi a fundação da Associação Brasileira de Rádio (ABR), em 9 de junho de 1933. A associação funcionava como um organismo de pressão frente ao governo federal e suas posições contribuíram para que o meio se desenvolvesse sob uma perspectiva de gestão empresarial, em oposição à proposta de um rádio com finalidade educativa. (MOREIRA, 1991, p. 33)
Apesar do grande êxito popular, nesta época o rádio tinha um alcance basicamente local e a primeira experiência de transmissão em rede com finalidade publicitária foi a que realizou a agência de publicidade N. W. Ayer & Son nas emissoras Mayrink da Veiga, do Rio de Janeiro, e Record, de São Paulo. Emitia-se o programa uma vez por semana, com o patrocínio das companhias Ford, General Electric e Gessy. (SIMÕES, 1990, p. 178)
A necessidade dos anunciantes deu lugar ao surgimento das primeiras produtoras para gravação de anúncios para o rádio: em 1935, a Cia. Royal, que produzia spots e jingles, e em 1937, os estúdios da agência Standard, que gravavam os programas que patrocinavam os produtos Colgate-Palmolive.
Em 1940, o governo federal assumiu o controle da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, cujos proprietários estavam em dívida com a União. A decisão assegurou à emissora um aporte significativo de recursos públicos, que se somaram ao investimento publicitário dos anunciantes privados.
Nesta época, a Rádio Nacional emitiu a novela “Em Busca da Felicidade” (produzida pela agência Standard) e o informativo “Repórter Esso” (ideado pela agência McCann-Erickson). Segundo Federico (1982, p. 75), “Em Busca da Felicidade”, que tinha o patrocínio de Colgate-Palmolive, incorporou o product placement – conhecido no meio profissional como merchandising – na programação do rádio brasileiro.
Durante a emissão da novela, o anunciante promoveu um concurso que em seu primeiro mês recebeu 48 mil cartas dos ouvintes. Além da publicidade no rádio, Colgate-Palmolive veiculava seus anúncios em una revista que se distribuía aos ouvintes que enviavam cartas ao programa. O êxito da promoção superou as expectativas do anunciante, que suspendeu o brinde algum tempo depois.
Uma pesquisa que realizou a companhia Lever, um dos grandes anunciantes do rádio, situou em 60% o número de lares de São Paulo que dispunham de aparelhos de rádio. Aliás, as pesquisas que realizavam os anunciantes e as agências de publicidade eram freqüentes, posto que as emissoras não manifestavam preocupação com a investigação dos hábitos de escuta de sua audiência.
O laboratório farmacêutico Sidney Ross se transformou em uma referência neste tipo de atividade. O laboratório realizava suas pesquisas em todo território nacional, através da equipe de vendas. Por este motivo, as emissoras que veiculavam os anúncios de Sidney Ross eram consideradas as mais ouvidas e influentes em sua área de cobertura geográfica.
Este foi o momento de máximo prestígio do rádio, que Simões (1990, p. 182) considera como “o mais importante meio de comunicação de massas dos anos 40”. Agências como J. W. Thompson, McCann-Erickson, Lintas e Grant destinavam até 40% dos recursos de seus clientes para a publicidade radiofônica, o que dava prova de que o rádio vivia um momento de intensa harmonia com as agências de publicidade. (LEITE, 1990, p. 228)
Na realidade, as agências e os anunciantes exerciam uma grande influência na oferta programática das emissoras. As agências criavam e produziam os programas, enquanto as emissoras, basicamente, vendiam o espaço para a sua emissão. Muitas vezes, os programas tinham o nome do patrocinador, como foi o caso do Teatro Good-Year, Recital Johnson, Programa Bayer, Calendário Kolynos, Chá-Dançante Tabarra, Rádio-Baile Castelões, entre outros.
Leite (1990, p. 228) estima que, ao final da década de 40, o rádio ocupava o segundo posto no ranking dos investimentos publicitários, com uma quota de participação de 26% na divisão dos recursos destinados aos meios. Em primeiro lugar estavam os jornais, com 38% dos investimentos. A participação dos outros suportes era a seguinte: marketing direto, 14%; revistas, 10%; publicidade exterior, 9%; outros meios, 2%.
Com efeito, o rádio exerceu uma grande influência no mercado publicitário até 18 de setembro de 1950, quando a primeira emissora de televisão do Brasil, TV Tupi, inaugurou as suas transmissões em São Paulo. O novo meio atraiu os primeiros anunciantes, mas o desconhecimento das suas características e a falta de receptores permitiram que o rádio mantivesse sua posição no mercado até a Copa do Mundo de Futebol de 1958, realizada na Suécia.
Conforme Pinho (1998, p. 27), em seus primeiros anos, a televisão brasileira copiou o modelo norte-americano de exploração comercial e não supôs uma concorrência direta para os jornais e o rádio. Ao contrário de outros países, onde profissionais do teatro e do cinema se transferiram rapidamente para a televisão, no Brasil os redatores de anúncios provinham totalmente do rádio. Tal condição se refletiu na publicidade televisiva da época, na qual predominavam anúncios extremamente radiofônicos. (RAMOS; MARCONDES, 1995, p. 56)
Não obstante, depois de vencer as dificuldades técnicas, a televisão superou o rádio, desenvolveu uma linguagem própria e se estruturou em redes de cobertura nacional. A organização empresarial de seus negócios transformou a televisão no meio mais poderoso do país.
A partir daí, o rádio reduziu a sua influência no mercado publicitário. O meio publicitário apontou alternativas para solucionar a crise, mas eram inevitáveis os efeitos negativos para o rádio. Os profissionais de êxito e os maiores anunciantes se transferiram para a televisão, e a redução nos investimentos ameaçava a qualidade da programação e a viabilidade econômica dos negócios.
Em 1958, o Brasil tinha 477 emissoras de rádio e 500 mil aparelhos receptores. No entanto, a quota do rádio baixara de 26% para 23,6% de participação na distribuição da verba destinada aos meios (SIMÕES, 1990, p. 192). O centro do mercado publicitário também mudou e passou do Rio de Janeiro para São Paulo, em razão dos avanços da indústria nacional. Majoritariamente estabelecido no Rio de Janeiro, o rádio enfrentava o momento mais difícil da sua história.


