sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

PLAYLIST

01 MC CRÉU – DANÇA DO CRÉU
02 GAIOLA DAS POPOZUDAS – DE SAINHA
03 OS COME QUIETO – BALANÇA MAIS NÃO PÁRA
04 BOLA DE FOGO – DANÇA DO BOB MARLEY
05 MC FL – AS NOVINHAS VEM SENTANDO
06 TAPA NA CARA – QUEBRA TUDO E CRYSTAL
07 DANIELLE – DANIELLE PUXA O BONDE
08 PÉ DE PANO – SENTA, SENTA E REBOLA
09 MAX – CACHORRÃO
10 MAZINHO – MALOTE (AO VIVO)
11 GAIOLA E TIGRÃO – MUNDO SE ACABANDO
12 OS PIRATAS ORIGINAL – PÃO NA MANTEIGA
13 PÉ DE PANO – COMO É QUE ELA VEM...
14 LEANDRO E AS ABUSADAS – SEM CUECA
15 SAMANTHA E OS OUSADOS – ESFREGA-ESFREGA


MELODY

01 KORINGA – TAMBORZÃO TÁ ROLANDO
02 DAVID BOLADO E MÁRCIO G – BUMBUM SARADO
03 MARCINHO – TUDO É FESTA (AO VIVO)
04 BRUNINHA – BAILÃO (EXTENDED MIX)
05 FÁGNER PINHEIRO – GATA FAVELA
06 GIL DO ANDARAÍ – BAILE DE COMUNIDADE
07 BABI – SOLTA O TAMBOR
08 ROBINHO DA PRATA – CESTA DE CAFÉ DA MANHÃ (REMIX)
09 PRINCESA E O PLEBEU – QUEBRA-QUEBRA
10 NALDO E LULA – ME CHAMA QUE EU VOU (REMIX)
11 PERLLA – CARRAPATO (GASPARZINHO FUNK MIX)
12 BABI – BLÁ, BLÁ, BLÁ
13 DANNIE – TUM, TUM, TUM
14 MAYARA – UM POUQUINHO DE AMOR
15 DOLLS – INFERNIZAR VOCÊ


MONTAGENS

01 AQUECIMENTO TINO JUNIOR (DJ CAVERNA)
02 NOVINHA VEM SENTANDO (DJ WOODY)
03 AQUECIMENTO 502 (DJ GASPARZINHO)
04 ESCORREGOU ABAIXA E CRÉU (KORINGA STUDIO)
05 MENGÃO 2008 (DJ EDGAR)
06 MEGA MELL (DJ GILBERTO)
07 GRITA CACHORRA (DJ DIGUINHO)
08 A PEDIDO DO DJ 2008 (DJ WALLY)
09 FERVO DAS NOVINHAS (DJ PHABYO)
10 A PEDIDO DO PONTINHO (DJ DEDÉ MANDRAKE)
11 NAQUELE PIQUE 2 (DJ BATATA)
12 A NOVINHA IMPINA A BUNDA (SHARK PRODUÇÕES)
13 FERVO 2 (DJ WALLY)
14 MEDLEY MONTAGENS DA ANTIGA (DJ GASPARZINHO)
15 É O FUNK CARIOCA PORRA! (DJ GASPARZINHO)


LANÇAMENTOS

- AQUECIMENTO 116 (DJ GASPARZINHO)
- OS MAIORAIS - FOGO NO PUTEIRO
- CATRA - BUMBUM
- GAIOLA - REBOLANDO NA TIMBALADA
- SAPÃO E MICHELE - NÃO ACABOU
- FÁGNER PINHEIRO - VAI E VEM DO FUNK
- CADU - DEIXA A GATINHA DANÇAR
- SABRINA E RODRIGUINHO - JÁ TÁ
- PERLLA - MENINA CHAPA QUENTE (GASPARZINHO EXT FUNK MIX)
- OS MAIORAIS - SARNIANDO
- MC SAMANTHA - REBOLA
- JENNIFER E TINO JUNIOR - PRECISO SER DOMADA
- CATRA - REBOLA, REBOLA
- MARCIO G - O QUE FAZ ELA MEXER É O FUNK
- DANNIE - P... DA VIDA


AS MAIS TOCADAS DA FM O DIA

01 SORRISO MAROTO - FAZ ASSIM
02 BELO - PRA VER O SOL BRILHAR
03 RODRIGUINHO E TIAGUINHO - PALAVRAS DE AMIGO
04 SORRISO MAROTO - NÃO TEM PERDÃO
05 NOSSO SENTIMENTO - POR AMAR VOCÊ
06 DOLLS - INFERNIZAR VOCÊ
07 JEITO MOLEQUE - TEU SEGREDO
08 BOM GOSTO - CAMARÁ
09 BABADO NOVO - ESTRAVASA
10 SAMBAÍ - COLCHA DE ALGODÃO

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Mixers


O mixer é um equipamento no qual se conectam CD Players, toca-discos, mini disks e/ou outros equipamentos de áudio, para fazer as mixagens (mistura das músicas). Possui variedade de marcas e modelos muito maior que os CD Players e toca-discos juntos. Apresenta modelos para todo tipo de necessidade, desde os mais simples, para competição, até os mais complexos com vários efeitos e recursos, e como já foi dito anteriormente, alguns até integrados a CD Players de fácil transporte. Os fabricantes que mais se destacam são: Pioneer, Roland, Gemini, Numark, Vestax, American DJ, Denon e Technics (com opiniões variadas entre DJs de todo o mundo).

A quantidade de equipamentos disponíveis para DJ hoje é imensa, mas todos eles tem alguma coisa em comum. Uma vez que entenda como funciona um mixer, poderá fazer loucuras com as musicas, montagens que você nem acredita, esse instrumento fantástico, criado para os mestres das baladas.

Um mixer, consta de no mínimo dois canais, para os sinais de áudio que serão mixados, para então formarmos a mixagem principal.Para conectar varias fontes ao mixer, geralmente, usamos o cabo RCA e na entrada de microfone um conector XLR (JACK 6,3 mm), não esquecendo do GND, que fica na parte de trás do mixer, para fazer terra com os toca-discos.

Graças a uma segunda saída stéreo, podemos conectar um par de alto-falantes para monitorarmos o som (usado em cabines para djs), também pode ser útil pra gravarmos cds, ou fitas enquanto mixamos.

Vamos escolher a fonte com o interruptor CANAL ou CHANNEL, lembrando que fontes como toca cds, tem sinal muito alto, e que os toca discos precisa de um pré-amplificador especial com correção de freqüência. Por isso usamos o trim, botão localizado embaixo da chave do canal, se este botão tiver muito aberto, produzirá o efeito de saturação (clipping), ou distorção.

Cada um dos canais de entrada tem um equalizador para ajuste de freqüências .O fader do canal serve para regular o volume, e o crossfader é usado para misturar os dois canais, exemplo, podemos subir lentamente o volume de uma musica nova enquanto toca a atual.Quando temos duas musicas na mesma batida, podemos utilizar o crossfader para que apenas uma delas toque por alguns compassos.

O controle geral permite modificar o volume da saída principal enquanto o controle da segunda saída pode ser abaixado ( usado em cabines ). Os medidores de nível

( level meter ) mostram através de leds o sinal principal. Para monitorizarmos um sinal sem afetar a saída principal usamos fones, geralmente localizado na parte superior ,é só mudar o controle de nível para regular o volume.

Alguns tem o TALK OVER , pressionado ele corta automaticamente uma parte dos canais,fazendo com que sua voz soe mais alto.

O contador de BPMs integrado é muito útil, o meu é um fracasso as cdj’s são mais fiéis nas BPMs,mas podemos fazer manualmente, batendo três vezes ao ritmo da musica no BEAT ASSISTENT , e vai aparecer no visor as batidas da sua musica.

Interruptores KILL, permitem cortar as freqüências graves,médios e agudas na hora, para criar efeitos.Podemos usar um processador de efeitos internos para modificar o sinal principal ,o s sinais de entrada o de microfone.Alguns mixers já vem com uma entrada auxiliar para conectar um processador de efeitos externos o famoso HAMSTER , disponível em quase todos os mixers e permite inverter a direção do crossfader.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

CDJ-1000


Suas funções vão muito além dos tradicionais CD players e seu visual inovador já começa a nos mostrar o novo formato dos equipamentos para este milênio.

O CDJ-1000 é o tipo de equipamento que impõe pelo seu design, com formas inovadoras, diferente até então da família CDJ, porém sem tirar sua principal característica, o grande Jog no centro do aparelho. Seus botões são de alumino, com acabamento anodizado, possui um display completo no topo do aparelho e diversas funções, tanto para performance, quanto para excelentes mixagens.

Para as performances o CDJ-1000 vem várias funções:

Hot Cue: esta função permite ao DJ selecionar até 3 pontos de Cue por CD, desta forma ele poderá fazer loops, mini sampler para inserir vocal na mixagem, breaks e o que ele mais imaginar.

Reverse: permite que faça a música voltar, como girar um vinyl para trás, simplesmente com uma chave. Esta função não altera o tempo e as batidas da música e pode ser acionada a qualquer momento sem ter que começar a música novamente.

Loop: esta função é o tradicional loop das famílias CDJ-500 e CDJ-700.