3 – As mudanças ante a presença da televisão (1960-1980)

Nas décadas de 60 e 70, a televisão se popularizou, reduzindo a influencia, a audiência e uma fatia significativa do bolo publicitário do rádio. A quota de participação do rádio nos investimentos publicitários baixou dos 23,6% registrados em 1958 para 13,2% em 1970, enquanto a televisão subiu de 24,7% para 39,6% no mesmo período (ORTRIWANO, 1985, p. 66). A perda de espaço provocou uma reação do rádio.
Em geral, as emissoras abandonaram as produções artísticas de grandes orçamentos e ingressaram no formato de música e informação. Sem desfrutar da mesma importância nos lares, a alternativa para o rádio foi a audiência nos carros e na rua, beneficiada com o desenvolvimento das indústrias de transistores e de automóveis.
Simões (1990, p. 192) afirma que os anos 60 foram o momento mais delicado para a sobrevivência econômica do rádio, porque não se alteraram as tendências nos investimentos publicitários. Ampliou-se a vantagem da televisão no ranking dos meios e as emissoras de rádio custavam a vencer as dificuldades.
Para agravar ainda mais a situação, o país entrou em uma fase de estagnação econômica e de grandes problemas políticos. Esta foi a etapa da propaganda ideológica e o rádio, a exemplo dos outros meios, difundia mensagens de apoio ao governo federal, enfatizando suas realizações administrativas.(PINHO, 1998, p. 32)
Em 27 de agosto de 1962, o governo implantou o Código Brasileiro de Telecomunicações e fixou em 25% da programação diária o tempo máximo permitido para a difusão de publicidade no rádio e na televisão. Apesar das diversas atualizações da legislação, este índice continua em vigor até hoje. Outro fato importante do período foi a inauguração da TV Globo, em 1965, que rapidamente se consolidou como uma organização de grande prestígio.
Quanto ao rádio, surgiram as emissoras que transmitiam em FM e que se popularizaram na década de 70. A programação era exclusivamente musical e se constituía no acontecimento de maior impacto no negócio radiofônico desde o surgimento da televisão.
As transmissões em FM produziram uma mudança profunda na oferta programática do rádio brasileiro e também repercutiram no âmbito dos investimentos publicitários, reanimados com as vantagens da segmentação da audiência que proporcionava a oferta de conteúdos especializados.
O setor se reorganizou e deu sinais de recuperação. Entretanto, a reconquista do espaço no mercado se produzia mais lentamente do que era esperado e o rádio terminou os anos 70 com 8% de participação no bolo publicitário. (ORTRIWANO, 1985, p. 66)


4 – A transição para um novo modelo de mercado

A década de 80 começou com uma série de eventos importantes no mercado publicitário, entre os quais se destacam a criação do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (CONAR), em 1980, e a inauguração do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), em 1981. Por sua parte, o rádio tentava se fortalecer com o lançamento da Central do Rádio, um organismo encarregado de promover o meio junto às agências de publicidade e os anunciantes, e dos Grupos de Profissionais do Rádio de São Paulo e do Rio de Janeiro, que estimulam a valorização do meio.
Depois de 60 anos de existência do rádio no Brasil, o número de aparelhos receptores ascendia a 55,7 milhões, enquanto a televisão tinha ao redor de 22 milhões. De acordo com Leite (1990, p. 234), o número de receptores na década de 80 se situava atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. Quanto ao número de estações, o país contava com cerca de 1.500 emissoras, sendo 1.100 de OM e 400 de FM.
A Central do Rádio deu o primeiro passo na conquista dos anunciantes de âmbito nacional, que tinham se transferido para a televisão atraídos pela perspectiva de se dirigir a grandes massas de telespectadores. Assim, organizaram-se as redes de emissoras com atuação nacional, com o objetivo de conseguir uma ampla cobertura do mercado. Por meio de tais redes e da segmentação da audiência, o rádio buscou outro perfil publicitário.
Segundo Ortriwano (1985, p. 31), a formação de redes através da associação de emissoras teve um objetivo unicamente econômico: fortalecer o rádio como um suporte publicitário que consegue os maiores dividendos com o menor investimento. As emissoras associadas às redes recebiam, ao mesmo tempo, programas e anunciantes. Outra inovação foi a instalação das agências de produção radiofônica. Além dos programas, as agências garantiam os patrocinadores e ofereciam às emissoras uma quota de participação na receita publicitária de tais espaços.
Nesta época, o país lançou o seu primeiro satélite, o Brasilsat, que facilitou a consolidação das redes. A introdução de novas tecnologias veio acompanhada por um maior esforço na gestão profissional das empresas, o que permitiu que a princípio dos anos 90 o rádio recuperasse parte do prestígio público. (BIANCO, 1999, p. 192)
Quanto ao investimento publicitário, a queda iniciada nas décadas de 60 e 70 se manteve durante os anos 80 e o rádio entrou na década de 90 com apenas 4,8% de participação no mercado. A televisão, por sua parte, consolidou a sua liderança. No começo dos anos 90, o meio tinha uma quota de 57,3% na distribuição da publicidade. Seguiam-lhe os jornais (25,6%) e as revistas (9,6%). (MEIO & MENSAGEM, 2001, p. 12)
Tal resultado indica a transição definitiva do rádio para um escalão inferior na divisão dos investimentos publicitários realizados em mídia no Brasil. A redução se produziu, sobretudo, como conseqüência do avanço da televisão sobre a quota de mercado do rádio. Nenhum outro meio sofreu uma queda com a mesma intensidade. De 1950 (ano em que surgiu a televisão no Brasil) até 1990, a participação do rádio na distribuição dos recursos publicitários baixou 82%. A quota da publicidade exterior diminuiu 70% e dos jornais, 32%. Em contrapartida, a participação da televisão subiu 135%, como mostra a Tabela 1.

Tabela 1 – Distribuição dos investimentos publicitários
realizados em mídia de 1950 a 1990
Meio 1950 1960 1970 1980 1990
Jornal 38,0% 18,1% 21,0% 16,2% 25,6%
Rádio 26,0% 23,6% 13,2% 8,1% 4,8%
Televisão 0% 24,7% 39,6% 57,8% 57,3%
Revista 10,0% 27,1% 21,9% 14,0% 9,6%
Exterior 9,0% 6,4% 3,8% 3,3% 2,7%
Fonte: Elaboração própria, a partir de Leite (1950), Ortriwano (1960 a 1980) e Meio & Mensagem (1990).