O CDJ-1000 possui um cartão de memória que pode armazenar diferentes funções para cada CD. O MMC - MultiMediaCard é um cartão de armazenamento de dados, uma memória para seus CD´s. Funciona assim: quando um DJ marca os pontos dos CD´s de seu case neste cartão, ele leva consigo o MMC onde for tocar, em uma casa noturna ou em uma festa, por exemplo. Ao chegar no evento ele só insere o MMC em outro aparelho CDJ-1000 e automaticamente o aparelho reconhecerá todos os pontos de cue e loop dos CD´s. Os dados contidos no MMC também podem serem apagados sem nenhuma complicação. Este cartão é vendido separadamente ao aparelho, mas o investimento compensa, pois com certeza o CDJ-1000 vai se popularizar rapidamente.

O CDJ-1000 ainda vem com alguns efeitos muito interessantes. O Jog localizado no centro do aparelho tem o círculo superior (até aí sem novidades, afinal é igual aos outros CDJ´s) e um círculo lateral, simulando um prato de toca-discos. O Jog quando estiver na função CD, funciona normalmente como nos CDJ´s, mas quando estiver na função vinyl, ele fica tão sensível quanto uma pick-up. Para ficar mais próximo dos toca-discos existe também um efeito igual ao som play/stop.

Alem de tudo isso, o CDJ-1000 ainda oferece uma trava de segurança que evita que o cd saia ao apertar eject, enquanto estiver tocando. Finalmente a Pioneer percebeu esta falha de segurança.

CDJ-800

O CDJ-800 conta com o mesmo design e efeito de simulação de vinil do CDJ-1000, além de algumas particularidades, como a cor prata, e novos efeitos exclusivos como:

- Quick Return: retorne ao ponto do Cue quantas vezes quiser pressionando o centro do Jog-Wheel

- Auto Beat Loop: com este efeito, o DJ cria um Loop perfeito de 1, 2, 4 ou 8 batidas. Quando utilizado manualmente o Loop dentro do Loop que está tocando, é possível ter 1/1, 1/2, 1/4/, 1/8 batidas.

- "Wide" Pitch Control: este efeito é igual ao do mixer DJM-500 e DJM-600. É um efeito que simula a variação do pitch.

Além destes efeitos o CDJ-800 aceita todos os tipos de CD (CD, CD-R, CD-RW), porém o CDJ-800 fica devendo em alguns recursos que outros modelos tem.

CD Player Profissional



Há alguns anos no mercado, eles praticamente substituiram os Toca-discos. Estão cada vez mais atrativos em recursos, efeitos e versatilidade de transporte em tamanho, peso e resistência. Os CD Players têm uma variedade muito grande de marcas e modelos usados por DJs de todo o mundo, indo do single (simples), dual (duplos), até o dual com mixer integrado. Dividindo opiniões, dou maior destaque a Denon e Pioneer, por serem as mais utilizadas e com maior variedade de efeitos e recursos. Outras marcas que vêm se destacando rapidamente são Tascan, Vestax, Gemini, Numark, American DJ e GliPro.

Toca-discos / Turntables



Onde tudo começou, e é até hoje mantido por muitos Djs. Sendo com certeza a mais conhecida e usada por DJs de todo o mundo, a Technics MKII (SL1200 / 1210), é um verdadeiro fenômeno, um clássico. Porém hoje, vários fabricantes estão investindo e apostando na sobrevivência do vinil. Empresas como Vestax, Denon, Gemini, Numark, entre outras, colocam no mercado Toca-discos profissionais tentando igualar ou até superar a qualidade da até então imbatível SL1200. Os Toca-discos profissionais possuem vários sistemas que as diferenciam dos Toca-discos comuns. Entre estas diferenças está o directdrive, sistema onde o prato é o próprio eixo do motor, ou seja, ele não utiliza correias para girar o prato. Alguns Toca-discos profissionais de baixo custo utilizam correia de borracha e recebem o nome de belt drive (são menos usadas). Outro sistema muito importante é o pitch. Com ele controla-se a velocidade do motor (prato) para aumentar ou diminuir a velocidade de reprodução da música. O Toca-discos tem dois componentes que não poderíamos deixar de citar devido a sua importância: as cápsulas e as agulhas, componentes estes que o DJ deve escolher o mais adequado a sua necessidade, e pela qualidade.

A Technics SLMK1200 fez em 2003, 30 anos de existência. Sim, o mais famoso toca-disco do mundo está no mercado há 35 anos sendo utilizado por DJs, estúdios, rádios, boates, apreciadores de vinil e já compondo até acervo de museu, no London Science Museum, como uma das peças influentes dos últimos 250 anos.

A Panasonic, dona da marca Technics, lançou em 2003, a SL1200MK5G para comemorar os 30 anos de vida.

O MK5G, tem as mesmas características estéticas que os MK2, porém seus detalhes são com certeza exclusivos. Sua cor é preta, porém tem uma camada metálica por cima, fazendo que ela fique brilhante, como uma laca, fugindo do padrão fosco das anteriores. A lâmpada estroboscópica, à esquerda do equipamento, permanece vermelha, porém as demais lâmpadas e leds, inclusive a lâmpada que ilumina a agulha, são todas azuis. O braço do MK5G, é fosco, pois desta forma, não oxida ou descasca como era comum nos MKII. A MK5G tem na parte esquerda da torre um compartimento para acoplar um shell reserva, igual a MK3. Esta função é bem cômoda, pois caso a agulha quebre no meio do set, é só trocar com o shell reserva, isso é feito em questão de segundos.

O motor em Quartz DD (Direct Drive) permite que a velocidade do disco esteja 100%, em apenas ¼ (0º a 90º) de volta do prato, ou 0,7 segundo. Ou seja, o motor da Technics é um dos mais rápidos e precisos do mercado. Seu braço em S permite uma maior estabilidade da agulha no disco, prevenindo pulos, além das diversas regulagens, na torre, que o DJ pode fazer, de acordo com seu estilo de tocar. Por falar em estabilidade, o novo shell que acompanha o MK5G, tem na parte superior uma “pastilha”, como peso. Antes os DJ’s colavam uma moeda, para fazer peso na agulha.

O pitch, que antes era de apenas 8%, agora passa a ser 16%, sempre mantendo a exatidão com seu motor Quartz. A régua do pitch agora é iluminada. Os números receberam leds azuis internos, deixando ainda mais belo o conjunto de luzes do equipamento. O pitch ainda conta com o botão Reset. Não importa em qual pitch o DJ esteja trabalhando, caso ele aperte o botão, o motor volta para a velocidade do pitch zero, mas a régua continua no número que o DJ deixou.

A estrutura da MK5G, é composta por três camadas (o alumínio no painel, o metal revestindo internamente e a borracha maciça, utilizada como suporte do equipamento e do prato). A borracha evita, ao máximo, o nível de ruído e vibração no toca-disco.

O novo toca-disco da Technics, não muda muito em relação ao antigo MK2. Ele veio mesmo é comemorar os 30 anos de sucesso do motor Direct Drive, utilizados desde os primórdios do sistema usado na SP-10. Hoje em dia existem toca-discos com muito mais recursos que o MK5G, porém usar Technics é quase uma tradição no mundo dos DJ’S.


Placas de Som (Básico)

Entender pelo menos um básico de Placas de som ( soundcards ) é de fundamental importância para aqueles que pretendem usar o computador como sistema de mixagem e produção, mas falaremos aqui somente relacionado a softwares de mixagem para DJs. Em outra oportunidade falaremos sobre placas de som relacionadas a edição e produção musical e seu funcionamento técnico.

Existem diversos tipos de placas de som ( soundcards ), das mais baratas de baixa qualidade de menos de US $20,00 até sistemas de gravação e reprodução para estúdios acima de US$ 1.000,00. Para programas de mixagem profissionais para DJ não é necessário investir em sistemas muito caros, mas também não pode ser placa muito barata de baixíssima qualidade. Muitas placas de som entre US$ 50,00 e US$ 300,00 satisfazem plenamente, algumas com muito mais recursos que o necessário, mas que podem ser aproveitadas em produção musical.

A maioria das placas on board devem ser evitadas, principalmente de placas mães baratas e com processadores de baixa velocidade devido ao baixo desempenho apresentado por muitos destes sistemas. Para programas de mixagem o ideal é que se use placas com multi saídas “line” via hardware (não emuladas) de fabricantes e distribuidores como Midiman, Audiotrak, Emagic entre outros. As placas multi line são um pouco mais caras, mas visando custo benefício existem outras opções. Uma delas é utilizar placas populares, que para a tarefa a que se destina não deixam nada a dever, tem custo menor, além de alguns modelos também disponibilizarem vários recursos interessantes, e como dissemos poderão ser usadas por DJ para produção.

Melhores opções

Entre as opções citaremos duas: a primeira seria utilizar uma placa que possua multi saídas estéreis destinadas a surround (multi caixas “front/rear”) e que alguns programas de mixagem permitem usar cada saída “front” e “rear” como line independente, ou seja, transforma uma placa surround em uma placa multi line de até 03 lines estéreis. Das placas testadas, fáceis de serem encontradas no mercado nacional, em alguns softwares para mixagem utilizando as saídas front e hear como line idependents, as que se saíram melhor foram as da Creative Labs SB Live e Audigy, apresentando excelente qualidade de áudio em alguns dos programas.