Para tornar mais frágil a situação do rádio na distribuição das verbas, na década de 90 também se incrementa a competição com novos meios e formas de promoção publicitária. Neste período, ganham espaço ferramentas como a televisão por assinatura, a internet, o marketing direto, o marketing relacional, o marketing promocional, o marketing esportivo, o marketing com causa social, etc.
Tudo isso produz uma mudança profunda no panorama dos meios e impõe um desafio para o rádio: como frear o avanço da concorrência sobre a sua quota de participação no bolo publicitário?
Como resultado do avanço das novas tecnologias de comunicação e para se adequar à nova realidade do mercado, o negócio radiofônico inicia uma reorganização. As redes de emissoras se fortalecem e se abre o capital das empresas à participação dos investidores estrangeiros. Consolidam-se as centrais de rádio encarregadas de atrair o investimento dos grandes anunciantes e os grupos de profissionais animam a discussão sobre o futuro do setor.
O rádio comercial brasileiro entra no novo milênio marcado pela renovação e com esperança de recuperar a quota de participação nos investimentos publicitários

Monte seu próprio estúdio de áudio

O computador se tornou um instrumento importantíssimo para os músicos, sejam eles amadores, profissionais, famosos ou não. A flexibilidade que um PC com hardware e software adequados oferece ao músico durante a fase de criação e composição das melodias é impressionante. Não há nada que se compare à versatilidade e à produtividade de um PC, levando-se em conta o baixo custo dessas soluções frente às clássicas soluções analógicas.

Um estúdio de gravação em casa

O PC trouxe para o usuário médio um poder de criação e edição similar ao de grandes gravadoras e até as pequenas “bandas de garagem” se beneficiam dessa tecnologia, pois hoje é muito fácil gravar um CD Demo usando apenas um PC doméstico, facilitando a divulgação do seu trabalho.

Uma placa de som comum geralmente tem duas entradas (Line In e Microfone) e algumas saídas, que podem ser apenas duas ou até seis, no caso das placas de 5.1 canais. Algumas até permitem algum nível de configuração lógica nas portas de entrada e saída, alterando o sinal de cada uma, mas a maioria se limita ao básico, que é reproduzir o som do PC com uma qualidade que varia do aceitável para ruim. Com raras exceções, essas placas operam com 16 bits e 44.1 kHz, que é a resolução de um CD de áudio e significa que o som é decodificado em 16 bits, ou seja, 65.536 posições (16 elevado a potência de dois) possíveis para cada valor da amostragem, que é de 44.1kHz, ou seja, 44.100 amostras por segundo. O som que ouvimos é uma vibração, ou onda, que tem amplitude e freqüência definidas e traduzidas em sinais digitais conforme a resolução citada.

O problema é que o ouvido de um ser humano médio é capaz de identificar sons dentro de uma faixa entre 20Hz a 20.000Hz, ou seja, entre 20 vibrações por segundo e 20 mil por segundo. Os sinais da faixa mais baixa (20 Hz) são os graves e os da faixa mais alta, os agudos. Um agudo extremo é uma oscilação de onda que se repete 20 mil vezes por segundo. Se a taxa de amostragem é de 44.100Hz, cada oscilação de um agudo só poderá ser amostrada duas vezes, o ponto superior e o inferior.

Por causa dessa limitação, é bem provável que o ponto superior capturado não seja o maior possível dentro da onda e que o ponto inferior também não o seja. Quando se decodifica novamente esse sinal para transformá-lo em som audível, os agudos mais extremos não representarão fielmente o sinal original e sim uma média das suas oscilações. Essa característica também acontece com o padrão MP3 de áudio, onde grande parte da faixa audível é desprezada para permitir uma compressão mais significativa, em detrimento da qualidade.

Quando o padrão do CD foi lançado, considerou-se que essa perda seria desprezível para o ouvido humano, o que é verdade, mas o som até chegar a um CD passa por diversos processos de captura, aplicação de efeitos, masterização, edição. Durante esse processo, a perda de qualidade causada pelas sucessivas decodificações e recodificações vão se acentuando até que o resultado final fique muito aquém do original. Por isso foram adotadas amostragens maiores e com mais precisão para todas as tarefas de pré-produção em estúdios profissionais.

Captura de 10 sinais estéreo simultaneamente

Uma amostragem de 24 bits em 96kHz permite mais de 16 milhões de posições amostrada 96 mil vezes a cada segundo, um nível de precisão muito próximo do ideal. Se no final do processo houver uma recodificação para o padrão do CD, o produto final ainda preservará muito do som original que foi capturado. Para fazer isso no PC, no entanto, não é qualquer placa de som que dá conta. A M-Audio Delta 1010LT é capaz de capturar e processar áudio na resolução de 24 bits e 96 kHz em todas as suas 10 entradas e 10 saídas. Isso mesmo, você pode capturar simultaneamente até 10 sinais estéreo com extrema fidelidade!

A M-Audio criou um kit relativamente barato, na faixa de R$ 1,4 mil, e bem equipado para o público a que se destina. A embalagem é pequena e, dentro, estão os dois cabos que são as “estrelas” do kit, um manual, três CDs e a própria placa. Instalar fisicamente os cabos em todos os periféricos pode causar algum transtorno, mas com um bom planejamento e alguma organização dá pra fazer um serviço bem limpo. Os cabos são um tanto incomuns. O primeiro, o menor deles, tem dois conectores para sincronizar sinais de “clock” com equipamentos externos, um de entrada e um de saída. Também tem dois coaxiais S/PDIF (digitais estéreos), um de entrada e um de saída, e dois conectores MIDI, também uma entrada e uma saída.

O segundo cabo tem mais conexões, duas das quais se destacam pelo tamanho avantajado – são os conectores de entrada para microfones no formato XLR. Depois temos mais seis entradas coaxiais RCA analógicas que, junto com os dois microfones, compõem as oito entradas analógicas da placa. Somando o S/PDIF estéreo do outro cabo temos as dez entradas possíveis. Para terminar a descrição desse cabo, temos mais oito conectores coaxiais RCA, as saídas analógicas da placa que, junto com a saída estéreo S/PDIF do outro cabo, completam as dez saídas. Para facilitar a identificação, todas as entradas têm os cabos na cor branca e todas as saídas têm cabos na cor preta.

CapturaA captura simultânea de mais de um canal é possível em um software multipista (multi track) como o Sony Vegas Vídeo e inúmeros outros softwares de edição profissionais. Neles o usuário cria as trilhas de áudio na sua “mesa de edição”, prepara as trilhas para a captura indicando para cada uma delas qual a sua fonte de áudio (source), e ao apertar o botão de “Record” (gravação) todas as trilhas receberão o sinal capturado conforme as configurações do driver, salvando os arquivos individualmente para posterior edição.

CD demo de qualidade

Se você tem uma banda de garagem e quer gravar um CD demo com boa qualidade e com dez entradas, é possível capturar todos os instrumentos de sua banda e os microfones dos vocalistas individualmente, permitindo uma edição primorosa ao aplicar os filtros de correção e efeitos sem que um sinal interfira no outro. Durante os testes simulamos a alteração do timbre da voz do vocalista em tempo real, transformando-a em uma voz feminina com o auxilio de alguns filtros e o resultado ficou impressionante!

Fizemos outras análises subjetivas usando outros softwares musicais como o SoundForge, o Fruityloops e o Sonic Foundry Acid, e em todos a performance da placa e a fidelidade do áudio foram incríveis. Além do áudio absolutamente cristalino e sem qualquer ruído perceptível, a M-Audio Delta 1010LT não interfere em outras placas de som que estejam instaladas em seu sistema. Aliás, vimos que é possível usar até quatro placas Delta 1010LT em um mesmo sistema, com cada entrada ou saída controlada individualmente, permitindo até 40 entradas de áudio e 40 saídas. Mesmo se for necessário usar mais de uma placa, um PC moderno bem equipado vai custar muito menos do que o aluguel do estúdio para a gravação de um CD demo, e tem todas as condições de produzir um material de ótima qualidade.

Criando Rádio Online

http://www.mercora.com

O Mercora é uma aproximação interessante à emissão de rádio on-line, dado que DJs e todos os utilizadores, podem ligar-se às músicas nos discos dos pc's de cada um, por meio da tecnologia peer-to-peer. Em qualquer altura, cinco ficheiros da colecções de mp3 dos utilizadores são disponibilizados para todos ouvirem, e possíveis DJs podem criar listas de reprodução para outros utilizadores ouvirem.

Embora não seja uma grande solução para aqueles com um grande desejo de falar e anunciar o próximo álbum, se apenas quiser partilhar a sua música através da Internet com outros ouvintes, o Mercora é uma solução interessante. Robin Good analisou o mais recente alinhamento do Mercora, Radio 2.0. Funcionalidades incluem:

* Capacidade de streaming directo: Sim (apenas faixas mp3)
* Capacidade de stream pré gravado: Sim

* Incluir reprodutor no seu próprio sítio Web: Não, mas tem um cliente de mensagens instantâneas

* Directório de estações de rádio on-line: Sim

* Licenciamento de músicas: Sim

* Rentabilização: Não

* Preços: O Mercora é de utilização grátis.


http://www.talkshoe.com

Se quiser saltar a parte musical e ser apresentador de rádio, o Talkshoe é uma plataforma viável para o fazer on-line. O Talkshoe permite-lhe criar o seu próprio talkshow, utilizando o seu telefone ou cliente VoIP, e convidar ouvintes para se juntarem a si. Com a possibilidade de controlar e moderar quando é que os seus ouvintes intervêm na transmissão acompanhada de uma funcionalidade de conversação via texto em tempo real, tem tudo o necessário para fornecer programas de talkshow via rádio do conforto da sua sala. Funcionalidades incluem:

* Capacidade de streaming directo: Sim
* Capacidade de stream pré gravado: Sim - todos os programas podem ser gravados, os utilizadores podem descarregar ou fazer stream do seu espectáculo arquivado

* Incluir reprodutor no seu próprio sítio Web: Não

* Directório de estações de rádio on-line: Sim

* Licenciamento de músicas: Não

* Rentabilização: Você, como anfitrião no programa de apresentação Talkshoe pode fazer dinheiro com os seus episódios de talkshow
* Preços: O Talkshow, de momento, é de utilização grátis


http://www.shoutcast.com/

Para aqueles com mais paciência, é possível criar uma solução de streaming simples utilizando a plataforma grátis SHOUTcast. Não é a forma mais simples de ter a sua rádio on-line, mas se seguir as instruções no útil fórum SHOUTcast, é relativamente indolor ter o serviço pronto. Funcionalidades incluem:

* A possibilidade de ter a sua estação num directório de milhares em SHOUTcast.com
* Streaming das suas listas de reprodução a partir do popular reprodutor multimédia Winamp

* A possibilidade de escolher o bit rate no qual transmite

* Preços: Grátis

* Plataforma: Linux, Windows


http://www.peercast.org/

O Peercast é uma solução de emissão peer-to-peer que irá facilitar partilha on-line da sua emissão de rádio sem lhe ocupar toda a largura de banda. O PeerCast oferece poupanças consideráveis para os emissores pois não têm que dar largura de banda a todos os seus ouvintes. Um único modem de 56k pode ser utilizado para emitir uma estação de rádio par toda a rede. Funcionalidades incluem:

* Oferece anonimato para os emissores porque não há forma simples de identificar a fonte original, é até possível emitir directamente para um cliente localizado num país diferente e ter esse cliente a emitir para toda a rede.
* O PeerCast também faz stream directamente para um reprodutor multimédia qualquer. Isto significa que pode ser usado em vez de um servidor Shoutcast/Icecast para oferecer streaming directo e por P2P ao mesmo tempo

* Funciona de maneira semelhante a outros clientes de partilha de ficheiros P2P, só que em vez de descarregar ficheiros, ou utilizadores descarregam streams. Estes streams são então trocados em tempo real pelos utilizadores. Nenhuns dados são armazenados localmente em nenhuma máquina ligada à rede.

* Suporte para formatos MP3, OGG Theora e Vorbis, WMA, WMV e NSV
* Preços: Completamente grátis

* Plataforma: Windows, Linux, Mac OSX


http://www.icecast.org/

O Icecast.org é outra solução de emissão peer-to-peer que usa a mesma aproximação fundamental para distribuir o seu conteúdo em streaming como o PeerCast. Desta forma você pode emitir de uma ligação à Internet relativamente fraca e mesmo assim chegar a uma grande audiência. Se tiver o tempo e paciência para configurar o IceCast, é uma plataforma capaz e que tem as seguintes funcionalidades:

* Compatibilidade com a plataforma SHOUTcast
* A possibilidade de ler os dados de áudio do disco, tais como ficheiros Ogg Vorbis, ou misturar áudio ao vivo de uma placa de som e codificá-lo no momento.

* Suporte extenso a terceiros para reprodutores multimédia e software de DJ

* Plataforma: Linux, Windows

* Preços: Completamente grátis

sexta-feira, 14 de março de 2008

Programas Áudio - Gold Wave



O GoldWave é um editor de áudio repleto de recursos, é compatível com os formatos WAV, WMA, MP3, OGG, AIFF, AU, VOX.

Pode aplicar efeitos especiais, recupera arquivos com chiado através de remasterização digital, grava músicas de fitas cassete e discos de vinil se estes aparelhos estiverem conectados ao PC através da entrada LINE-IN da placa de som, entre outros recursos.

Cronologia da Gravação de Som

1877 – Foi feita a 1ª gravação de voz, usando o “Fonógrafo”, um aparelho cilíndrico com várias camadas de metal, inventado por Thomas Edison e no qual é armazenada a informação. Edison fez a primeira gravação com o célebre poema "Mary has a little lamb".