Outra opção seria utilizar duas placas só que de fabricantes diferentes, pois placas de um mesmo modelo e/ou fabricante, devido a limitações em seus drivers, possui o inconveniente de não permitir o uso de múltiplas placas no mesmo sistema ( computador ). É bom saber que placas de marca e/ou modelo diferentes apresentam diferenças na sonoridade. Algumas são mais agudas ou graves que outras e tem diferença de volume, mas nada que não possa ser aproximado utilizando seus mixers virtuais, ficando assim quase imperceptível, principalmente para 90% dos humanos que não sabem utilizar seus sentidos.

Já coloquei até 05 placas de som em uma mesma máquina, após diversos artifícios técnicos de configuração, mas sem problemas e instabilidade de sistema, sendo uma SBlive, uma Yamaha, uma Santacruz, uma SB128 com driver próprio da Creative e outra SB 128 de outro modelo com driver do sistema operacional. Hoje trabalho com duas placas na mesma máquina. Caso tenha dúvidas para montar seu sistema consulte um técnico experiente e que tenha pelo menos conhecimentos básicos de áudio. Muito cuidado pois muitos não estão capacitados para este tipo de montagem e configuração e alguns até dizem não ser possível.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

PERSONAL PLAYERS (PORTÁTEIS)

Até o momento fora do computador, os portáteis foram os que mais se destacaram, com sua grande quantidade de modelos. Com a concorrência, os preços vem caindo bastante, mas ainda continua muito caro. Dentre os modelos existentes, estão os com memória fixa, os modelos com memórias expansíveis através de cartão e recentemente foram lançados modelos com mini HDs, parecidos com CD Players portáteis, que lêem Cd Roms com MP3. Tem aparelho até com rádio FM... Com certeza muito em breve serão lançados aparelhos com K7 e talvez até com MDs (MINIDISKS). Hoje em dia no mercado a maioria dos aparelhos celulares e palmtops vem com recurso de gravação e reprodução de MP3.

RADIO CONTROLER

Na automação de estações de rádios, os sistemas de MP3 específicos para esta área, tornaram-se grandes ferramentas. Ao invés de cartucheiras, CDs e/ou MDs, um bom computador com bons programas que gerenciam toda a programação, com controle de tempo e sincronismo de programação (para rádios com transmissões via satélite).

PROFESSIONAL DJ PLAYERS

Difícil falar em poucas linhas sobre esta categoria de programa e equipamentos. Farei um resumo do que em breve será uma matéria completa. Como vários recursos profissionais muito parecidos com os modelos de CD PLAYER para DJs, os softwares de mixagem estão amadurecendo rapidamente, inclusive em sua versão brasileira. Após testar vários destes programas, já aprovei alguns, porém uma meia dúzia ainda precisa de ajustes. Como nos CDs PLAYERS, uns tem recursos diferentes ou melhores do que outros. Pelo que já deu para ver, muito em breve eles serão melhores do que muitos CD PLAYERS renomados. Um desses programas se destaca por apresentar-se com controle remoto físico padrão rack 19", que poderá ser utilizado também por outros programas. O custo ainda é muito alto, principalmente pelos impostos de importação do hardware. Impostos caros principalmente por se tratar de produto não produzido em nosso país. Os preços podem se igualar aos melhores equipamentos do mercado, mas a quantidade de recursos apresentados compensa para o uso profissional . Além do software, do controle remoto e de seus respectivos impostos ainda é preciso para utilização profissional, uma boa máquina com duas ou mais placas de som boas ou uma com multi saídas do tipo line independente. Para maior confiabilidade somente placas e demais equipamentos de 1a. linha.

Programas PLAYERS

Na internet pode-se encontrar diversos programas players em versões DEMO, BETA, SHAREWARE ou FREEWARE, uns mais flexíveis que outros e com recursos variados. Os sistemas operacionais mais atualizados já são capazes de reproduzir arquivos em MP3, porém, com menos recursos e menor flexibilidade. Alguns programas são destinados a uso profissional. Veja Professional DJ Players, Radio Controler e Academias, Hotéis e Empresas.

PROGRAMAS ( Codificadores, Decodificadores e Editores)

Para criação e/ou reprodução do MP3 em computadores, são necessários diversos programas que contenham algoritmos de codificação e/ou decodificação, assim como os chips citados acima. Existem quatro categorias principais nestes programas:

1a.) Encoder's - Muito encontrados na internet, conhecidos também como codificadores ou compactadores. Como o nome já diz e já, foi dito acima, este programa se encarrega de compactar um arquivo de áudio do formato wave em aproximadamente 90%, passando-o para MP3. Muita atenção, pois existem outros compactadores de áudio que não tem nada a ver com MP3, e são pouco conhecidos, além de existir players fora do computador para eles.

2a.) Players - (veja MP3 players para computadores).

3a.) Editores - Permitem fazer edição cortando e/ou colando partes do arquivo como é feito em arquivos de áudio não compactados, além de exportar para outros formatos, como o wave (.wav). Os editores de áudio mais famosos já estão editando o MP3.

4a.) Programas que fazem a codificação inversa de MP3, expandindo para .wav da mesma forma que a exportação dos editores.

Alguns programas apresentam até as quatro funções principais: compactação, reprodução, edição e exportação. Além das categorias citadas acima diretamente ligadas ao MP3, existem outras categorias que auxiliam na criação, como os programas "rippers", que capturam o áudio do CD para HD em um arquivo não compactado com rapidez e sem perda de qualidade. É possível encontrar programas que capturam e posteriormente convertem para MP3.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O mercado da música: Legalidade e Pirataria

A internet é o principal responsável pela divulgação do MP3, trazendo felicidade a alguns e tristeza a outros. Novos artistas apostam na internet para divulgar seus trabalhos para o mundo em sites especializados. Algumas gravadoras se preparam para vender músicas on line possibilitando comprar musica de qualquer país, de diferentes ritmos e estilo, disponível pelas mesmas. Porém outras gravadoras são contra o MP3 pois todo sucesso deste formato se deve justamente pela facilidade de se encontrar e baixar em sites da internet, músicas não autorizadas e protegidas por leis de direitos autorais, sem autorização dos seus proprietários, mas que deixam os usuários muito felizes pelo baixo custo (grátis). Outra classe que anda preocupada são as loja de cds, principalmente as especializadas. Preocupam-se não só com a pirataria mas também com as gravadoras, que como foi dito há pouco, pretendem vender seus produtos on line, provocando assim queda nas vendas das lojas. Porém, como algumas gravadoras, já existem lojas vendendo ou se adaptando para vendas on line. Quem esta ganhando muito e vibrando, é o usuário, com preços baixos (quando não de graça) e com a possibilidade de adquirir só o que lhe interessa, de qualquer parte do mundo. Converter seus discos (cds e/ou vinis) para mp3 e/ou baixar músicas neste formato da internet não é crime, desde que seja para o seu próprio uso. O crime se dá quando distribuímos essas músicas sem autorização do seus legítimos proprietários, se caracterizando, pirataria. A pirataria como todos sabemos, não é coisa só do mundo virtual. Ela também acontece no mundo real, porém em menores proporções. Mas as venda e os lucros também serão menores se comparados com o promissor comércio eletrônico. Quanto ao comércio, ninguém precisa se preocupar, pois ele continuará existindo, só que mudara sua forma. Simplesmente teremos apenas que nos adaptar. Deveríamos estar acostumados com revolucionárias mudanças provocadas por lançamentos tecnológicos. Se não nos adaptarmos, a evolução tecnológica nos engole!!!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O surgimento do Funk Carioca

TEMPOS ATRÁS

HOJE



Tudo começou, começou mesmo em 1982 - quando a Roland lançou a bateria eletrônica TR 808.
Aqueles sons sintéticos, que não procuravam apenas imitar as baterias acústicas, tinham sub-graves (frequencias mais baixas) que não existiam até então em baterias eletrônicas. Logo se percebeu que essas frequencias só eram audíveis em caixas maiores, e a partir daí houve toda uma revolução tecnológica nos sistemas de som dos bailes e clubs. A partir da TR 808 surgiu o estilo miami bass (falamos maiami bêiss), com clássicos como Planet Rock do Afrikaa Bambaataa ou Sally do Gucci Crew.

Grupos como 2 Live Crew já estouravam nos guetos americanos com seu miami bass, todo programado na TR 808, quando djs da periferia ligados no mundo como Marlboro já tocavam e começaram a fazer letras em português para sucessos já consagrados nos
guetos de miami e adjacências. Isso caracterizou a primeira fase do Funk Carioca. (*nota: é importante ver a música com uma visão o mais global possivel, por isso não devemos chamar o funk criado nas periferias e morros do rio simplesmente de “funk”. Funk é um estilo que existe desde o final de 60, e por sinal é bem diferente deste que estamos tratando.)

Nos anos 80, os bailes cariocas foram tomados pelas versões intrumental e só de batidas do miami bass. Sim, sem voz, sem melodia, o baile era somente de batidas. Os bordôes populares começaram a aparecer em coros, em cima das batidas, e nomes como DJ Marlboro passaram a gravar esses bordões e dar o microfone a frequentadores dos bailes candidatos a rappers. Assim surgiu a segunda fase do funk brasileiro, o funk mais espontãneo, retratando a realidade dos bailes, pedindo a paz etc. Mas a violência se instaurou e o funk carioca viveu sua fase mais dark. Depois da repressão da violência e dos proibidôes (funks que faziam apologia à face criminosa da favela), e sob o pretexto de ser um “movimento do amor, e não da violência”, proliferaram os mais escrachados, falando explicitamente de sexo, exatamente 20 anos depois de grupos como 2 Live Crew fazerem exatamente a mesma coisa, exatamente em cima do mesmo estilo de batida - só que em língua diferente.

Hoje em dia, o mundo pop e dos endinheirados está cada vez mais usando o funk como fonte de renda, mais uma vez repetindo o papel de gigolô das culturas de massa. Os compositores pobres continuam na miséria e poucos tão capitalizando (e ganhando a fama) com isso. A classe rica paga bem caro pra ouvir o funk da favela. É um fenômeno interessante, esse de uma cultura mais rica (da favela) dominando uma cultura estéril (da classe rica adolescente).

Adolescentes de alta classe se divertem mimetizando danças que vêm das favelas e cantando letras que não tem nada a ver com sua realidade, talvez como um placebo contra o isolamento social imposto aos ricos, já que não conhecem a realidade da favela. Além disso, o funk carioca serve como uma “licença” para liberar o lado mais sexual e devassado, só que de uma forma aceita socialmente. Licença antes encontrada nos porno-axés apelativos e afins. Essa atmosfera, nas pistas de dança, obviamente não é apreciada pelas pessoas que não gostam ou precisam desse artifício para se expressar, e que não estão interessadas em se expressar de modo tão explícito.

Sobre essa parte que mais aprecio no funk carioca: As batidas. O groove (em bom português, a “levada”). Na minha opinião, o F.C. seria apenas um arremedo, uma xerox brasileira do que é feito lá fora, por exceção da parte onte ele é fundido, musicalmente, com a cultura brasileira. Justamente a parte que junta as batidas com sanfonas brasileiras e batucadas como o famoso maculelê, ritmo afro-brasileiro. A partir disso que o funk carioca se tornou interessante para mim (e para o resto do mundo, que passou a prestar atenção no gênero), pois conseguiu sua originalidade. Por esse lado, o funk carioca é tão brasileiro quanto o samba. E merece respeito.

Hoje em dia, ironicamente, o funk carioca, apesar de ter muitas faces e de ter ótima recepção em todo o mundo, ainda é tratado com preconceito por pessoas que se dizem admiradoras da musica eletrônica. Mas elas esquecem que o funk carioca é a musica eletrônica mais bem sucedida “made in Brazil”…
Será que gostar de música eletrônica é sinônimo de desprezar o Brasil? Não, eu não aceito pensar assim, acho que há mais possibilidades pra novos ritmos criados no Brasil. Há muitos DJs que não gostam de tocá-lo, e muitos produtores que o ignoram, tudo bem, mas que não tenham preconceito. Sem o preconceito, poderiam aproveitar o que gostam no FC e criar algo novo, uma nova fase, um novo estilo. Matéria prima é o que não falta.
E viva a mistura e criatividade brasileira.

FM O DIA - 10 Anos de Sucesso


Dez é o número. Além de estar nas mãos através do total de dedos, é ele quem aparece na prova gabaritada, na camisa do craque de futebol, nas listas dos “mais mais” e quem classifica a pessoa que é o máximo. É dez a marca que este mês a FM O Dia atinge. São dez anos de sucesso, onde levar ALEGRIA ao Rio de Janeiro através de música e muita diversão tornou-se missão.

Nascida em novembro de 1997, a FM O Dia chegou ao dial carioca com programação popular, onde o pagode e o samba reinavam, mas abriam espaço para ritmos crescentes na época como o axé e o funk melody. O impacto causado com a entrada da emissora no ar foi estrondoso, levando-a em pouquíssimo tempo do terceiro ao primeiríssimo lugar, posição que se amplificou de tal maneira que, somadas as audiências das demais concorrentes, o total não atingia a audiência conquistada pela FM O Dia.

Mais difícil que conquistar a preferência dos ouvintes e atingir o topo do mercado de FMs no Rio foi manter essas marcas. Mas, com determinação, a FM O Dia conseguiu o feito. Nem mesmo uma turbulência de meados de 2000 a janeiro de 2002 tirou a rádio de seu caminho vitorioso, que totaliza, desde sua criação, 96 meses em primeiro lugar, o que representa 80% desses dez anos.

Em todo esse período de existência, nenhuma outra emissora fez tantas inovações. No meio publicitário, a FM O Dia foi a primeira rádio a utilizar o metrô e os ônibus que circulam pelo Rio como meio de divulgação de sua logomarca. Na programação, a 100,5 trouxe de volta ao dial a emoção dos programas ao vivo com presença de ouvintes. Realizado no auditório da própria rádio, o FM O Dia Ao Vivo todo ano recebe grandes nomes que compõem seu elenco de artistas. Outra característica marcante da programação são os acústicos no estúdio de gravação no programa Quem Sabe Faz Ao Vivo.

Na área promocional, a FM O Dia também bate o maior bolão, seja sorteando prêmios de hora em hora, garantindo a presença dos ouvintes nos melhores eventos, bancando viagens ou mesmo dando grandes prêmios, como viagens, motos e automóveis. O site da Rádio da Alegria, por sua vez, também dá show. Com milhares de pageviews mensais, já conquistou prêmios como o “Top 10 do IBEST” - o Oscar da Internet. No meio impresso, a rádio também marca presença com a Revista da FM O Dia e com colunas nos jornais O Dia e Meia Hora.

Outro fator determinante do sucesso da rádio que bota pra ferver é sua equipe, formada por profissionais renomados no meio radiofônico, com destaque para o time de locutores, DJs e comentaristas, que conta com os nomes de Ricardo Gama, Paulinho Altunian, Tino Junior, Fernando Ribeiro, Adriana Riemer, Alan Oliveira, Julinho DJ, Vitor Junior, Tubarão, DJ MP4, Mauro Leão, David Brazil, Wamberson, Ronaldo e Marlboro.

Como funciona uma rádio

FM O Dia e MPB FM

No prédio do jornal O Dia, no centro do Rio de Janeiro, encontram-se duas rádios pertencentes ao grupo, a popular FM O Dia e a nacionalista MPB FM. Para atender à demanda das rádios, que dividem o mesmo andar, quatro estúdios são necessários, dois de gravação e dois de locução. "Estamos proje-tando um estúdio reserva agora", adianta Marcelo Roma, Coordenador de Operações das duas rádios.

Com um volume de trabalho maior, a FM O Dia acaba concentrando mais equi-pamentos em seu estúdio de gravação. "Colocamos um gravador de HD com 24 canais, para gravar os shows", diz Marcelo, iniciando a lista, que segue com duas mesas, uma Yamaha O3D e outra Yamaha O2R, "linkadas para atender ao grande número de canais", justifica, referindo-se ao multicabo com 36 vias que vem do auditório no mesmo andar dos estúdios, onde acontecem os even-tos das rádios. No espaço, shows especiais e exclusivos são organizados. Nessas ocasiões, o local ganha uma estrutura de casa de shows, com direito até a mesa de PA.
Os eventos organizados ali vão parar direto no radinho dos ouvintes, e, mais tarde, algumas faixas viram CDs comercializados normalmente. Fatos como estes justificam a presença do todo poderoso Pro Tools no estúdio da rádio. O segundo estúdio de gravação pertence à MPB FM e, comparado ao da FM O Dia, tem uma configuração bem mais modesta: Yamaha O3D, computador, com SAW Studio e Sound Forge 7.0, e MD.
Ambas as rádios estão estreando um software novo, o V7, fabricado por uma de uma empresa do Sul do País, nos estúdios do ar. "É um programa de automação para o ar com muito mais recursos que o Play List", diz Marcelo. Dentro do V7 são armazenados todos os dados da programação, roteiro das músicas, comerciais, vinhetas e notas para leitura dos locutores. O programa vai mostrando todo o roteiro do horário para o locutor. Quando há uma nota para ler no ar, uma tela se abre e o texto aparece em teleprompt. "Já estamos com as vinhetas e comerciais prontos dentro das máquinas. As músicas estão apenas com os nomes, os arquivos digitalizados estão sendo preparados para entrar em breve", conta Marcelo, explicando que os arquivos entrarão no formato MP3 com compressão de 256 kbit/s.
Os microfones dos locutores, todos Electro-Voice RE27, recebem tratamento das rádios FM O Dia e MPB. Todos passam pelo processador de microfone, um Symetrix 528E que tem compressor, gate e equalizador, tudo já pré-ajustado. "Eu coloco num ponto em que não vai prejudicar nenhum locutor. Escuto todos os locutores para poder ajustar", explica Marcelo, que chega a demorar semanas para conseguir um ajuste satisfatório. "Preciso conhecer bem a voz de cada locutor", justifica.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Mídia CD-R >>> Vida Útil de Dados em Mídias CD-R

Dependendo do fabricante, a vida estimada dos discos CD-R com composto químico baseado em cianina (cor verde na superfície de gravação) variam de "mais de dez anos a cem anos". Todos os discos baseados no composto phtalocianina (cor dourada na superfície de gravação), entretanto, devem durar supostamente mais de cem anos. É realmente impossível avaliar com certeza quanto tempo os dados gravados em discos CD-R durarão, o que é mais provável é que ocorra a obsolescência tecnológica dos leitores e gravadores de CDs nos próximos anos.