1881 – Foi inventado o 1º disco de corte lateral, com 10 polegadas de diâmetro, sulcos profundos e marcas fortes para que o som seja reproduzido por uma máquina desenvolvida por Chichester Bell em 1881. (na altura ainda não tinha sido inventada a máquina para tocar estes discos, o “Grafofone”, apenas construído em 1985).

1885 – Foi Inventado por Chichester Bell e Charles Tainter um segundo tipo de fonógrafo, o “Grafofone”.

1888 – Emile Berliner inventou um terceiro tipo de fonógrafo, o “Gramofone”, que faz a leitura horizontal do disco. Berliner foi o primeiro a produzir em massa cópias de vulcanite de borracha dura a partir de uma gravação master de zinco. (deixa de ser necessário, por exemplo., que um cantor tenha que cantar 10 vezes para que grave 10 discos).

1898 - Valdemar Poulsen patenteou o primeiro gravador magnético, chamado “Telegrafone”. A gravação era feita num fio de metal.

1902 – Foram inventados os discos de dois lados, na América do Sul, por Ademor Petit.

1906 – A “Victor Talking Machine Company” introduziu o primeiro fonógrafo totalmente encapsulado numa caixa, que em 1907 se tornou massivamente conhecido por "Victrola". Foi gasta uma larga quantidade de dinheiro na divulgação e publicitação do nome “Victrola” na sociedade, o que levou a que, a certa altura qualquer fonógrafo de mobília fosse chamado “Victrola”.

1913 – Edison aderiu ao formato do disco plano e começou a vender os leitores de discos tal como os discos da marca “Diamond-Disc”. Estes discos eram caracterizados por terem uma superfície de plástico de Condensite laminado, e uma espessura de 6,35 mm.

1925 – Foram comercializados os primeiros discos gravados electricamente tal como os fonógrafos da Ortophonic. O modelo era mecânico, accionado por uma manivela manual, e não precisava, portanto, de electricidade para funcionar, mas foi desenhado para tocar discos gravados electricamente no estúdio, e reproduzir fielmente a dinâmica da gravação, algo que o “Victrola” não conseguia.

1933 - A firma inglesa Electric & Musical Industries, mais tarde EMI, inventou as gravações estereofónicas, gravando alguns discos de 78 revoluções por minuto.

1935 – Apresentação do “Magnetofone”, aparelho de gravação em fita magnética das marcas BASF/AEG.

1939 – Marvin Camras inventou o gravador de som em fio de aço, que foi muito utilizado durante a 2ª Guerra Mundial.

1948 – A companhia Columbia introduziu o disco de longa duração (LP - Long Playing) com 12’’, 33-1/3 rpm, e com capacidade para 23 minutos em cada lado do disco. Este disco era feito de vinil, que apareceu em substituição da goma-laca, usada até esta altura, e apresentava sulcos microscópicos (microgravação).

1949 – A companhia RCA introduziu os leitores e gravadores de discos de 7’’ de 45 rpm, que usavam também a microgravação.

1949 - A empresa Magnecord adicionou uma segunda cabeça ao gravador mono de K7 PT-6 o que levou à criação do primeiro gravador de K7 em estéreo. 1

1958 –A firma americana Audio Fidelity e as firmas inglesas Decca e Pye foram as primeiras a introduzir os discos estéreo de 45 e 33 rpm’s no mercado, 25 anos depois dos primeiros discos estéreo de 78 rpm da EMI.

1965 – A Philips demonstrou a compact audio cassette. Uma K7 com 4 pistas e que permite 30 a 45 minutos de música estéreo em cada lado da K7. (imagem da K7)

1969 – O sistema de redução de ruído para K7’s “Dolby Noise Reduction” foi introduzido.

1980 – O primeiro leitor de CD’s foi finalizado, resultado da união entre as empresas Philips e Sony.

1986 – Apareceu a “Digital Audio Tape”, ou DAT, introduzida pela Sony/Philips. Devido a problemas de patentes da marca, o desenvolvimento de versões mais acessíveis para o consumidor para o consumidor foi sendi adiado, o que levou a que o preço desta tecnologia se mantivesse sempre muito elevado.

1989 – O Instituto alemão “Fraunhofer Institut Integrierte Schaltungen” recebeu a patente alemã para o MP3 (MPEG Layer III).

1992 - Após o fracasso comercial do DAT a Sony apresentou um suporte digital novo, com uma qualidade próxima da de um CD: O Mini-Disc

1998 – A Denon introduziu o primeiro leitor de HDCD (High Definition Compact Disc).