Os discos CD-R estão em uso a pouco mais de seis anos. O tempo estimado de duração das mídias é baseado em testes de envelhecimento acelerado que expõem os discos CD-R a altos níveis de luz, temperatura e umidade, ou seja, são feitas estimativas de duração dos CDs com testes de laboratório.

Para aqueles que usam a mídia CD-R como meio de distribuição de programas e dados, a vida útil desse meio não é tão importante. Por outro lado, aqueles que desejarem usar o CD-R para fins de arquivo permanente devem compreender também que se os discos durarem os estimados cem anos ou mais, a tecnologia exigida para ler os discos, atualmente computadores, sistemas operacionais e drives, certamente estarão obsoletos em menos de vinte anos. Cada tipo de disco CD-R certamente durará mais do que os drives que os tocam ou lêem.

Os CDs baseados cianina( verde ) são mais sensíveis a luz do sol, o que pode encurtar sua vida útil. Os discos baseados em phtalocianina, contrariamente, são menos sensíveis à luz do sol, o que pode aumentar sua vida útil. Na vida real, exposição aos raios solares pode não ser tão danosa quanto o mau manuseio, que pode resultar em arranhões e sujeira na face de leitura e gravação do disco. Em ambos os casos, os discos CD-R podem provar ser mais estáveis por longos períodos de tempo do que os discos produzidos industrialmente, porque a camada reflexiva dourada não está sujeita à corrosão.


A camada reflexiva de alumínio em discos produzidos industrialmente pode se corroer mais facilmente quando exposta ao ar e às impurezas no policarbonato e no próprio alumínio.

Os fabricantes de discos CD-R fazem estudos sobre a expectativa de vida de seus discos usando testes de aceleração do tempo. Os discos são expostos à luz de lâmpadas especiais a várias temperaturas e níveis de umidade e nessas condições são aferidos pelo método BLER (Block Error Rate = Bloco de Taxa de Erro).

O método BLER mede o número de blocos de dados que tenham pelo menos uma ocorrência de erro de dados e é expresso como a taxa de erros por segundo. Entretanto, enquanto alguns fabricantes podem usar o BLER = 50 como o número para o fim da vida, outros podem usar o BLER =50 como metade da vida e por fim BLER = 220 como fim da vida. Há muitas variáveis envolvidas em medir os resultados de tais testes e o método BLER é somente um de tais modos de medida.

Esse tipo de teste em si é afetado por muitos outros fatores, cada um dos quais pode estar dentro dos parâmetros permissíveis, porém que, quando combinados tornam o disco ilegível ou difícil de ler. É muito cedo para avaliar o novo tipo de CD baseado na química "Metalized Azo" (cor azul na superfície de gravação).

Os testes são feitos de várias maneiras por diferentes fabricantes. O equipamento de teste usado pode produzir uma série de resultados variados do mesmo disco. A leitura do disco depende mais do drive de CD-ROM empregado para tocá-lo do que do equipamento usado para testá-lo. Portanto, é fora de propósito comparar os resultados de diferentes fabricantes que usaram método diferentes para testar e avaliar os seus produtos.

A indústria de CD-R necessita um método de teste que seja comum a todos os fabricantes. Este é um dos objetivos do Subcomitê de Compatibilidade Física do CD-R da Associação da Tecnologia de Arquivo de Armazenamento Ótico (OSTA-Optical Storage Technology Association).


Os membros deste Subcomitê estão trabalhando juntos para estabelecer um conjunto de parâmetros aceitável por todas as partes e aplicável a todos os produtos. O comitê deve também determinar que tipo de equipamento de teste que deve ser usado e como o equipamento de teste deve ser calibrado. Isto não é um tarefa fácil, dado à complexidade dos meios de fabricação e gravação, a escala infinitesimal das propriedades físicas e os cálculos sofisticados necessários para avaliar a qualidade de um disco.

Outro problema em discussão pelo comitê é o que fazer com os resultados do teste. A medida que um CD-R entra na corrente do mercado como um estouro, novos usuários da tecnologia perguntarão quais mídias funcionam melhor em qual gravador e que drives podem melhor ler os discos gravados com maior freqüência. Os fabricantes, contudo, podem achar não ser prudente publicar os resultados dos testes de CD-R. Os procedimentos de testes, parâmetros e equipamentos usados para avaliar produtos CD-R não são tão simples como aqueles usados, digamos, para avaliar impressoras a laser. Os resultados dos testes exigem cuidadosa interpretação.

Como cuidar dos discos CD-R (e como não cuidar)

Os discos CD-R, gravados ou em branco, são suscetíveis a danos por excesso de luz, temperatura e umidade. Devem ser guardados em lugar fresco, seco, escuro - preferivelmente a 86 graus Fahrenheit (30 graus centígrados) ou menos, à umidade de aproximadamente 40% .Estes números podem variar de acordo com o fabricante. Como regra geral, não é aconselhável deixar seus discos CD-R por grandes períodos em condições ambientais desfavoráveis como o porta-luvas de um carro no verão do Rio de Janeiro. Um teste foi feito com um CD deixado por diversos meses nessas condições, o disco mostrou alguma degradação na qualidade, quando testado num analisador de disco, porém, não foi notada diferença na performance do disco ao ser rodado num toca discos laser (CD-áudio).

IMPORTANTE:

Arranhões e poeira são prejudiciais aos dados de um CD-R. Os discos são feitos de policarbonato rígido e agüentarão uma série de abusos. A maioria dos aranhões, marca dedos e poeira sobre a face do disco podem ser facilmente compensados por um sofisticado algoritmo interno de correção de erro. É muito mais fácil danificar qualquer tipo de disco compacto do lado da etiqueta do que do lado de dados porque a camada de dados é somente protegida pela etiqueta e uma fina camada de laquê. Um arranhão do lado da etiqueta pode destruir milhares de "bytes". Mesmo assim, a vida de seus discos CD-R é uma função direta da maneira de como você os trata. Segurar os discos pela suas bordas e evitar deixá-los espalhados pela mesa ou empilhados. Armazene seus discos em suas caixas protetoras ou em arquivos próprios.

Limpando o disco CD-R

Se for necessário limpar os discos, use somente água e um pano macio ou uma solução comercial para limpeza de disco. Os solventes podem obscurecer o policarbonato e penetrar a camada protetora de laquê no lado da etiqueta do disco. Quando usar um pano para limpar o disco, limpe sempre numa linha reta do centro para periferia do disco. Nunca limpe o disco de maneira circular, pois os arranhões em forma circular obscurecerão mais dados do que aqueles que atravessam a trilha espiral em angulo reto. Se por alguma razão for necessário recuperar um CD com arranhões, existem produtos no mercado específicos para esse tipo de problema. O ideal é evitar que o CD seja danificado.

Sempre esteja absolutamente seguro de que os discos estão secos ao serem inseridos no gravador ou leitora de CD. Se os discos a serem gravados tiverem recentemente sido expostos a extremo calor ou frio, sua temperatura afetará a ação de gravar ou ler o disco. Sempre deixe o disco alcançar sua temperatura normal antes de tentar gravá-lo ou lê-lo.

COMO RECUPERAR SEUS CD'S

Não há companheiro maior do que aquela “coletânea de sucessos” em MP3 feita em casa. Aquela mesma que reúne o que há de melhor na discoteca pessoal e que acumula as funções de desestressar o ouvinte, proteger a integridade física dos CDs originais, evitar os porta-CDs e manter um back-up dos discos que, às vezes, são a única lembrança dos originais. Mas o estresse vem em dobro quando o leitor de CDs se recusa a tocar os arquivos de músicas. Ou seja, adeus coletânea.

Os motivos da perda das informações são diversos. Desde arranhões, mofo e descascamento da camada refletora da mídia até o fim da vida útil do disco, que muitas vezes não dura mais que seis meses, embora devesse servir sem defeitos por 100 ou mais, pelo menos pelo que dizem os fabricantes. Na realidade, um disco gravável tem em média cinco anos de vida se for bem-cuidado e, principalmente, se a mídia for de boa qualidade.

Para identificar uma boa mídia, a primeira característica é o preço. No caso dos CDs graváveis, o barato muitas vezes sai caro. Isso porque discos vendidos “no pino”, ou seja, em pacotes de 50 ou 100 unidades, por menos de R$ 1 por mídia, são descartáveis. Feitos para atender rápido à demanda do mercado, é como se esses discos fossem sacolas onde o usuário pode armazenar seus dados enquanto não os guarda no armário. Esse tipo de CD geralmente se deteriora em questão de meses, com o problema mais freqüente sendo o desgaste na camada metálica.