1998 – Foi criado o DVD-Audio. A sua capacidade seria a mesma que a de um DVD-Vídeo (4.7/8.5/9.4/17 GB), a taxa de amostragem seria superior à do CD, mas a tecnologia empregue é a mesma que a do CD, o PCM (Pulse Code Modulation).

1999 – A Sony apresentou em San Diego, a 30 de Setembro, um possível sucessor do CD, o SACD (Super Audio CD). O SACD é um salto qualitativo em relação ao CD pois grava em “D.S.D.”, “Direct Stream Digital”, que é um avanço em relação ao PCM.

Xulplayer


Xulplayer é um player de áudio e vídeo capaz de interpretar dezenas de formatos de arquivos sem a necessidade de instalar codecs — softwares interpretadores de sinais, que permitem tanto codificá-los quanto decodificar. comumente utilizados na leitura de arquivos de áudio e vídeo — ou mesmo de instalar o player em si.

Winrar



O WinRAR é o mais popular compressor RAR para Windows com gerenciador de arquivos integrado. Ele oferece uma compactação entre 8% e 15% maior que seu concorrente direto, o Winzip. Oferece suporte para RAR e ZIP, além de ACE, ARJ, BZ2, GZ, ISO, JAR, LZH, TAR e 7Z.

AMV Convert


MP3 Player Utilities compreende um pacote com 5 aplicativos que podem ser úteis a quem possui MP3 Player, arquivos de áudio em MP3 ou de vídeo em AMV (Anime Music Video).

AMV Converter Tool

Trata-se de um conversor básico para o formato AMV. Tal formato de vídeo AMV é utilizado por variados players portáteis de MP3 e MP4. A ferramenta suporta os formatos mais populares na entrada, como AVI, MPEG, MOV, WMV, QT, VOB e ASF.

AMV Player

É um player para os arquivos AMV, que não são suportados pela grande maioria dos reprodutores do mercado — mesmo o Windows Media Player ou o Winamp. Com ele você pode visualizar os arquivos no seu computador, antes de passá-los para seu portátil.

Sound Convert Tool

Pequeno utilitário para converter arquivos RCD, REC e ACT para WAV. Estes formatos de áudio normalmente são encontrados em arquivos salvos a partir de gravadores portáteis.

Ainda conta com outras duas ferramentas, MP3 Player Disk Tool e MP3 Player Upgrade Tool — a primeira serve para gerenciar seu drive removível (pode-se colocar senhas de acesso e particioná-lo) e a segunda para atualizar os componentes do mesmo.

terça-feira, 11 de março de 2008

Programas Aúdio - AIMP


AIMP Classic é um player de áudio — desenvolvidos por russos — com um design muito estiloso, além de ser leve e contar com recursos mais interessantes que os famosos Winamp e Windows Media Player! Entre seus maiores destaques estão: qualidade de som respeitável, sistema para busca de músicas nas playlists, listas de músicas personalizáveis e ferramentas exclusivas (tais como conversor, gravador e editor de tags).

Acessível a qualquer público

Para começar, AIMP é pequeno (cerca de 2,5 MegaBytes) e o visual lembra o tradicional Winamp, mas com cores em laranja, cinza e detalhes escuros. Assim como o concorrente, as opções básicas são apresentadas de forma intuitiva, fácil para qualquer nível de usuário.

Em poucos minutos é possível se familiarizar com o player, até com as características inovadoras! A mais notável à primeira vista é a lista de músicas (playlist), que possui marcadores para você ativar/desativar músicas a hora que quiser.

Conversor de áudio:

Com o conversor de áudio presente nas utilidades do AIMP, você pode ripar suas músicas de CDs ou até mesmo converter, por exemplo, as canções em WMA para MP3. Os codecs que podem ser aplicados nas conversões são para os formatos MP3, OGG, WAV e WMA. Os formatos de entrada devem estar entre formatos citados.

É possível alterar a freqüência, taxa de bits (bitrate) e os modos (mono ou estéreo). Em suma, apesar de trabalhar com somente os 4 formatos de áudio mais populares, é versátil e útil até para os mais inexperientes em decorrer da facilidade.

Em Português

Para deixá-lo em português, clique no botão "Main Menu" (Menu Principal) na barra superior e escolha a opção "Languages" (Idiomas). Então, basta escolher Português do Brasil e clicar em "Aplly" (Aplicar). Outro modo de seguir para o Menu Principal é pressionando as teclas CTRL+P no programa.


http://www.4shared.com/file/24264417/2a0c6ed9/aimp_203b.html