O pastor Bruno Montarroyos, 26, foi uma das vítimas dos CDs de baixa qualidade. Ele perdeu dezenas de discos com back-ups de suas bandas preferidas. “Não sei o que era aquilo, talvez mofo. Foram aparecendo uns buracos no CD inteiro”, conta o pastor, que usou pasta de dente para retirar arranhões e até tentou passar verniz para artes plásticas. Sem sucesso, claro. “Vi na internet um processo para envernizar o disco e aumentar a durabilidade. Passei o spray com verniz, mas acho que não deixei secar direito. Um carro que vendi recentemente foi para o novo dono com um desses discos, que ficou preso no CD player. Como uma radiola de ficha, mas com um único disco”, brinca. Os técnicos recomendam: o uso de vernizes não é recomendado. O composto pode danificar ainda mais o disco.

O segundo fator é a cor da mídia, que é referência ao tipo de material utilizado na camada de gravação. O disco é um sanduíche de duas camadas acrílicas com uma camada de material orgânico na qual são armazenados os dados. Os vários materiais usados no composto, mais o metal utilizado na camada refletora, como alumínio, cobre, prata e ouro, é que dão o tom, a cor e a qualidade da mídia. A olho nu é muito difícil identificar a qualidade do disco, mas softwares como o CD-R Identifier podem ajudar o usuário na hora de escolher que marca de CD-R utilizar e para que tipo de uso ele é mais indicado.

Mas não há escapatória. Chega uma hora em que o disco já não é mais lido, aparecem manchas que insistem em não desaparecerem. Por ser orgânica, a camada de armazenamento se deteriora com facilidade. Suor, umidade, luz e até calor podem causar o desgaste acelerado. Mas ainda há esperança. Programas como o Isobuster lêem o disco mesmo se o Windows não reconhecer a mídia. Outros como o CD Data Rescue chegam a recuperar as informações deletadas em discos considerados perdidos.

Origem do Funk


Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de funk à música com um ritmo mais suave. Posteriormente passaram a denominar assim aquelas com um ritmo mais intenso, agitado, por causa da associação da palavra "funk" com as relações sexuais (a palavra funk também era relacionada ao odor do corpo durante as relações sexuais). Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão para músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto, orientado para frases musicais repetidas (riffs) e principalmente dançante. Funky era um adjetivo típico da língua inglesa para descrever estas qualidades. Nas jam sessions, os músicos costumavam encorajar outros a "apimentar" mais as músicas, dizendo: Now, put some stank (stink/funk) on it!" (algo como "coloque mais 'funk' nisso!"). Num jazz de Mezz Mezzrow dos anos 30, Funky Butt, a palavra já aparecia.

Devido à conotação sexual original, a palavra funk era normalmente considerada indecente. Até o fim dos anos 50 e início dos 60, quando "funk" e "funky" eram cada vez mais usadas no contexto da soul music, as palavras ainda eram consideradas indelicadas e inapropriadas para uso em conversas educadas.

A essência da expressão musical negra norte-americana tem suas raízes nos spirituals, nas canções de trabalho, nos gritos de louvor, no gospel e no blues. Na música mais contemporânea, o gospel, o blues e suas variantes tendem a fundir-se. O funk se torna assim um amálgama do soul, do jazz e do R&B.

James Brown, é o funk como gênero musical.
Somente com as inovações de James Brown e Sly and the Family Stone em fins dos anos 60 é que o funk passou a ser considerado um gênero distinto. Na tradição do R&B, estas bandas bem ensaiadas criaram um estilo instantaneamente reconhecível, repletos de vocais e côros de acompanhamento cativantes. Brown mudou a ênfase rítmica 2:4 do soul tradicional para uma ênfase 1:3, anteriormente associada com a música dos brancos - porém com uma forte presença da seção de metais. Com isto, a batida 1:3 virou marca registrada do funk "tradicional". A gravação de Brown feita em 1965, de seu sucesso Papa's Got a Brand New Bag normalmente é considerada como a que lançou o gênero funk, porém a música Outta Sight, lançada um ano antes, foi claramente um modelo rítmico para "Papa's Got a Brand New Bag."


Anos 70, e atualidade
Nos anos 70, George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic, desenvolveu um tipo de funk mais pesado, influenciado pela psicodelia. As duas bandas tinham músicos em comum, o que as tornou conhecidas como 'Funkadelic-Parliament'. O surgimento do Funkadelic-Parliament deu origem ao chamado P-Funk', que se referia tanto à banda quanto ao subgênero que desenvolveu.

Outros grupos de funk que surgiram nos anos 70 incluem: B.T. Express, Commodores, Earth Wind & Fire, War, Lakeside, Brass Construction, Kool & The Gang, Chic, Fatback, The Gap Band, Zapp, Instant Funk, The Brothers Johnson, Skyy, e músicos/cantores como Rick James, Chaka Khan, Tom Browne, Kurtis Blow (um dos precursores do rap), e os popstars Michael Jackson e Prince.

Nos anos 80 o funk tradicional perdeu um pouco da popularidade nos EUA, à medida em que as bandas se tornavam mais comerciais e a música mais eletrônica. Seus derivados, o rap e o hip hop, porém, começaram a se espalhar, com bandas como Sugarhill Gang e Soulsonic Force. A partir do final dos anos 80, com a disseminação dos samplers, partes de antigos sucessos de funk (principalmente dos vocais de James Brown) começaram a ser copiados para outras músicas pelo novo fenômeno das pistas de dança, a house music.

Nesta época surgiu também algumas derivações do funk como o Miami Bass, DEF, Funk Melody e o Freestyle que também faziam grande uso de samplers e baterias eletrônicas. Tais ritmos se tornaram combustível para os movimentos Break e Hip Hop.

Os anos 80 viram também surgir o chamado funk-metal, uma fusão entre guitarras distorcidas de heavy-metal e a batida do funk, em grupos brancos como Red Hot Chili Peppers e e Faith No More.

No Brasil
Ver artigo principal: Funk carioca.
No Brasil, o Funk popularizou-se com os "bailes da pesada" organizados pelos djs Big Boy e Ademir Lemos nos anos 70, no Canecão, com a popularização de alguns artistas como Tony Tornado. Na época a música era conhecida como soul, shaft ou soul-funk, derivando depois para simplesmente funk. Os bailes eram conhecidos como "bailes black".

No final dos anos 70 os bailes entraram em decadência, mas sobreviveram no anonimato, longe da mídia nos chamados bailes funk do subúbrio carioca, comandados pelas equipes de som e seus djs. Um dos grandes nomes da época era Wanderley Pimentel, o DJ Maks Peu.

Em meados dos anos 80 o funk volta a ter alguma projeção na mídia, com programas de rádio e TV independentes, em horários alugados. Até aquela época os bailes funk tocavam apenas música americana, e os freqüentadores dos bailes cantavam, em coro, versões em português, geralmente com palavrões, deboche e referência à violência. Surgiu então o famoso "É o bicho! É o bicho! Tá legal! Tá Legal". Em 1988, Hermano Vianna, antropólogo, publica O Mundo Funk Carioca, relatando o cotidiano dos bailes funks do subúrbio, explicando até a origem do refrão "é o bicho!".

A dança Break também marcou época nos bailes funk dos anos 80.

A música tocada nos bailes era conhecida como funk genericamente, mas se identificavam principalmente o Miami Bass e o Freestyle. O Miami Bass, era repleto de letras com palavrões e insinuações eróticas. Ironicamente, a maioria dos frequëntadores de bailes funk não entendia as letras em inglês, mas adaptavam, pelo ritmo e som aproximado das palavras, refrões tão ou mais chulos e obscenos que os originais. Um dos grupos de maior sucesso foi, sem dúvida, o Two Live Crew.

O funk era conhecido também como balanço, provavelmente devido ao modo de dançar balançando o corpo. Porém, Hermano Vianna, durante seu trabalho de campo, dá uma bateria eletrônica para DJ Marlboro ("É como dar um rifle a um chefe indígena", brincou Gilberto Velho, antropólogo que orientava a pesquisa de Hermano). Marlboro então, entusiasmado com o projeto, junta-se com Ademir Lemos, Cidinho Cambalhota e outros promotores de bailes e lança o LP Funk Brasil, com músicas em português, em 1989.

Até então, havia uma discriminação, o funk era visto como um ritmo que simbolizava o estilo de vida de favelados, enquanto outros ritmos dançantes eram admitidos, como a chamada house music. O Funk populariza-se e algumas discotecas freqüentadas pela classe média passam a tocá-lo e até a fazer noites só com o ritmo. Com essa aceitação, surgem algumas remixagens de músicas criando o funk house.

A partir daí a história começa a mudar, com muitas equipes de som, e o próprio DJ Marlboro lançando novos lps com músicas em português. Paralelamente, o Brasil batiza um ramo do Freestyle romântico como Funk Melody, que no início dos anos 90 fez sucesso com as estrelas Stevie B. e Tony Garcia (na verdade um produtor de discos de Freestyle). Surge então o Funk Melody nacional com letras em português, em geral traduções de músicas americanas.

Em meados dos anos 90, há uma pequena reviravolta no mundo Funk, com as equipes de som promovendo festivais nas favelas onde havia bailes, e lançando em discos as gravações lá realizadas. A extina rádio RPC (FM 100,5 Mhz) foi em grande parte responsável pela expansão e popularização do ritmo. Divulgou os albuns Rap Brasil, Rap Brasil 2 e Rap Brasil 3, ajudando a promover carreiras que seguem até hoje.

Assim surgem uma série de MCs cantando funk nacional, agora também utilizando o nome rap, embora em menor escala, já que o termo funk já estava consolidada após tantos anos de uso.

No final dos anos 90, com a facilidade de gravação de CDs, a sociedade carioca começa a ser invadida pelo chamado proibidão, uma vertente, cujas letras são apologias explícitas ao uso de drogas, a traficantes, ao banditismo, a facções criminosas e ao crime em geral. Na verdade, os proibidões já existiam antes, mas sua audiência era restrita às favelas. Com o barateamento da gravação de CDs, as cópias de discos de proibidão passaram a ser divulgadas.

Paralelamente a isso, em Sâo Paulo, desde os anos 80 havia uma outra vertente do funk, mais identificada como rap, que organizava seus bailes na periferia, alguns ao ar livre, onde predominava o estilo rap de protesto e contestação, embora alguns grupos como Sampa Crew estivessem mais para o estilo Miami Bass. Podia-se identificar então o funk carioca como sendo a versão nacional do Miami Bass e o rap de São Paulo como sendo a versão nacional do rap de Nova York.

Realmente o funk com o ritmo Miami Bass também ficou conhecido no Brasil como funk carioca, evidentemente não no Rio de Janeiro onde é conhecido apenas como funk.

Programas dedicados ao Funk
Som na Caixa: programa independente de TV, produzido pelas equipes de som do Rio de Janeiro. Apresentado por Monsieur Limá, durante os anos 80 e 90. Apresentado na Tv Corcovado.
Top Mix: programa apresentado pelo DJ Marlboro na Rádio Manchete, entre 1988 e 1990.
'Big Mix: sucessor do Top Mix, quando DJ Marlboro saiu da Manchete levando seu programa.
'Ritmos de Boate: Programa apresentado pela rádio Mundial AM do Rio de Janeiro, e marcou época nos anos 80.


Melôs
As músicas americanas tocadas nos rádios eram costumeiramente rebatizadas com nomes em português que se referiam a trechos da melodia ou de partes do título ou das letras, traduzidas para o português ou adaptadas para o português conforme a pronúncia dos sons em inglês. Os nomes das músicas eram ignorados e em seu lugar ficava o nome de batismo, com a palavra "melô", aférese de "melodia".

Assim surgiram:

Melô da Verdade (Sending All My Love)
Melô da Verdade 2 (You´re My One And Only - True Love)
Melô da Mulher Feia (Do Wah Did)
Melô do Neném (Chain Gang)
Melô do Poder (Catch Me I´m Falling)
Melô da Princesinha (Bleeding Heart)
Melô da Princesinha 2 (Falling Slowly)
Melô da Mimosa (Take Me In Your Arms)
Melô da Primavera (Spring Love)
Melô do Pare (Party Your body)
Melô do Príncipe (Just Another Lover)
Melô do Ravioli (I`ll Be All You Ever Need)
Melô do Anjinho (How Can We Be Wrong)
Melô da Dengosa (So Tell Me Tell Me)
E muitas outras…

Equipes de Som:
Furacão 2000
Cash Box
Super Quente
Equipe 89
Live
Soul Grand Prix
Inflamasom
Jet Black
Espião
Top Sol
Studio Black
E muitas outras...


Charme
Ritmo irmão do funk, basicamente Rhythm And Blues, também faz sucesso nas periferias cariocas, sendo que ao contrário do funk, seus bailes são menos tumultuados e as pessoas costumam ir vestidas em trajes sociais.

OS MANDAMENTOS DA CERVEJA



São mais de 150 tipos de cervejas fabricadas
em diversos países pelo mundo inteiro



Quem pensava que para se beber uma boa cerveja não necessitava obedecer a certas regras se enganou. Como o vinho, um prazeroso gole de cerveja depende de alguns fatores que nem todos seus apreciadores conhecem. Para não deixar você por fora desse gostoso mundo, o Taste preparou dez lições fundamentais de como deliciar essa milenar bebida cultivando sempre seu melhor sabor e qualidade. Saúde!

1- As cervejas do tipo pilsen (tradicional) saem prontas da cervejaria. Portanto, não precisam de envelhecimento. Quanto mais cedo consumí-las melhor. Essas cervejas duram em média 90 dias.

2- Toda cerveja deve ser guardada em pé, em lugar fresco e sem sol, para evitar oxidação prematura.

3- Depois de gelada a cerveja deve ser consumida. Nunca descongelar e voltar à geladeira.

4- A cerveja deve resfriar na geladeira sem pressa. Não a coloque no freezer, pois a violência do congelamento prejudica a bebida.

5- A temperatura ideal para beber as do tipo pilsen é entre 4 e 6 graus. As temperaturas muito baixas prejudicam a formação de espuma e amortece as papilas degustativas.

6- Copos e canecas de cristal são os ideais, pois mantém melhor a espuma e a temperatura.

7- Resíduos de gordura no copo são fatais para a bebida, acabando com o colarinho e liberando o gás carbônico, o que deixa o líquido choco.

8- Dois dedos de espuma são o ideal para reter o aroma e evitar a liberação de gás carbônico.

9- A espuma revela a persistência e o bom estado da cerveja. Para aproveitá-la melhor, sirva derramando uma dose. Depois, espere baixar o colarinho. Em seguida, incline o copo até uns 45 graus, despejando o líquido devagar enquanto o colarinho sobe.

10- Cerveja faz bem à saúde. Com 90% de água, a bebida hidrata o corpo e, devido sua baixa graduação alcoólica, reativa o metabolismo. Além disso, é rica em vitaminas, carboidratos, proteínas e aminoácidos. Mas lembre-se, beba sempre com moderação.

Razões para Servir Álcool no Trabalho



1. É um incentivo para aparecer no trabalho.
2. Reduz o stress.
3. Gera comunicações mais honestas.
4. Reduz reclamações sobre salários baixos.
5. Reduz as folgas, porque você pode trabalhar de ressaca.
6. Os empregados dizem ao gerente o que eles realmente pensam, não o que eles querem ouvir.
7. Reduz custos de aquecimento no inverno.
8. Encoraja o rodízio de carros.
9. Elimina as férias, porque as pessoas vão preferir trabalhar.
10.Os empregados parecem mais bonitos.
11. A comida do refeitório tem um gosto melhor.
12. É mais provável que o chefe dê aumento quando estiver bêbado.
13. Negociações de salário são mais lucrativas.
14. De repente, arrotar durante uma reunião não é tão embaraçoso.
15. Empregados trabalham até mais tarde porque não têm necessidade de happy hour no bar.
16. Todo mundo fica mais aberto às suas idéias.
17. Todo mundo concorda que o trabalho fica melhor depois de uns dois drinques.
18. Elimina a necessidade do empregado ficar bêbado na sua hora de almoço.
19. Aumentam as chances de ver sua chefe pelada.
20. Os empregados não precisam mais de café para curar bebedeira.
21. Sentar na máquina de xerox não vai mais ser considerado estranho.
22. Balbuciar e resmungar incoerentemente será uma linguagem comum.

O Alterocopista


1o. Estágio - Normal
Você começa a beber, aquilo desce gostoso, provocando alguma lacrimejação e sorriso fácil. Fica sociável e alegre. Conta algumas piadinhas pra "relaxar o ambiente".

2o. Estágio - Sábio
Com mais alguns goles, se torna o cara mais inteligente do local, domina praticamente todos os assuntos, e discute como se fosse o "rei da cocada preta ". . . Conhece tudo.

3o. Estágio - O comedor
Esse é o estágio Allain Delon. Você começa a se achar o cara mais lindo e gostoso do lugar.Todas as minas começam a dar bola !! Até mesmo as que não olham, pois estas só estão fazendo charme pra chamar sua atenção, estão dando uma de difícil" !

4o. Estágio - Ilusório
Alguma coisa diferente começa a acontecer com as pessoas do sexo feminino ! Começam a ficar mais bonitas e chamativas. É incrível... Todas ficam lindas!!! Rugas , espinhas e quilos a mais somem, grau de parentesco, bafo, chatice, vai tudo por água abaixo . . .


5o. Estágio - Pitbull
Estágio Myke Tyson. Após perceber que você se tornou o bonitão do local, é necessário demarcar o território de atuação. É quando você se torna o cara mais forte do mundo , bate em todos e ninguém pode com você! Em boates dá ombradas de propósito e bate cinza lá de cima do camarote na cabeça dos outros ...

6o. Estágio - O Rico
Você se torna o cara mais rico do mundo. Começa a pagar bebida pra todo mundo, afinal de contas todos viram seu amigo, e você começa a marcar festas e churrascos na sua casa, é uma bondade só.

7o. Estágio - homem-invisível
Estágio homem-invisível. Esse é o pior de todos. Você faz um monte de burradas e acha que ninguém ta vendo nada. Derruba copo, quebra garrafa, faz xixi fora da privada de propósito, fica pendurado em todo mundo, conta só piada chata, faz força pra ficar em pé quando já não caiu , olha pra bunda da namorada do seu amigo, mexe com a cunhada, elogia a >sogra, começa a imitar bicha e assim vai ...

8o. Estágio - Desmemoriado
Estágio Amnésia. Após dormir mais de 12 horas nem lembra o que fez no dia anterior ( ou finge não lembrar ), e dependendo do comentário geral da galera, jura que nem saiu de casa ... Esse estágio também provoca "A hora do espanto ! e A hora do Pesadelo! é aquele famoso medo de acordar com algum monstro ou E.T. do seu lado, ativando o Ayrton Senna dentro de você, para puxar o carro rapidinho.!!!

Solucionando Problemas


*Problema 1: Pés frios e molhados .
causa: copo sendo segurado em ângulo incorreto.
Solução: Rode o copo de modo que a extremidade esteja voltada para cima.

*Problema 2: Pés quentes e molhados .
Causa: Você se mijou .
Solução: Vá se secar no banheiro mais próximo.

*Problema 3: Cerveja extremamente pálida e sem gosto.
Causa: O copo está vazio .
Solução: Compre mais uma cerveja.

*Problema 4: A parede a sua frente está cheia de lâmpadas .
Causa: Você caiu de costas no chão
Solução: reposicione seu corpo a 90 graus do solo

*Problema 5: Sua boca está cheia de bitucas de cigarro.
Causa: Você caiu de cara no chão .
Solução : Reposicione seu corpo a 90 graus do solo

*Problema 6: A cerveja esta sem gosto e sua camisa está molhada.
Causa 1: Sua boca não está aberta.
Causa 2: O copo não esta sendo aplicado na parte correta do rosto.
Solução: Vá ao banheiro e treine no espelho

*Problema 7: O chão está se movendo.
Causa: Você está sendo carregado ou arrastado
Solução: Procure saber se estão te levando para outro bar.

*Problema 8: A sala ficou estranhamente escura.
Causa: O bar fechou
Solução: Pergunte ao garçom o endereço de casa

*Problema 9: O motorista do taxi é um elefante cor-de-rosa
Causa: Você bebeu demais
Solução: Peça ao elefante para leva-lo ao hospital mas próximo


*Problema 10: Você está vendo reflexo de caretas num lago .
Causa: Você está tentando vomitar , no vaso sanitário
Solução: Ponha o dedo na garganta

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

MANUAL DO BÊBADO



Introdução

Cap. I - Saia de casa e beba.

Não é de hoje que sempre encontramos na mídia dicas sobre comportamento social, sobre como devemos agir em eventos, badalações, festas,etc. Sem nenhuma excessão, todos sempre martelam no mesmo ponto:

"evite o consumo exagerado de álcool".

Chegaram até a criar, vejam só vocês, a ridícula expressão "beba socialmente".

Ora, o que é beber socialmente? Tomar 2 chopps, 1 dosezinha de whisky? Para que, eu pergunto? Bebida foi feita para descontrair, para animar, e isso não se consegue bebendo socialmente". Se é pra beber 2 chopps, é preferível tomar dois copos de suco de caju com adoçante, que é muito mais gostoso e engorda menos. Afinal, o grau de descontração será o mesmo: zero.

Não caiam nessa roubada de "beber socialmente". Isso é papo de quem não tem caráter e fica inventando coisa pra tentar enganar os de bom coração, como nós. Beba para ficar bêbado. Essa é a idéia central.

Cap. II - Esquentando os motores

Beber, sob hipótese alguma, é desaconselhável. Algumas recomendações, no entanto, são necessárias. Não coma demais antes, durante, ou depois de beber. A comida rouba espaço precioso no seu aparelho digestivo, espaço esse que sempre deve estar reservado para a bebida. Coma apenas para "forrar". Sempre saia com remédios sortidos no bolso. Engov, anti-ácidos e remédios para o fígado em geral, sempre são bem-vindos, pois auxiliam o árduo trabalho do estômago e do fígado. Nunca subestime seu duodeno.

Esse pequeno e notável desconhecido é quem encrenca com a bebida.

É imperativo que não se exagere em leite e derivados quando se vai beber. Acha que é mentira? Bem, depois não diga que eu não avisei.

Sempre misture bebida. Misturas aconselhadas: vinho, vodka e cerveja. Vodka pode ser substituída por whisky ou bacardi. Ou então tome tudo o que puder mesmo. Mas só se estiver bem preparado e tiver lido com atenção essa seção.

Cap. III - O que fazer quando estiver bêbado?

Se vc leu com atenção, e seguiu meus conselhos, não haverá uma noite na qual, por volta de 1:00, 1:30 da manhã, você não esteja bêbado. Considerando que você, inteligente bebum que é, começa a beber no mais tardar às 22:30h. (Isso quando vc vai sair pra noitada, né?)

Você já dança melhor, já fala com mais desenvoltura e começa a ter idéias cada vez mais claras. Você também está mais determinado. Se você esta simplesmente num barzinho com amigos, aproveite para contar piadas e falar coisas que julga serem engraçadas. Dificilmente será reprovado. Isso se seus amigos também forem leitores do manual.

Se por um acaso estiver presente à mesa algum amigo sóbrio que não goste das suas piadas, vc tem 2 alternativas muito boas:

1) se junte a alguém que esteja bêbado e vaie o amigo sóbrio; ou

2) não seja mais amigo de quem fica sóbrio.

A mesma atitude serve se você está em uma festinha na casa de alguém. Apenas controle-se para não quebrar nada que seja caro e nem para dar em cima da mãe do anfitrião.

Agora, se você está em alguma boate, na guerra mesmo, essa é a hora de agir. Muito provavelmente, poucas serão as mulheres do recinto que você não vai encarar. O álcool é o combustível da criatividade e da coragem.

Você está imbatível! Dê preferência a mulheres que estiverem bebendo também, afinal, você quer uma boa companhia! Alguns conselhos são fundamentais para o sucesso da investida:

Evite palavras complicadas, que podem fazer você enrolar a língua.

Encontros consonantais estão proibidos! Evite comer sílabas, fale um pouquinho mais devagar!

Evite também, babar: agüente bravamente E despeje toda a saliva, gradualmente, na hora do beijo, e foda-se a mulher que está com você!

Para ilustrar melhor a importância de se chegar bêbado, compare os trechos desses diálogos verídicos:

(sóbrio)

M: Vc faz o que da vida?

H: Bem, eu sou estudante de direito, faço estágio, me formo no final do semestre...

M: Ah. Que legal.

(bêbado)

M: Vc faz o que da vida?

H: Bem, eu sou cinegrafista profissional, fiz um curso de fotografia submarina mês passado em Búzios e semana que vem estou partindo para Fernando de Noronha para gravar um especial para o Discovery Channel, sobre a vida dos tubarões-martelo...

M: Nossa, que legal!! E eles pagam bem?

H: Claro, e ainda é em dólar! O bom dessa profissão é que você viaja muito e conhece os lugares mais interessantes do mundo... blá blá

M: (olhos brilhando, e sem coragem de contar que leva uma vida pacata):

Ééé...

Óbvio que o segundo diálogo captou muito mais a atenção da mulher.

Sóbrios, estamos propensos a cometer erros e relatar vidas pacatas e desinteressantes. Foi o que fez o homem (H) do primeiro diálogo.

O que importa, aqui, é que bêbado vc está cara de pau e criativo o suficiente para inventar um caô que certamente vai iludir seu alvo. Se vc der o incrível azar de a pessoa com quem conversa conhecer profundamente o assunto que você inventou, não perca tempo, corra antes de ser desmascarado!

Aproveite suas super-habilidades de dança adquiridas com o álcool e não negue uma dança a dois como o forró. O segredo é juntar-se bem ao corpo da mulher, para ela não conseguir ver que vc não sabe dançar, meter a coxa no meio das pernas dela e virar pra lá e pra cá. Se ela falar que não está legal, bote a culpa nela, e fale que ela não sabe dançar. Ela vai acreditar!

Aproveite a sua super-desinibição e fale e faça as maiores sacanagens! Se a mulher estiver no clima, vai tudo ficar fácil. Se não estiver, vai se assustar e vai te deixar sozinho, e vc estará pronto para achar outra que esteja afim!

E, LEMBRE-SE SEMPRE: FOI DE SAIA, TEM QUE LEVAR DEDADA!!

PREFIRA SEMPRE MULHERES DE SAIA!

Cap. IV - Por que dedar?

Porque sim.

Cap. V - O dia seguinte...

Este talvez seja o momento mais difícil para a maioria daqueles que bebem para ficar bêbados. O dia seguinte costuma ser impiedoso, e atormenta nossas cabeças com dores agudas e memórias obscuras e desencontradas. Seu rosto pode até ficar mais inchado que o do Elvis Presley em final de carreira.

Mas ninguém aqui falou que beber era bolinho. É coisa de cara muito macho. Por isso mesmo a quantidade de mulheres e viados que bebem é infinitamente menor que a de homens que bebem. Mas se você leu realmente com atenção este capítulo, seus problemas com o dia seguinte serão bastante amenizados.

Sugiro acordar já tomando um anti-ácido esfervescente. Um banho ajuda bastante, assim como café.

Cap. VI - Considerações finais

BEBA, BEBA E BEBA

"O bar perfeito!"